sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

20ªpostagem:TCC “DESAFIOS DO USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO/ANOS INICIAIS”


QUAL A CONTRIBUIÇÃO DO USO DO COMPUTADOR NA ROTINA DE SALA DE AULA

ALUNOS PESQUISADORES E AUTÔNOMOS
As novas tecnologias não substituem o professor dos anos iniciais, mas modificam algumas de suas funções. Ele transforma-se agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar as informações.
Ele coordena o processo de apresentação dos resultados pelos alunos, questionando os dados apresentados, contextualizando os resultados, adaptando-os para a realidade dos alunos, o educador pode estar mais próximo dos alunos.
Assim sendo, o processo de ensino-aprendizagem ganha um dinamismo, inovação e poder de comunicação até agora pouco utilizados.


19ª postagem:Tcc- “DESAFIOS DO USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO/ANOS INICIAIS”

O presente trabalho aborda sobre o tema desafios do uso de tecnologias digitais na educação nas séries iniciais. Atualmente, a maioria das crianças está em contato com as tecnologias, mudando seus modos de comunicação e de interação. Percebe-se, dessa forma, que o processo de ensino e aprendizagem necessita de inovações e mediações para realmente atingir seus objetivos dentro de uma sociedade em constante mudança.
Nesta perspectiva foi realizado um estudo que enfatiza a utilização da Informática na escola e como esta pode provocar uma revolução educacional, além de fazer com que as instituições de ensino se atualizem adequando-se as exigências destes tempos para não se tornarem obsoletas e em atraso tecnológico.
PROFESSOR DOS ANOS INICIAIS X TECNOLOGIA DIGITAL
Sabemos que estas ferramentas, se bem exploradas terão papel crucial no sucesso de uma revolução educacional que se faz necessária em um mundo de tantas revoluções conceituais seja na tecnologia, assim como no formato das relações institucionais.
O Primeiro ponto de mudança e grande desafio é o aparelhamento das escolas, como salas de informática com disponibilidade de banda larga, equipamentos suficientes para que todos os alunos possam exercitar e aprender os novos conhecimentos, onde poderão entender que a tecnologia existente vai muito além do lúdico, sendo uma arma de eficácia incontestável na busca do saber.
O segundo ponto de mudança e desafio encontra-se na prática educativa, a postura do professor dos anos iniciais, seu posicionamento frente à tecnologia digital em uso na educação. Essas são questões que determinam a eficácia do processo de construção do conhecimento. Processo este em que a interação entre sujeito e objeto se constitui de forma dialética, assim sendo, o que ensina também o aprende. O papel do professor é o mediador para que ocorra a aprendizagem.
O terceiro ponto de mudança ou desafio está ligado diretamente à cultura da comunidade escolar, ao aprender a utilizar os equipamentos que venham a ser disponibilizados com zelo e responsabilidade.
QUAL A CONTRIBUIÇÃO DO USO DO COMPUTADOR NA ROTINA DE SALA DE AULA
Pesquisa junto aos professores dos anos iniciais
Conforme a delimitação do tema e os objetivos definidos no início deste estudo, os professores entrevistados foram escolhidos por trabalharem com os anos iniciais.
Depois de realizada a coleta de dados através de entrevistas individuais, as respostas foram analisadas. Após a análise o estudo foi dividido em quatro enfoques.
O primeiro aborda se os professores realizaram alguma especialização ou curso de informática.
Para os cinco professores entrevistados, um relatou não ter feito curso, um realizou quatro, um dois, um seis e o último professor um curso. Percebe-se que vem crescendo o número de professores que procuraram atualizar-se e apropriar-se de conhecimentos no que diz respeito à tecnologia educacional.
O segundo aponta o tipo e a quantidade de equipamento estão disponíveis na escola em que atua.
Através das respostas pode-se perceber em todas as escolas dos entrevistados possuem equipamento de informática.
O terceiro aborda qual a motivação por trabalhar com equipamentos de informática no exercício de sua função pedagógica.
Através das respostas percebe-se que duas professoras entrevistadas não se sentem motivadas e não gostam de trabalhar com informática, e três entrevistas gostam e acreditam que a utilização da informática auxilia na prática educativa.
O quarto trás a opinião dos professores sobre a ferramenta educacional (uso da informática) contribui para uma melhora no desempenho do ensino e aprendizagem dos seus alunos.
Com as respostas obtidas percebe-se que quatro responderam que sim a utilização da informática contribui para o ensino aprendizagem dos alunos e somente uma das professoras entrevistas respondeu que não, ela vê como perda de tempo.
De acordo com as respostas dos professores, ficou evidenciado que alguns professores sentem-se preparados e gostam de trabalhar informática com seus alunos. Porém ainda há alguns professores que se sentem despreparados, a falta de experiência com as tecnologias digitais e a dificuldade de manejo do computador enquanto motivadores para a resistência apresentada em trabalhar com os alunos em laboratórios de informática.
Na escola em que foi realizada a pesquisa para levantamento de dados há uma coordenadora que atende os alunos, o professor titular não precisa ficar junto. Conforme o relato de uma das entrevistadas não há uma extensão de sala de aula, observam-se práticas em que há apropriação equivocada dos artefatos tecnológicos, utilizando-os como ferramentas para confirmar métodos que não oferecem possibilidade aos alunos de construir conhecimentos significativos, como, por exemplo, usar o computador para copiar textos da internet, sem refletir sobre eles, jogam jogos sem terem objetivos de aprendizagem.
As instituições de ensino precisam pensar em estar instrumentalizando estes educadores para que possam ter mais confiança no momento em que precisarem se valer das tecnologias digitais. Oferecer aos professores dos anos iniciais uma formação de qualidade na área das tecnologias digitais, para que estes possam apropriar-se de informações e aplicá-las com seus alunos.
Conforme Moran (2000), ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial.
A escola precisa superar suas dificuldades e o poder de transformação está na ação de seus profissionais, no sentido de produzir uma educação de qualidade e isso inclui instrução, desenvolvimento de conhecimento e habilidades e formação da cidadania.
Proponho pensar as tecnologias da informática, na escola, em termos de desafios que temos a enfrentar hoje em Educação e como possibilidade de repensarmos as práticas pedagógicas e outros modos de ensinar e aprender conhecimentos.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

18ª Libras

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Como esclarecem Quadros e Karnopp (2004) ao afirmarem que as línguas de sinais são tão complexas quanto outras línguas orais. Muitas vezes as pessoas acham que sabem a língua de sinais porque sinalizam alguns gestos e sinais. Também sobre a importância da inserção do surdo em uma comunidade surda que se dá em razão do convívio e das relações dentro de um mesmo objetivo, Padden e Humphires (2000, p. n5) “... uma comunidade é um sistema social geral, no qual um grupo de pessoas vivem juntas, compartilham metas comuns e partilham certas responsabilidades umas com as outras.” As raizes da história de educação dos surdos é marcada por vários fatores. Eles eram rejeitados pela sociedade, os surdos não podiam casar, eram considerados inferiores e eram isolados em asilos, para que pudessem ser protegidos, eles eram vistos como “anormais” ou “doentes”, poucos reconheciam os sujeitos surdos como cidadãos. Estamos inseridos em uma sociedade onde a cultura baseia-se na comunicação verbal. Não há uma adequação suficiente em instituições de ensino, são poucas ainda as que existem com especialização e mesmo assim não conseguem atender a todos que precisam e às vezes possuem custos muito altos, os professores, nem todos tem formação adequada em todas às áreas a serem contempladas, muitas pessoas buscam e esperam por mais apoio, mais aceitação dentro desta sociedade que procura um modelo de pessoa que não existe, pois cada pessoa é única, possui limitações, interesses próprios, necessidades e personalidade própria. A própria legislação já vem modificando nossos costumes, a inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas, foi um grande passo para isso, a obrigatoriedade na melhor formação dos professores será outro avanço. É importante conhecer a Cultura dos mesmos, através da participação e vivência na comunidade Surda, aceitação da diferença e paciência para integração nela. A escola é um lugar onde uma rede complexa de significados e comportamentos são compartilhados na convivência entre todos. Todos ganharemos com a inclusão, aprenderemos a respeitar, a conviver com as diferenças, aprenderemos a sermos mais afetuosos, deixando de lado um pouco o excesso de individualidade.

17ª Reflexão: Didática e planejamento

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O educador tem um papel muito importante na formação do aluno como agente na sociedade. Estarei eu contribuindo para a formação plena dando cópias de livros, trazendo folhas prontas, há todo um contexto por trás do verdadeiro ensinar. Não preenchendo linhas ou até mesmo realizando cópias faz com que o aluno esteja realmente aprendendo, mas fazendo com que realmente participe das atividades tanto na construção como na execução. A aula terá um verdadeiro significado.O professor precisa ser criativo em avaliar, pois é através dos resultados da avaliação que ele faz um diagnóstico das aulas, bem como ajustes nos conteúdos e estratégias a serem planejadas. Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é escolas burguesas) que ele qualificou de educação bancária, nela, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo e dócil, sua tônica fundamentalmente reside em mudar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador a criatividade. Seu método não visa apenas tornar mais rápida e acessível aprendizado, mas pretende habilitar o educando a ler o mundo trata-se de aprender a ler a realidade, conhecê-la para em seguida poder reescrever essa realidade transformá-la. Nosso papel como educadores não é falar sobre a nossa visão do mundo, ou tentar a impôr, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa. Temos de estar convencidos de que a sua visão do mundo é aquela que se manifesta de forma natural ao ambiente onde o mesmo está inserido. Planejar não é um ato mecânico que se respondem os tais questionamentos “para quê” e “como”, selecionando ferramentas, técnicas para atingir determinado objetivo. O fazer planejamento implica em etapas, sendo fundamental o conhecer os envolvidos na prática, professor e aluno, bem como seu contexto social, possibilidades, vivências. A partir de algumas destas reflexões as ações serão organizadas, executadas e revistas para sempre que necessário sejam reconstruídas. Ao planejar fazermos escolhas, anotações, elencamos prioridades e pesquisamos, por se tratar de algo trabalhoso quando bem fundamentada, encontra-se cada vez mais abandonada ou detendo-se apenas no como fazer. Quando se fala aqui em planejamento espera-se romper com aquele fazer burocrático cheio de planilhas a serem preenchidas com datas, objetivos, estratégias e metas dissociados de um verdadeiro pensar e agir em educação. Só assim se cumprirá o objetivo de planejar tornando este momento um decidir e construir um futuro melhor.

16ª Reflexão: Alfabetização e o letramento

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A alfabetização e o letramento não acontece com o ingresso das crianças na escola, como diz Freire “o ato de aprender a ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo”. Na atualidade nas classes mais populares, há uma grande quantidade de material escrito, anos atrás isso não acontecia, sendo o livro didático escolar muitas vezes um dos primeiros contatos com a escrita. O educador deve sempre levar em consideração o conhecimento prévio de cada indivíduo, desta forma partir do que cada um sabe e oferecer oportunidade de reflexão e prática até chegar a um nível de leitura, escrita e interpretação que nivele a turma, para só então partir para searas mais avançados do saber. Desta forma, é essencial o contato com textos dos mais diferentes tipos e o incentivo à escrita. Isto tudo mediado pelos temas trabalhados e suportado por materiais auxiliares. A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais segundo o texto de Trindade ( 2005 ) Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito? Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita? Pensamos sobre a aquisição da linguagem e seus usos através de vários sistemas representacionais e reconhecemos alguns desses sistemas como "verdadeiros" ou "mais verdadeiros" em determinadas épocas e contextos culturais. Assim, as representações de leitura, escrita e oralidade são construídas a partir de determinadas práticas culturais e estruturas sociais e de acordo com as demandas e necessidades da escola. Para o autor, a representação é produção de sentido através da linguagem, sendo que a linguagem não trabalha como espelho, por não existir uma simples relação de reflexo, imitação ou correspondência um-a-um entre linguagem e mundo cotidiano. Como as representações são noções que se estabelecem discursivamente, instituindo significados, interessa examinar como os discursos são construídos em meio ao uso diário e vivência, por uma política de representação na escola, na vida social, na vida familiar e na vida profissional. Os conceitos presentes no texto, refletidas através da história pedagógica do nosso país, suas bases e pensadores, levam as autoras em linha reta aos questionamentos quanto ao que é verdade em falar/escrever/ler. As inovações diante do que provavelmente seriam positivas para determinado tempo histórico - social. Em uma sociedade marcada pelas diferenças, pela desigualdade e pela complexidade das relações sociais não é tarefa fácil promover interações culturalmente positivas nas salas de aula

15ª Educação de jovens e adultos

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O tema “educação de jovens e adultos” nos remete primordialmente a uma questão de especificidade cultural. O primeiro traço cultural relevante para esses jovens e adultos é a sua condição de excluídos da escola regular. Um segundo ponto a ser mencionado é o fato de que a escola funciona com base em regras específicas e com uma linguagem particular que deve ser conhecida por aqueles que nela estão envolvidos. Por fim, o último elemento diz respeito às possíveis relações entre a cultura e a produção de diferentes modos de funcionamento intelectual, o que se organiza a partir de três formas de compreensão: a que afirma a existência da diferença entre membros de diferentes grupos culturais, a que busca negar a importância da diferença e a que recupera a idéia da diferença em outro plano. (OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nove./ Dez. 1999, n. 12, p. 59-73.)
O trabalho com EJA, sem dúvida é uma conquista social e cidadã, onde pessoas encontram a dignidade, o direito a educação, mesmo que for a do tempo tido como o correto em tenras idades, nunca é tarde para se aprender. O ser humano vive em constante aprendizado, com ideais diferenciados, desde aprimorar conhecimentos a melhorar sua condição profissional, assim como a busca pelo reconhecimento social e a confiança de viver em um mundo supostamente igual a todos. Educadores como Paulo Freire, acreditavam na educação cidadã, mesmo que houvesse grande descrença de muitos, porém nos dias de hoje, já percebemos que este tipo de educação é uma realidade. Podemos verificar que educar e aprender é um processo constante, onde se deve considerar todas as necessidades e variáveis possíveis, inclusive que nossas experiências cotidianas são elementos e ferramentas de sublime utilidade em nosso processo de aprendizagem. Aprendemos que se não considerar o cotidiano e cultura do ambiente onde o educando está inserido não será um aprendizado completo e eficaz. A alfabetização hoje além de um direito cidadão é uma forma de conquistar a dignidade como ser humano, de interagir na sociedade, não considerar esse direito fundamental é como desconsiderar a vida em sociedade e a busca pela justiça social e igualdade entre todos. Em dado momento de nossa história, a alfabetização era utilizada como capital cultural privilegiado, mantendo a grande maioria alijada das decisões e da vida econômica da sociedade, criando os grupos subalternos. Atualmente há o entendimento de que todos têm o direito fundamental à educação, conquistando sua fatia na distribuição desse tipo de moeda cultural e a inclusão na vida econômica da sociedade onde está inserido. Não somente a educação de Jovens e Adultos, como a educação como um todo, representa uma possibilidade que pode contribuir para efetivar um caminho e desenvolvimento a todas as pessoas, sem distinção de idade, raça ou condição social. Planejar esse processo é uma grande responsabilidade social e educacional, cabendo ao professor no seu papel de mediar o conhecimento, ter uma base sólida de formação. Não basta somente capacitação dos alunos para futuras habilitações nas especializações tradicionais. Trata-se de ter em vista a formação destes para o desenvolvimento amplo do ser humano, tanto para o mercado de trabalho, assim como para o viver em sociedade. Na educação de jovens e adultos precisamos contar com profissionais abertos à troca de experiências, abertos a composição de disciplinas, uma vez que no cotidiano elas se apresentam em conjunto. Integrar os alunos à vida escolar, utilizando as experiências deles em sala, fazendo com que possam interagir, respeitando as diferenças sociais, culturais e religiosas.

14ª Questões Étnico-Raciais na educação

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Questões Étnico-Raciais na educação: Sociologia e História:Trabalhar sobre a discriminação racial nas Séries Inicias é ao mesmo tempo um tema indispensável e complexo. Indispensável porque é neste momento que a criança está em formação física, cognitiva e moral, sendo assim, a intervenção pedagógica poderá contribuir para que ela venha conviver nesta sociedade, de múltiplas configurações étnicas, religiosas, culturais, compreendendo essas diferenças e como são produzidas na sociedade.Complexo, pois envolve não somente os preconceitos dos alunos/as, mas também dos próprios professores. Em função disso muitas vezes este tema ou é tratado de forma superficial, enfatizando só o sentimento de consideração por ter o negro contribuído para a construção da ‘nação brasileira’, ou é simplesmente ignorado. Sei que trabalhar com a discriminação é uma tarefa para ser construída todos os dias, pois ela é bem presente e vem sendo construída na sociedade e é nosso papel instruir nossos alunos a respeitarem raças, etnias e culturas diferentes.

13ª Aprendendo a argumentar

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Um argumento é a justificação de uma idéia, opinião, concepção, tese. Argumentar é dar razões para se pensar algo ou agir de um determinado modo. Quando argumentamos nós queremos convencer alguém de que nossas idéias ou nossa forma de agir são corretas, ou que as idéias e as formas de agir de outra pessoa são ou não corretas.É preciso distinguir o argumento da mera explicação.

12ª Educação de Pessoas com necessidades Educacionais Especiais

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http://peadportifolio164255.blogspot.com/2009/07/inclusao.html

Realizando um Dossiê ( Inclusão) pude compreender melhor o quanto é importante nos apropriarmos de informações diversas sobre vários tipos de Necessidades Especiais bem como a importância de termos um olhar diferenciado sobre o aluno(a) procurando oferecer a ele(a) meios , recursos, para que ele possa progressivamente apropriar-se de saberes, e que através de trocas suas relações afetivas venham a ampliar-se e que esta interação com o outro venha contribuir para o seu desenvolvimento cognitivo. Todos ganham com a inclusão, aprendemos a respeitar, a conviver com as diferenças, aprendemos ser mais afetuosos, esquecemos da individualidade.
Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos.Todos os indivíduos portadores de necessidades especiais devem ter garantido o seu direito de acesso e permanência no ensino regular, possibilitando, assim, uma vida independente e uma postura critica perante os fatos ocorridos no cotidiano. Em contrapartida o aluno que não é portador de necessidade especial terá a oportunidade, desde cedo, de conviver com as diferenças e desta maneira aceitá-las e, sobretudo respeitá-las. O conceito de deficiência não pode ser confundido com o de incapacidade, cada sujeito tem o seu ritmo próprio de aprendizagem. Não se pode aceitar que uma criança com deficiência seja simplesmente colocada no mesmo espaço que as demais, sem que a escola se preocupe em atender suas necessidades educacionais especiais. Ao mesmo tempo em que freqüentam a classe comum, os alunos têm direito a um apoio pedagógico especializado, em outro horário. Têm direito, também, aos recursos materiais e pedagógicos para facilitar e garantir o aprendizado do currículo escolar.
Um exemplo de que é possível incluir um aluno com AEE, temos uma aluna com DM, ela era copista, não produzia nada sozinha, aos poucos foi criando autonomia, agora lê e escreve pequenas frases, isso foi um grande avanço, penso que incluir um aluno de Inclusão é isso, é fazer com que ele se torne atuante em sala de aula, é cobrar, é fazer com que toda a turma aprenda com as diferenças, o professor tem um papel fundamental neste processo de aprendizagem.

11ª Escola cultura e sociedade

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Sei que não há uma valorização do Magistério, e também que a profissão docente não é nada fácil. Entrei para o curso de Pedagogia pois esta profissão sempre me fascinou. O poder que o professor exerce em sua turma, o fascínio, o carinho, a admiração que os alunos demonstram por seu mestre. Estou trabalhando com educação aproximadamente dez anos, a cada ano me deparo com novos desafios, cabeças diferentes, objetivos e metas a serem traçados.
Na medida em que um dos objetivos do professor é criar condições que possibilitem a aprendizagem de conhecimentos pelos alunos, num contexto de interação com eles, a gestão da matéria torna-se um verdadeiro desafio pedagógico. ( TARDIF, 2003 ).

Concordo, é um desafio planejar e traçar objetivos para uma mesma turma em etapas e desenvolvimento cognitivo diferente, como fazer com que todos aprendam de forma significativa? Como envolve-los pelo o assunto trabalhado e que tenham mais autonomia? O professor precisa motivar a turma antes de abordar o assunto, pois a motivação desperta a curiosidade o interesse sobre o tema, procurar despertar neles a curiosidade em aprender. Quando o assunto for abordado eles olharão com outros olhos. Precisamos dominar bem a matéria a ser trabalhada, adapta-la conforme a realidade dos alunos para que eles possam ter uma boa compreensão.
O problema principal do trabalho docente consiste em interagir com alunos que são todos diferentes uns dos outros e, ao mesmo tempo, em atingir objetivos próprios a uma organização de massa baseada em padrões gerais. Embora trabalhe em grupos, o professor deve agir sobre os indivíduos (Messeing et alli, 1995, TARDIF, Maurice 2003).
Um profissional do ensino, guiado por uma ética do trabalho é confrontado diariamente com problemas para os quais não existem receitas prontas. Trabalhamos com vidas, o que diferencia das outras profissões, aumentando ainda mais nossa responsabilidade em educar com seriedade, preparando este para atuar em uma sociedade competitiva, onde possa exercer seu direito como cidadão atuante e crítico.

10ª Desafios na relação professor-aluno

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Segundo Erickson, desenvolver relacionamentos íntimos é uma tarefa crucial para um adulto jovem, onde, tradicionalmente é neste período que as pessoas formam relacionamentos que podem se estender pela maior parte de suas vidas, baseados em amizade, amor, sexualidade e intimidade. Nesta fase é comum uma necessidade de se pertencer, firmar um relacionamento estável, íntimo e amoroso, motivando o comportamento humano, a qual afeta a mente, o corpo e o estado de espírito.
O que também acarretou muito esta mudança desenfreada de personalidade do adulto jovem foi a mídia. Ela impõe padrões, desperta desejo e busca desde a adolescência uma “cultuação” com o corpo, consumismo e preconceitos baseados em moldes sociais, que refletem muito na personalidade de nossos jovens. Adolescentes que a cada dia amadurecem mais cedo serão, aqueles adultos jovens, que não concluirão por inteiro suas etapas em sua fase. Jovens bulêmicas, que apenas pensam em satisfazer uma aquisição de um padrão estético perfeito, jovens que começam a trabalhar desde cedo, sem preocupação de adquirir uma posição na sociedade, mas apenas ter condições de financiar uma estética, padrão de beleza e de moda. Outro fator que tem mostrado muitos aspectos que desencadearam mudanças bruscas na personalidade dos adultos jovens é o uso de drogas, álcool e direção perigosa. O desejo de mostrar uma posição de força e capacidade incondicional, que levam apenas a uma triste realidade, muitas vezes sem volta. O fato é que sem rumo em sua vida, sem conseguir suprir seus desejos íntimos de estabilidade emocional, afetivo e sexual, o jovem transfere impulsos para outros mecanismos, como uma forma de defesa e de estornar estes desejos reprimidos.
Não é que o jovem de hoje, não possua mais aquela personalidade de necessitar de intimidade e estabilidade emocional, mas sim a sociedade colocou obstáculos para que ele consiga suprir suas necessidades. As cobranças são variáveis, desde da parte econômica, onde o jovem precisa trabalhar para ajudar os pais e não consegue adquirir sua própria independência, devido a falta de condições e estabilidades sociais em que vivemos, ou trabalha desde cedo, mas apenas consegue manter o padrão imposto pela sociedade capitalista e consumista a qual estamos submetidos, não conseguindo estabilizar-se entre a independência e a responsabilidade econômica, precisando ainda do apoio da família para ampará-lo materialmente.
O fato é que o jovem de hoje, é um reflexo da nossa sociedade. Ele está reprimindo seus desejos, para atender os padrões sociais. Os adolescentes estão amadurecendo mais cedo, mas nossos adultos estão amadurecendo mais tarde, como uma forma de resgate das fases que foram deixadas de lado na adolescência. O jovem tem deixado de lado o desejo de intimidade e de estabilidade de relação emocional, não por não querer, mas pelo não conseguir, devido às cobranças impostas pela sociedade. O reflexo disso tem desencadeado muitos transtornos em sua personalidade, em sua conduta, criando uma postura diferenciada do que de fato ele deveria possuir conforme a fase em que está estabelecido.
A escola tem um papel importante na educação do jovem adulto pois o trabalho com a diversidade de informações como uso de drogas, gravidez, doenças entre outros assuntos, são importantes como base na tomada de decisões. Sabemos que em muitas famílias não são falados esses assuntos por vergonha ou tabu. Ficando o jovem sem informações necessárias para a tomada de decisões, e também fica mais vulnerável em tomar caminhos errados seguindo influencias negativas. Minha escola está implantando a sétima-série, este ano recebemos um aluno de outra escola ( ele havia aprontado horrores lá, desde desrespeito e agressão ao uso de drogas), a mãe esteve em nossa escola para explicar toda situação, a mãe toma anti-depressivos fortíssimos, o pai consome álcool e agride a mãe, o aluno não tem um referencial( família), como pode os professores ajuda-lo? É bastante difícil, ele quando conversa com a gente parece que está entendendo tudo, que irá mudar de comportamento. Transformações da convivência, é constantemente aprender com elas, aceitar e conviver com as diferenças, pois é muitas vezes por elas que temos maiores aprendizagens. Também há conflitos típicos nas reuniões em minha escola, para decidirmos algo o grupo entra em atritos, geralmente são coisas simples de resolver e é complicada pela maioria.

9ª Reflexão: Gestão escolar

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Democracia onde consiste em uma forma de organização da vida em sociedade que pressupõe participação e autonomia na educação com poderes reconhecidos na tomada de decisões onde professores, juntamente com os pais e funcionários vem construindo a gestão democrática na escola.
Na atualidade os processos de descentralização da gestão escolar representa uma das mais importantes tendencias dos recursos educacionais, processos que estão contribuindo para construção de uma escola democrática.
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica, e visa romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do processo e do produto do trabalho dos educadores. (VIEGA, 1997, p. 18).
Diante da idéia de Viega (1997) podemos entender gestão democrática como um processo político através do qual as pessoas na escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola. Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões. Outro fator importante para a sustentabilidade da escola é que a relação entre as pessoas é uma relação horizontal, ou seja, uma relação entre iguais.
É importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas precisa-se dialogar com os que pensam diferentes, e juntos, negociar. Para NAVARRO (2004, p.13) a gestão democrática implica a efetivação de novos processos de organização e gestão baseados numa dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão.
A consciência e a prática democrática precisam ser exercidas dentro da Escola, a fim de que toda sociedade possa saber colocar em prática sua cidadania de forma consciente, intervindo na realidade em que se vive, e assim transformá-la. A gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional.
É importante que as escolas implementem alguns mecanismos de participação, tais como: conselhos de classe participativos, grêmios estudantis e conselhos escolares, o que vai ao encontro do que foi estabelecido no Eixo III da I Conferência Municipal de Educação. Pois, todos estes instauram uma dinâmica que se efetiva como um processo de aprendizado político fundamental para construção de uma cultura de participação e de gestão democrática na escola e, conseqüentemente, para a instituição de uma nova cultura escolar.
A seguir serão apresentadas algumas estruturas que favorecem a gestão democrática nas escolas públicas municipais incluindo Círculo de Pais e Mestres, Conselho Administrativo Pedagógico, Conselho de Classe Participativo, Grêmios Estudantis, Conselhos Escolares, Escola Aberta.
O círculo de Pais e Mestres (C.P.M) tem como objetivo contribuir com o processo educacional e a integração família-escola-comunidade. Representa uma tentativa de participação da família e da comunidade nos processos educativos que envolvem as crianças especialmente em sua vida escolar. Como a escola não tem autonomia de movimentar recursos financeiros diretamente, é através do C.P. M que recebe repasses do FNDE/MEC, Convênio com a Prefeitura Municipal e também por meio de contribuições espontâneas, eventos e promoções, projetos e doações de terceiros.
Neste sentido, não basta estatuir normas formais para democratizar a gestão da escola, é preciso democratizar as práticas de toda a comunidade escolar, e para tal, é preciso encarar a democracia como um princípio ético-político que necessita ser cultivado em todos os espaços de relações sociais. Estamos construindo uma escola democrática, sabemos que estamos dando nossos primeiros passos rumo a uma nova escola onde a tomada de decisão é descentralizada e participativa.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

8ª Reflexão

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/05/como-fazer-um-filme.html
http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/04/seleo-classificao-funcionamento-e.html

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/04/linha-do-tempo-histria-da-informtica.html

Adorei a interdisciplina de informática, aprendemos a fazer linha do tempo a analisar softwares educacional segundo Lucena, é todo aquele que possa ser usado para algum objetivo educacional, pedagogicamente defensável por professores e alunos, qualquer que seja a natureza e a finalidade para a qual tenha sido criado. Entretanto para que um software seja utilizado com finalidade educacional, qualidade, interface e pertinência pedagógica necessitam ser avaliados.
Como avanço tecnologico é imprescindível que o professor faça cursos de especialização na área da informática educativa, para que suas alunas tornem-se diferencias e atrativas aos alunos, onde o aluno irá a prender de uma forma lúdica.

7ª Reflexão

http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5702533990994270364&postID=2455979178184528488
http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5702533990994270364&postID=6473201878246695154

Na interdisciplina de Ciências, aprendemos como é importante analisar, comparar as produções para posteriormente discuti-las em grupos.
Como menciona o autor Russel, a história da ciência pode, alertar-nos para diferentes formas de ver e explicar o mundo. Podemos procurar, na história, representações alternativas às explicações científicas válidas atualmente e, assim, tomarmo-nos atentos para formas alternativas de pensamento de nossos alunos.
Muitas vezes é colocado aos alunos conteúdos, onde eles não demonstram nenhum interesse.Cabe a nós educadores buscar alternativas de investigação prévias junto a nossos alunos, para que juntos possamos buscar respostas a tantas questões que surgem no dia-a-dia de sala de aula.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

6ª Reflexão do Blog semestre 4,5 e 6

http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5702533990994270364&postID=5087164676469694804

http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5702533990994270364&postID=5798189081411718004
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Trabalhamos um texto ao qual gostei bastante: Do acaso à intenção em Estudos Sociais, o planejamento em estudos sociais, mais do que em qualquer outra área de conhecimento, deve ser flexível, para incorporar, em seu processo, não apenas o imprevisto daquilo que pode ser encontrado no caminho singular de cada aluno, das perguntas que cada um elabora, das formulações diferenciadas daquilo que havíamos imaginado, já que a diversidade do funcionamento humano está implícita no processo. Mas, esse planejamento deverá ser, por princípio, flexível e aberto, porque deve incorporar a dinâmica sociocultural do processo histórico, da história presente, que se mostra no dia-a-dia, inundando-o de informações, muitas vezes confusas.
À escola cabe dar conta de elaborar, de implementar uma leitura crítica, de tornar esse presente mais claro, de instrumentalizar progressivamente os alunos com ferramentas necessárias para compreender e se posicionar diante dessa complexidade.
Recordamos nosso momento como estudante, professores, forma de ensinar, lembrei que na época não havia os recursos tecnológicos que hoje tem, antes os recursos eram quadro e giz, mas as aulas eram alegres e gostosas a professora atraia nossa atenção. Motivar os alunos para aprender depende da maneira que professor trabalha, como ele atrai a atenção da turma.
A rotina pode variar em algumas atividades, mas há uma repetição de diversas situações como a hora da higiene e merenda, brinquedo livre e escovação. “A repetição de certos enquadres, de certas ações, de determinadas práticas dá estabilidade aos sujeitos. Saber que depois de determinada tarefa ocorrerá outra dá um certo sossego às pessoas, sejam elas grandes ou pequenas”. Unindo as idéias: se uma criança consegue antecipar as situações na escola ela ficará menos ansiosa e conseguirá aproveitar melhor todos os momentos. Ao observar o cartão de saída, ela saberá que retornará para casa permanecendo com mais tranqüilidade na escola.
A rotina auxilia a criança a se localizar no tempo e os cartões de rotina facilitam essa aprendizagem, pois a rotina passa a ser visualizada pelas crianças e não fica apenas no conhecimento do professor.
Não podemos repetir modelos para fazer com que esses conteúdos curriculares fiquem parecidos com os que já trabalhávamos ao tratarmos da História e das contribuições culturais comumente estudadas é um caminho fácil e perigosíssimo. São temas diferentes e sua abordagem necessariamente deve ser diferenciada.
Nossos alunos certamente terão muito a dizer, mas devemos ter um imenso cuidado com o senso comum, que pode surgir tanto para desvalorizar como para criar mitos – os quais, ao se desfazerem, redobrarão o peso da desilusão e do desgaste da auto-estima. Trata-se de um equilíbrio delicado entre o resgate de uma História que deverá servir para elevar o orgulho de pertencer a ela e a valorização de posturas estreitas que tendem a criar esquemas explicativos maniqueístas.
Enfim, fica sempre a questão central: como e o que introduzir a respeito desses temas (História da África, dos africanos no Brasil) em nossos currículos escolares?
Em primeiro lugar, é fundamental formar-se, atualizar-se nos temas, e não partir do pouco que se sabe para ocupar um lugar que nunca esteve ocupado. Temos a responsabilidade de tratar com muito profissionalismo esses conteúdos. Devemos estudar, procurar leituras específicas e, sempre que possível, capacitar-nos em cursos e em discussões acadêmicas.
A disciplina de Estudos Sociais precisa fazer parte do Currículo como elemento indispensável, que reflita o dia-a-dia do aluno, e não como mero cumprimento de normas da escola. É preciso primeiro que o próprio professor encontre sentido nos conteúdos que pretende ensinar. Se ele "ensina" só porque está no programa (e pergunta-se: que programa? Quem o fez? O livro didático o determinou?), melhor que nem tente ensinar.
Desde os primeiros anos de vida a criança já se encontra participando de um grupo social a família é um exemplo. No convívio familiar ela estabelece suas primeiras e fundamentais relações com as pessoas e o meio ambiente. Aprende desde as coisas mais simples a mais complexas, e tanto outros comportamentos básicos para sua vida em sociedade, a disciplina de Estudos Sociais está presente no cotidiano das crianças.
A criança poderá constatar que faz parte e interage com diferentes grupos sociais, desde o grupo da mesma crença religiosa, passando pela turma do futebol, pelo grupo de parentes, até o grupo das brincadeiras da rua em frente de casa. Percebe, aos poucos, que existem diferentes papéis sociais a desempenhar, diferentes interesses e formas de organização.
Nem é preciso ressaltar o quanto a leitura e a escrita se tomam instrumentos essenciais neste momento, enquanto Estudos Sociais se revigora como componente curricular, auxiliando a criança a compreender e explicar seu mundo.
Se a noção de tempo e espaço fizer parte das preocupações do professor, no dia-a-dia de sua proposta pedagógica, é possível que a compreensão da criança, diante dos acontecimentos maiores, tome sentido real, e ela, hoje criança, mas já participante, passe a analisar os fatos, criticá-los e tomar posição. Outro item decorrente desta abordagem é quanto ao entendimento da História como algo próximo, construído por pessoas concretas, como nós. Qualquer situação vivida pelo grupo de alunos permite que se relacione com a totalidade mais abrangente. Assim, os alunos se percebem aos poucos como fazedores da História.
Precisamos oferecer para os nossos alunos atividades que facilitem a compreensão do mundo que nos rodeia e suas características; instigar a procura de respostas às perguntas que a época atual nos apresenta e que nos levam sempre ao passado, a origem do processo que estamos observando e vivendo.
Sabemos que a criança vive as diferenças, tem noção das desigualdades, possui um referencial de mundo que, muitas vezes, faz misturar o mágico, o que gostaria que acontecesse e o real, o que precisa ser enfrentado. Cabe à escola, sem violentar o poder do imaginário infantil, auxiliar o aluno a, pouco a pouco, traduzir o cotidiano numa dimensão mais objetiva, buscando saídas possíveis entre a utopia e os pés no chão.
A criança sabe, sente que seus pais são trabalhadores que lutam pela sobrevivência, no dia-a-dia, que existe este mundo real, do trabalho (ou do não trabalho!) que condiciona tudo o mais. Como nos diz Miguel Arroyo ela sabe que "existe um mundo fora, que condiciona ter ou não ter uma casa boa, alimento e carinho, a brigar pela terra, enfrentar a polícia, fazer uma greve ou ser mandado embora do trabalho".
Tudo isso vem confirmar o quanto a vida, as histórias, o espaço, o mundo das relações sociais concretas se configura como o conteúdo imprescindível dos Estudos Sociais. Em se tratando das primeiras experiências de escolaridade, mais ainda cresce o desafio para o professor, pois ao trabalhar o cotidiano dos alunos, lida também concomitantemente com o individual e o coletivo. Justamente aí reside à necessidade de provocar a sistematização daquilo que, aparentemente, encontra-se disperso na mente infantil.

5ª Reflexão sobre as postagens do semestre 4, 5 e 6

http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5702533990994270364&postID=1558492080368748286
http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5702533990994270364&postID=3645537995702578788
http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5702533990994270364&postID=8239414968104139981

Quando iniciamos a Interdisciplina de Matemática, estava preocupada pelo fato de ser a distância, como seria a aplicação, pouco a pouco fiquei mais tranqüila. Criamos uma página no PBWIKI, onde íamos realizando as propostas das atividades, foi bastante benéfico, pois constantemente faço acesso a ele para buscar sugestões de atividades.
Minhas postagens em meu blog trouxe alguns relatos de atividades aplicadas com as turmas em eu estava. O bom de já estar com uma turma favoreceu minhas aprendizagens, pude aplicá-las e testá-las com meus alunos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

4ª Reflexão sobre as postagens do semestre 1, 2 e 3

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/08/seminario-integrador-v.htmlA
http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/08/realizao-do-workshop.html

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/08/refletindo-sobre-o-planejamento-do.html
http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/09/projeto-de-aprendizagem.html

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/11/trabalho-em-grupo.html
http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/11/reflexo-individual-sobre-o-trabalho-com.html

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2008/11/auto-avaliao-sobre-o-projeto-de.html

Interdisciplina do Seminário Integrador, foi bastante trabalhado desde que iniciou nosso curso o "uso do tempo", para que não ficássemos atrasadas com a entrega de trabalhos e participação em fóruns de debates. Foi preciso criar um Plano Individual de Estudos, ele faz com que possamos aprender algum assunto em que ainda não dominamos, e que em sabe um dia iremos dispor de um tempo para ler a respeito, contudo sabemos que se não planejarmos um roteiro, um plano, horários, não o fazemos.
Pude aplicar o que estava aprendendo sobre tempo e espaço nas outras interdisciplinas ou melhor, o que havia aprendido me auxiliava a compreender melhor as noções que a outra disciplina abordava e isto era muito significativo, pois estava vivenciando na prática, como aluna, aquilo que tanto almejamos fazer profissionalmente que trabalhar a Interdisciplinaridade.
Minha maior aprendizagem na realização do workshop, foi perceber o quanto havia aprendido, principalmente com o PIE e com a Interdisciplina de Tecnologia. Foi difícil organizar meu tempo, mas foi só assim que consigui realizar todas as tarefas. Planejei uma planilha, percebi que sobrou pouco tempo para o lazer. Aprendemos a fazer um Projeto de Aprendizagem, o que mais dificultou foi a distância, cada uma precisou organizar-se e montar sua parte do projeto,no início estávamos perdidas, não sabíamos por onde começar... Demorou para o grupo engrenar. Depois que tivemos a primeira aula presencial, o trabalho foi criando forma, tiramos as dúvidas, o grupo começou a participar ativamente no projeto, trocamos e-mail, falamos no Msn, nos encontramos no Polo. O trabalho foi concluído. É bastante difícil a comunicação quando o grupo é formado por vários integrantes, porém fica com mais dados e informações pois são várias pesquisando o mesmo assunto. Participamos de fóruns de debates onde analisamos as perguntas e verificamos se elas realmente é do interesse de todos os componentes do grupo.
Tive bastante dificuldades para criar o mapa conceitual. O trabalho em grupo torna-se rico pelo fato de todos os integrantes interagirem e trocarem informações. Cada um tem um modo de pensar, e quando juntos colocamos essas formas diferentes de pensar ficou detalhado e completo. O trabalho em grupo, em situações de aprendizagem, não deve ser visto apenas como uma maneira de dividir tarefas, mas sim favorecer as aprendizagens de cada indivíduo a partir do trabalho coletivo.
Tudo que começa é difícil pelo fato de não termos vivenciado. Esse primeiro projeto pelo que percebi nos fóruns foi difícil para todas, pois nunca havíamos feito, porém agora que compreendemos melhor a proposta o próximo projeto terá um novo rumo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

3ªReflexão sobre as postagens do semestre 1, 2 e 3



Iniciarei comentando minhas postagens da Interdisciplina de artes:
http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/10/arte-na-escola.html
http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/11/bienal.html
http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/11/viso-da-arte.html
"O ensino da arte numa perspectiva Multicultutralista"e "Cultura visual. Ao escolhermoa os conteúdos e privilegiar um tipo de conhecimento de arte, nós professores exercemos uma relação de poder, determinando também uma concepção de arte. Muitas vezes nós professores, sem querer trabalhamos obras, atividades artísticas de nossas preferências pessoais,mas precisa ser mais abrangente, é preciso abrir o leque trabalhar em um novo contexto,descrição de imagens, obras, pintores, escultores entre outros para que eles possam analizar ampliar seus conhecimentos em artes. Na educação escolar é necessário realizar essa empreitada a partir de um cruzamento de olhares. Os do passado e os do presente, que se refletem e se projetam nas imagens objetos e tema de pesquisa sempre em grupo e em relação, nunca isolados da época ou da sociedade, para organizar os diferentes olhares a partir de conceitos-chave. Não se trata de formarmos leitores e receptores, mas sim construtores e intérpretes que interajam com os objetos mediante seus próprios referenciais a realidade atual. Não se trata de formarmos leitores ou receptores, mas sim construtores e intérpretes que interajam. Ao pesquisarmos sobre diferentes olhares o "fazer arte" mudamos nossa visão, nossa proposta frente aos nossos alunos, esta interdisciplina foi bastante importante para que eu pudesse fazer mudanças em minha prática docente. Ao reler as postagens que fiz sobre a interdisciplina, percebi o quanto cresci como profissional, pois hoje procuro integrar todas as interdisciplinas a artes.

Quanto a Interdisciplina de Música:
http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/10/importncia-da-msica.html

Ela possibilitou recordarmos a nossa infancia e tempo de escola, as músicas melodias.
Mais do que a possibilidade de escutá-la, a música é a maneira que nos permite sentir que somos escutados, em um ponto onde a mensagem do outro se torna nossa própria palavra. Por isso, em momentos em que nos sentimos solitários ou entristecidos, é tão comum recorrermos à música como companheira que nos entende.
Ela pensada não somente como uma forma artística, mas também como sonoridade, faz parte de nossa vida.
Como autora Ana Paula Melchiors Stahlschmidt relata que atividade musical tem variadas funções, entre as quais o prazer estético e lúdico, a representação corporal, a adaptação aos valores sociais e a contribuição para a continuidade da tradição cultural. A atividade musical é importante como fim em si mesma. Ouvir música, dançar, inventar melodias e canções ou simplesmente cantar.

domingo, 19 de setembro de 2010

2 ª Reflexão sobre as postagens do semestre 1, 2 e 3

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/10/hora-do-conto-como-tornar-criana-em-um.html

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/10/continuando-como-tornar-futuros.html
http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/11/aula-presencial.html

Irei iniciar falando da Interdisciplina de Literatura: Relendo os registros pude perceber o quanto é importante resgatar o gosto pela leitura, contagiar os alunos em querer ler mais e mais. Abaixo esta uma postagem feita por mim:
... "A bastante tempo não lia para a turma da terceira, porém após a leitura do capítulo 1 e 5 do livro: “Literatura Infantil: gostosuras e bobices” de Fanny Abramovich, me dei conta que era importante também ler para os maiores, eles também gostam de histórias, e lendo para eles eu iria estimular a leitura. Mesmo antes da turma aprender a ler é importante incentivar o desenvolvimento de comportamentos leitores. Falar ou recomendar algum texto, ler para eles os bilhetes,compartilhar a leitura de um livro, confrontar idéias e opiniões sobre notícias e textos, isso ajuda a estabelecer gostos, reconhecer finalidades dos materiais escritos. Criar um ambiente alfabetizador, livros de histórias, revistas, jornais, alfabeto, poesias, embalagens... Com o avanço tecnológico,abreviações na escrita, muitos estão desaprendendo a escrever corretamente. A escola precisa oferecer material escrito variado para aproximar as crianças do mundo letrado, a leitura alimenta o imaginário e incorpora essa experiência a brincadeira, ao desenho e as histórias que todos gostam de contar. Ela precisa fazer parte da rotina diária.

Escola, Projeto pedagógico e Currículo

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/10/realizei-leitura-para-debater-no-frum-o.html

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/12/ppp-currculo-didtica-e-avaliao.html

O texto Formação de professores/as:Reflexões sobre os saberes e fazeres na escola , autora:Doris Pires Vargas Bolsan, me fez refletir sobre as minhas experiências com cursos de formação continuada, em grupos de estudos na qual participo, tem auxiliado em muito minha prática, pois não está embasado somente em teorias, mas relaciona essas a minha prática em sala de aula, porém não é todas as colegas que pensam assim ficando sempre estagnadas em uma mesma visão, onde seu principal objetivo é adquirir um certificado. Não são todos os encontros que contribuem para o aperfeiçoamento e reflexão, os palestrantes convidados trazia um bom tema, porém não se aplicava a nossa realidade.
Para estabelecer o diálogo entre teoria e prática, os assuntos estudados precisam ser previamente pesquisados pelos palestrantes, junto a equipe de professores, também procurando fazer relação com situações que ocorrem no dia-a-dia de sala de aula.
Para construção do saber docente é preciso uma reflexão sobre o saber e o saber fazer pedagógico. Para que isso ocorra é preciso uma construção do conhecimento de forma compartilhado. O professor ao refletir sobre a interação com seus pares e com os alunos constrói conhecimento, para que esse processo possa ocorrer é preciso que ele considere os conhecimentos prévios que os alunos trazem para a escola, afim de estabelecer com clareza saberes a serem explorados e desenvolvidos nos currículos escolares.
Ludicidade:

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/10/jogar.html

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/10/hora-de-jogar.html

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/11/experincia-do-brincar.html

http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/12/psicologia-do-jogo.html

" O BRINCAR", é importante para o desenvolvimento dos nossos alunos. Para brincar e fantasiar basta uma pessoa, mas ao se desenvolver, a criança não quer brincar de, ela quer brincar com. Jogos sempre foram experiências de troca. Daí a importância de estabelecer contatos, fixar limites de espaço e tempo, definir objetivos, nos jogos, é possível repetir, criar regras, errar e começar de novo. Graças a isso, o outro percurso ganha sentido e passa a ser vivido com mais liberdade e responsabilidade. Se o jogo fazer parte da rotina diária irá contribuir com o aprendizado e irá garantir muita diversão num contexto que reúne não só prazer e fantasia mas também trabalha com regras. Aprendemos um assunto muito interessante, a importância do lúdico, do jogo na infância. Para Caillois (1986) o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão. Predomina a incerteza e o caráter improdutivo de não criar nem bens nem riquezas. Acredita que somente se joga quando é do desejo do sujeito: quando ele quer e o tempo que quiser. Este autor acredita que jogo é muito mais do que uma situação estruturada pelo tipo de material. Por isso, Caillois (idem) entende que a palavra jogo combina com liberdade e invenção. Por que uma experiência marcada pela ludicidade pode ser muito significativa para o sujeito que brinca?
Piaget dizia : para a criança o seu trabalho é o brinquedo, e quando nos tornamos gente grande para muitos de nós o nosso modo de brincar é trabalhando, inverte-se essa relação que quando pequenos nós trabalhamos enquanto brincamos, pena que em poucas profissões tem esse experimento, de conciliar, divertir-se, animar-se com o trabalho. O brincar é algo sério, percebemos isso quando observarmos alguma criança brincando ela está compenetrada. A brincadeira tem uma de suas características como ela é nos conecta com o mundo, uma experiência marcada com a ludicidade é uma experiência significativa, uma experiência que adquire importância e significado, consegue estabelecer para o sujeito que aprende e para aquele que ensina, um clima de desafio e surpresa , que faz o sujeito que participe desta situação participe e sinta-se pleno, conectado com o mundo e com ele mesmo é uma aula que contribui para aprendizagem efetiva deste aluno. Brincar e o trabalhar podem estar relacionados.
Brincar é uma atividade transgeracional ela tem uma propriedade de poder de dar um sentimento, de sermos um só, ao longo do tempo quando nos tornamos grandes, nós lembramos das brincadeiras e jogos, nós percebemos aquilo que permanece em nós.
Freud, coloca que o humor é um dos herdeiros do brincar, o brincar não morre ele permanece e cria novas formas, anuncia novos mundos, brincando nós construímos uma cena que ainda não existe ou ainda possa ainda existir.
Proporcionar esses momentos do brincar, trazer para a sala de aula momentos prazerosos, divertidos, onde a criança demonstre vontade em aprender, onde não só elas divertem-se, mas nós também nos apropriamos destes momentos de construção. “Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.” (Carlos Drummond de Andrade).
A sala de aula precisa ser um espaço onde a criança possa ser criança, possa brincar, inventar,criar e sonhar. O jogo, está relacionada a movimento, jogar, portanto responde à necessidade de garantir uma posição ativa, de ser sujeito de uma experiência, dominando-a.
As interações requeridas no jogo possibilitam a internalização do real e promovem o desenvolvimento cognitivo. Outro fator de grande importância é que jogo deve ser realizado de forma tão livre e espontânea que à escola não cabe intervir, mesmo que durante o jogar o aluno demonstre dificuldades de aprendizagem. O objetivo do jogo nada mais é, antes de mais nada, jogar.
Brincadeira, aprendendo com o brincar, para aprender brincando, a brincadeira é vista ora como ação livre, ora como atividade supervisionada pelo adulto. Brincadeira pode ser dirigida ou livre. A brincadeira livre possibilita a criança a interagir mais, inventar e criar outras possibilidades.
Brinquedo, através do simbolismo do brinquedo transfere interesses,fantasias ansiedades e sentimentos de culpa. Brincar, então é um meio de compreender e relacionar-se com o meio. O brinquedo expressa qualquer objeto que serve de suporte para brincadeira livre ou fica atrelado ao ensino de conteúdos escolares, cabendo à criança manipulá-lo livremente.
Ludicidade,uma aula lúdica não é aquela que ensina conteúdos com jogos, mas aquela em que as características do brincar estão presentes, é livre , imprevisível, capaz de absorver a pessoa que brinca, não centrada na produtividade. É preciso aprender a brincar para aprender a viver.

1ª Reflexão sobre as postagens do semestre 1, 2 e 3





Ao reler minhas primeiras postagens, pude relembrar minhas espectativas, anciedades e dificuldades com o uso da tecnologia, como foi importante para minha vida pessoal e também profissional as aprendizagens que tivemos com a Interdisciplina Seminário Integrador e na Interdisciplina Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação, desconhecia o quanto seria bom conhecer esses recursos tão importantes, hoje os utilizo na minha vida pessoal ( e mail, blog, pesquisas entre outros sites)e utilizo com os alunos (planejamento de aula, pesquisas, jogos entre outros.
A escola precisa criar ambientes de aprendizagem, onde os alunos possam construir suas aprendizagens individual e também em grupos com a contribuição do computador e da internet, onde ele passará a ser um sujeito que participa da construção do conhecimento e não um mero ouvinte.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ser Educador

Ser transmissor de verdades,De inverdades...Ser cultivador de amor,De amizades.

Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.

de Maria Darismar Duarte Henes Cortes

domingo, 6 de junho de 2010

Última semana

Meu estágio está chegando ao fim, já estou ficando com saudades desta turminha na qual aprendi muito com eles. Estava lembrando do dia em que propús o projeto de pesquisa, o que queríamos aprender, qual seria a pergunta para ser investigada, quais nossas certezas e nossas dúvidas sobre o assunto, fizemos até um mapa conceitual, aos poucos nosso PA foi criando forma, como no laboratório só usavam o mouse para fazer as atividades, o teclado era uma coisa desconhecida por eles, aos poucos foram descobrindo as funções o lugar das letras o que era demorado passou a ser algo prazeroso e fácil, alguns desta turma desconheciam a letra scrip minúscula, pois a professora alfabetizou com a letra script maiúscula, com o uso do teclado facilitou a identificação e o reconhecimento das letras.

sábado, 29 de maio de 2010

Fruta no palito (degustação de frutas)

Meu objetivo em trazer esta proposta era de trazer várias frutas para aos alunos provarem, pois alguns não gostam de comer frutas e legumes. Fomos ao refeitório para fazer a degustação das frutas. Comprei as frutas e os espetinhos, a tia Marli encarregou-se de lavar, descascar e retirar os talos. Pedi a colaboração da turma para que colaborassem, pois estavam agitados e ansiosos. Cortamos e conforme íamos colocando as frutas nos pratos comentávamos sobre as propriedades nutricionais das frutas. Depois de todas as frutas picadas as crianças começaram a se servir. Cada uma pegou um espetinho e espetou as fruta, tinham frutas que alguns nunca haviam provado como o Kiwi, pêra, abacaxi. Todos comeram, repetiram e gostaram muito.

sábado, 22 de maio de 2010

Sanduíche da Maricota


Fiz a leitura do livro: O sanduiche da Maricota, de Avelino Guedes. Depois da leitura oral da história, realizada por mim, as crianças sentiram vontade de contá-la também o fizeram, repetindo as expressões e gestos que eu havia feito. Em tais momentos, contribui-se para o desenvolvimento da linguagem e também expressão oral das crianças. Assim como os jogos e as atividades artísticas, a literatura infantil é de extrema importância para o seu desenvolvimento cognitivo.
Após a leitura do livro, propus uma atividade de seqüência de fatos, desafiando as crianças a reconstituírem o texto relembrando todos os “ingredientes”que cada animal apresentado na história sugeria à Dona Maricota para que fosse em que iam dizendo o próximo alimento que seria colocado no sanduíche, as crianças relacionavam-no com o animal que o trazia. Quando falou na raposa ( ...” a raposa disse que o sanduiche ficaria mais gostoso se a galinha fizesse parte dele”)., o "J" _ Ressaltou:
"J “_ É porque a raposa come galinha!”
“J” _ relacionou o animal com o alimento preferido por ele, assim como outras crianças.
Perguntei a eles quais eram os ingredientes que mais gostavam, quando faziam sanduiches, uns falaram em queijo, mortadela, alface, tomate.
Comprei os ingredientes para fazer o sanduíche, convidei a turma para irmos a horta para cortarmos alface, depois fomos ao refeitório para prepararmos os ingredientes para fazermos nossos sanduiches. Primeiramente colocamos para cozinhar sete ovos e a galinha para ser desfiada. Lavamos os tomates e alface e picamos, ralamos duas cenouras, cortamos os ovos, colocamos o queijo e o presunto em pratos, a batata palha em potinhos com colheres, abrimos o pote de margarina e maionese, o Maurício preparou o suco. Os ajudantes do dia entregaram as fatias de pão e o guardanapo, o objetivo era que cada um preparasse o seu, desenvolvendo a autonomia na seleção dos ingredientes e preparo do seu lanche.
Cada criança comentava o que havia colocado em seu sanduiche. A atividade proposta causou grande satisfação, e isso foi percebido através da alegria demonstrada por todos durante o tempo em que estavam preparando e comendo o lanche feito por elas próprias. Ajudamos na limpeza dos pratos e das mesas. Os alunos ficaram comentando que haviam comido demais e quase não conseguiram fechar seus sanduiches e que foi muito divertido.
Em sala em um varal, ordenamos o aparecimento dos personagens e de seus respectivos alimentos conforme o texto, classificando em duas categorias “ bichos e alimentos”. Para a efetivação da seriação e da classificação foram utilizadas ilustrações dos personagens e dos alimentos. As ilustrações foram coloridas posteriormente pelo grupo, por sugestão dos alunos. Nesse momento, o grupo reconstituiu o texto pela verbalização. A reconstrução verbal foi transcrita pela professora em forma de livro, sendo que cada página continha um episódio significativo com o espaço ilustrado pelo grupo.
Segundo Piaget (1977), “ a autonomia é um poder que só se conquista de dentro e que só se exerce no seio da cooperação”.(p.312). Partindo desta obra da literatura infantil estiveram envolvidos aspectos referentes às diferentes áreas do conhecimento lógico matemático, ciências. Da forma buscou-se favorecer o desenvolvimento moral das crianças, de sua autonomia a partir da tomada de decisões próprias nas atividades desenvolvidas e relações de reciprocidade necessárias à realização dessas atividades.


Referencias

PIAGET, Jean. O julgamento moral da criança. São Paulo, Mestre Jou, 1977

domingo, 16 de maio de 2010

Sistema monetário

Nesta semana fizemos um brecho em nossa sala, os alunos trouxeram os itens para vendermos. Esta proposta desenvolve o cálculo metal, hípoteses de troco, soma do dinheiro, perceber várias formas de agrupar as notas para o pagamento.
Brechó na sala de aula: Explicação de que é um brechó – uma loja que vende objetos usados. Separamos tudo em dois grupos: brinquedos, gibis/livros. Definimos os valores e escrevemos em etiquetas. Fiz a distribuição de folhas, lápis e borracha para que quem precise fazer anotações.
Dividimos a turma em dois grupos: em vendedores que receberão notas de 2 e 1 real (para o troco), e para os compradores, todos com o mesmo valor em cédulas de 5, 10 , 20, 50 e 100.
Sentei ao lado dos alunos que ficaram no caixa onde somavam as compras e diziam o total, o comprador pagava, procurei não interromper as compras, para descobrir o raciocínio feito pelas crianças e até solucionar dúvidas sem apresentar as respostas diretamente, incentivando a utilização de outras estratégias. As questões e os comentários foram apresentados individualmente e em pequenos grupos, comparamos as maneiras encontradas para comprar os objetos.

domingo, 9 de maio de 2010

Sistema monetário

Montamos em nossa sala um mercado nele colocamos produtos/ embalagens vazias utilizadas em sua casa, para a montagem do mesmo. Depois fazemos uma pesquisa de preços, através de encartes de jornais ou folhetos entregues nas ruas, combinei que colocarímos valores redondos R$ 1,00, R$ 2,00 ... e colocam os preços nos produtos que levaram para a sala de aula. Simulamos que estávos comprando, a principio estipulei o valor que poderia ser ser gasto. Escolhemos quem iria a principio comprar e quem seria o caixa do mini mercado, para que todos possam trabalhar de forma integrada e fazendo cálculos.
A partir dos produtos expostos em nosso mini mercado, o poderíamos comprar com 20 reais, de modo a gastar o máximo deste dinheiro? Qual seria o troco?
Fizemos várias hipoteses de compra, valores e troco.
I_ "Profe deu 30 reais minhas compras, tenho duas notas de dez e uma de cinco, vai dar"?
P_ " Vamos somar o valor que tu tens então".
I_" Profe dez mais dez dá vinte mais cinco dá vinte e cinco".
P_" Vinte e cinco é maisor ou menor que trinta".
I_" Vinte e cinco vem antes do trinta, é menor, então falta dinheiro".
P_"Quanto será que falta"?
I_ "Vinte e cinco, vinte e seis..."
Ele contou nos dedos até chegar no trinta, o interessante foi que ele partiu do vinte, ele já tem a concervação dos números.
I_ " Cinco"
P_ Tu poderas levar tudo então"?
I _ "Terei que deixar alguns produtos".
P_ " O que tu poderias deixar"?
I_ " Vou deixar este que custa dois reais, este que custa três reais, dois mais três da cinco"
P_ "Irá sobrar troco"?
I_" Não".
Adorei fazer esta proposta com meus alunos, trabalhar com sistema monetário pode ser uma atividade bem atrativa para os alunos, não necessariamente tendo que ficar presos aos livros didáticos, mas podendo trabalhar de forma ativa, com cálculos mentais e ao mesmo tempo aprendendo através da diversão.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Trabalhando com PA

Estamos dando andamento em nossos "PA" e nesta terça-feira fizemos o refinamento das certezas Provisórias e Dúvidas temporárias, solicitei que em grupo entre os participantes, lessem novamente suas questões descartando algumas e incluindo outras, depois de pronto pedi para que cada grupo lessem depois fiz a listagem no quadro.
O Grupo das Proteinas ficaram admirados pois as certezas e as dúvidas ficaram bem melhores e no grupo dos carboidratos tinha uma certeza iniciando eu não sei... quando a K Leu de imediato disse:
K_" Profe mas esta parecendo uma dúvida esta minha certeza!".
P_" É verdade! O que podemos então fazer?"
I_ " Colacá-la nas dúvidas, porque a dúvida dela é a mesma que a minha!"
Fiquei observando os integrantes falando entre si, organizando-se, esta coloca, esta esta igual, vamos escrever assim, aos poucos foram refazendo suas certezas e suas dúvidas.
Perguntei a eles por qual motivo eu coloquei certezas provisórias e dúvidas temporárias, o que quer dizer " Provisória" e "Temporária". Ficaram pensando por alguns segundos o M disse:
M_" Temporária vem de tempo"
P_" Isso mesmo, será que é porque teríamos estas dúvidas por pouco tempo?
E_" É profe. nos estamos tentando descobrir as respostas pesquisando".
Adorei a resposta dada por eles.
Provisória não souberam responder então falei que certezas provisórias porque estávamos pesquisando e aprendendo mais sobre o assunto e que poderá mudar nossas certezas.
Quando o último grupo falou para ser registrado no quadro, pedi que todos comparassem com as primeiras dúvidas e certezas que haviam escrito em aula anterior. Disseram que havia ficado muito melhor agora. Em grande grupo eles mostraram as novas questões mais elaboradas e refinadas.
Passamos para a construção dos nossos mapas conceituais. Expliquei que era para eles poderem organizar melhor as dúvidas e certezas, este foi criado através de papel pardo, solicitei para que primeiramente fizessem de lápis pois se errar é possível apagar. Eles ficaram encantados com a ídéia deles fazeres cartazes pra expor suas idéias, uns fizeram com letras desenhas, pintaram as bordas, desenharam, colaram gravuras, usaram da criatividade para ilustrar e organizar.
Provoquei a turma a pensar, nos estamos registrando aos poucos nossas pesquisas no computador certo! Mas só a nossa turma irá conhecer o que descobrimos, todos ficaram pensando, o que poderiamos fazer para que todos da escola conhecesse nossa pesquisa depois de pronta?
S_" Trazendo eles aqui, para lerem!"
P_" Boa idéia! Mas será que todos cabem aqui no evam?"
S_"  Uma turma de cada vez".
P_" Sim, mas acho que poderímos fazer ainda melhor, vocês sabem que podemos imprimir nossa pesquisa e poderíamos encaderná-la para fazermos um livro,  em um dia poderímos apresentar nossas descobertas para todas pessoas da nossa escola e inclusive para os pais, vocês estão pesquisando algo em que muitos não sabem e irão aprender atráves do livro de vocês."
Os olhinhos brilharam e imediatamente responderam que legal, é mesmo profe.
A partir do momento que valorizamos a produção de nossos alunos estamos incentivando o seu desenvolvivento na aprendizagem.
O professor não precisa trazer tudo mastigado e pronto, onde muitas vezes os alunos não entedem nada, fazem macanicamente, trabalhar com PA nos possibilita um trabalho diferenciado, onde eles todos os dias trazem novas novidades, eles buscam, pesquisam, contribuem com a aprendizagem de todo o grupo e todos aprendem realmente.

domingo, 25 de abril de 2010

Base 10

Trouxe para a aula o material Base 10. Este material ajuda na aprendizagem da construção do número. Primeiro as crianças manusearam livremente o material brincando como se fossem peças de montar. Elas empilharam as barrinhas e as placas formando casinhas e garagem, pegaram até os carrinhos que "J" trouxe para brincar na hora do recreio. Havia cinco caixas do material e as crianças brincaram em grupos. Penso ser importante deixar as crianças explorarem o material para conhecê-lo em suas características. Esse momento é bem prazerozo para elas e é difícil convencê-las a parar a brincadeira. Solicitei que colocassem todas as peças de volta na caixa e comecei a direcionar as atividade. Apresentei as peças dizendo o nome de cada uma delas. Pedi que pegassem dez cubinhos e uma barrinha. Aqui pude perceber quem ainda não domina bem a contagem, uma pegaram cubinhos a mais.
Enquanto auxiliava percebi que algumas crianças estavam relacionando a quantidade de cubinhos com a barrinha, colocando-as lado a lado ou em cima. Outras colocavam as peças de maneira dispersa. Perguntei:
P_ " Vocês, que colocaram os cubinhos junto com a barrinha o que descobriram?
S_ "Que ficou do mesmo tamanho". Falei para todas alinharem os cubinhos com a barrinha e perguntei:
P_ "Vocês concordam com o colega"?
Crianças_"Sim ".
As crianças concordaram que havia dez nos dois grupos.
Mostrei o numeral "1" e disse que era para me mostrar essa quantidade. Todas acertaram mostrando o cubinho. Mostrei o numeral 15 como eles poderiam representá-lo. Uns pegaram 15 cubinhos, outros pegaram uma barrinha e cinco cubinhos. Pedi que representassem o número 39. Uns pegaram trinta e nove cubinhos e perguntei se teria outra maneira de representa-lo então pegaram três barrinhas e nove cubinhos, e o L Formou o número trinta e nove( o número) pedi a ele como poderia mostrar atráves das peças o número trinta e nove, então ele pegou trinta e nove cubinhos, tem outra maneira perguntei, ele pensou e pegou duas barrinhas e nove cubinhos pedi a ele que contasse, ele falou que estava faltando então acrescentou mais uma barrinha.
é preciso fazer as intervensões necessárias para que o educando resolva os conflitos que surgem no decorrer das atividades.

Trabalho com pesquisa

Estamos trabalhando sobre alimentos, pensei em uma pesquisa envolvendo rótulos, que fornecessem informações importantes e que muitos não observam, envolvendo rótulos dos alimentos (alimento, validade, valor nutricional e tipo de embalagem), conversamos sobre o cuidado de cuidarmos a validade dos alimentos e conservação dos mesmos (latas amassadas, enferrujadas). Já com a pesquisa em mãos fizemos uma roda para tirarmos nossas dúvidas. Perguntaram o que queria dizer as letras acompanhadas das palavras "g-grama", " kcal- energia" "mg-miligrama", falamos sobre o açúcar que o consumo em exesso é prejudicial para a saúde, nas informações nutricionais da massa havia gordura saturada e gordura trans. Gordura saturada é tipo de gordura encontrada principalmente em produtos de origem animal encontramos nas carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves), leite e derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata).
O consumo aumenta o colesterol ruim (LDL), que se deposita nas artérias, elevando o risco de problemas no coração. A Gordura trans é um tipo de gordura formada por um processo químico encontramos nas margarina, biscoitos, batatas fritas, sorvete e salgadinhos de pacote ela não faz nada bem à saúde: aumenta o colesterol ruim e, ao mesmo tempo, reduz o bom. Em todos os alimentos apresentou o plástico como embalagem, falamos sobre a decomposição deste material que demorava muitos anos para desaparecer.
A_ Profe no lixo lá de casa, é colocado bastante plásticos! Para onde vai estas sacolas?
P_ Para o lixão, já imaginaram que em nossa sala há vinte e três famílias e que produzimos lixo todos os dias!
J_ Nossa professora o lixão deve ser bem grande!
P_ Já fui até lá. Tem pessoas que trabalham em esteiras para separar plásticos, garrafas, vidros, alimentos, é bastante importante separarmos nosso lixo em casa, irá facilitar o trabalho destas pessoas.
D_ Mas como separar?
P_ Lixo orgânico, podemos fazer um buraco nos fundos de casa e enterra-lo, como aprendemos na palestra com o professor João da horta, ele produzirá adubo, as garrafas, os papéis coloca-los separados os catadores recolhem para vender, os vidros armazená-los em volta de jornais para outras pessoas não se machucarem.
Este tema é ótimo para ser trabalhado com os alunos, quero trazer mais informações em outros dias e que sabe até marcar uma visita no lixão.

domingo, 18 de abril de 2010

REFLEXÃO SEMANAL: 12/04 À 16/04

Avaliar a aprendizagem nem sempre é um ato fácil de ser executado pelo professor. Independente dos instrumentos e critérios de avaliação utilizados, sempre há “em jogo” uma operação de poder que conduzirá a uma determinada tomada de decisão. É um grande desafio. Diante disso, penso o que irei avaliar, como, que instrumentos irei utilizar para avaliar, que indicadores segerem que meu aluno realmente tenha aprendido, alcancei meus objetivos propostos. Conforme Luckesi (2000 p. 11)“A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!”
Ao trabalhar uma receita de bolo tive por objetivo trabalhar a escrita e o reconhecimento de palavras de rótulos de embalagens conhecidas por eles.
P"Como se chama aquilo que explica como se faz um bolo?"
Crianças-" Igredientes"
P-"não. Isso é o que usamos."
Crianças-"Receita."
P-"Irei ler a receita do nosso bolo de cenoura."
Fiz a leitura para a turma, escrevi no quadro a lista de compras e perguntei:
P- "O que precisamos comprar para fazermos o bolo conforme a receita?"
E as crianças começaram a responder. Conforme iam dizendo, eu colocava os ingredientes em cima de uma mesa bem a vista das crianças e elas escreviam em uma folha o nome do ingrediente. Essa atividade foi feita sem ajuda com a intenção de verificar o grau de conhecimento da escrita de cada criança. Conforme iam terminando, eu recolhia as folhas para avaliá-las posteriormente. Alguns olhavam para a escrita dos colegas e eu pedi para eles tentarem fazer sozinhos. Todos escreveram conforme suas hipótese de escrita. Constatei que uma aluna ainda encontra-se no nível pré silabico, irei fazer intervenções de escrita e leitura individualmente.
Escrevemos a receita e o modo de preparo. Descemos novamente ao refeitório e perguntei:
P_" Em quantas fatias precisamos partir o bolo?"
crianças_ "veio 10 meninos e 10 meninas, vinte profe".
P_ Certo.
Repartimos e comemos o bolo. Esta atividade possibilitou o cálculo mental de possibilidades de divisão dos pedaços. Como é uma atividade que possibilita a criança visualizar a distribuição concreta e não abstrata, todos da turma responderam aos questionamentos. Esta avaliação foi feita oralmente com eles.
Na biblioteca a professora Ivanir da biblioteca solicitou que os três alunos leitores se preparassem a primeira em ler foi a "G", leu com uma boa entonação e leitura, depois foi a vez da "D" também leu bem sua história, a "E" leu com dificuldades nas palavras de encontros consonatais (ela começou a ler a poucos dias, a professora titular disse que era incegura).
O incentivo a leitura é prioridade na escola, pois desde o primeiro ano até a oitava série as crianças saõa atendidas na biblioteca e levam livros para casa. O projeto da biblioteca visa incentivar ao hábito da leitura tanto dentro como fora da escola, oferecendo momentos de contato com os livros através da hora do conto e empréstimo de livros de seu acervo. Assim, leitura deve ser ensinada acompanhada de um objetivo claro e significativo demonstrando sua prática social. Conforme os Pârametros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997, vol.2 p.57) " a leitura, como prática social, é sempre um meio, nunca um fim. Ler é a resposta a um objetivo, a uma nescessidade pessoal". Não lemos para aprender a ler, lemos para buscar uma resposta imediata a um questonamento, a uma curiosidade ou somente por prazer. Mostrar para as crianças que através da leitura entramos em contato como conhecimento é uma proposta que deve ser incorporada nas escolas para a verdadeira aprendizagem.
Como prática da leitura, o professor também deve realizar leituras para as crianças. Essa prática também desenvolvida pela professora da biblioteca lendo histórias e poesias e por mim, que lerei vários textos durante o meu estágio. Segundo os pârametros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997, vol 2), a leitura feita pela professora possibilita aos alunos o acesso a textos mais longos, podendo ser lida por capítulos, eo encantamento das histórias para quem não consegue ler sozinho. A prática de leitura na escola é necessária pelas seguintes razões: ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada; permitir a compreensão do funcionamento comunicativo da escrita: escrever-se para ser lido; aproximar o leitor de textos e os tornar familiares.
O papel do professor é essencial para despertar o interesse da leitura nas crianças que deve opoturnizar diversos momentos de leitura e oferecer variados tipos de textos. Com esta proposta pedagógica o professor estará contribuindo para que a escola efetive sua função de formadora de leitores.
No EVAM Como a turma desconhece as funções do teclado, resolvi trabalhar com um software que veio junto com as mesas da positivo chamado oficina do escritor pois ele pocibilita que aprendam de uma forma mais interativa e lúdica a digitação, nesta mesa os alunos trabalham de forma coletiva, expliquei a proposta que seria eles se passarem por uma rádio local na qual teriam que digitar o texto para eles falarem posteriormente, a principio foi difícil pois alguns integrantes do grupo não queriam deixar os outros integrantes digitarem, então tive que intervir explicando que cada um precisaria participar da escrita do texto, terminado o texto, cada um fez a narração eles acharam o máximo escutar sua vozes no computador. O Interessante foi quando pedi a eles que parassem de falar para cada grupo fazer a narração, e todos escutaram com atenção coisa que para esta turma não é coisa fácil, todos falam ao mesmo tempo, sem esperar a sua vez.
Fiz a distribuição de encartes do supermercado onde solicitei que eles encontrassem os ingredientes do nosso bolo, o preço deveria ser recortado junto, então eles recortaram e colaram em seus cadernos, faltaram o fermento, e o ovos então solicitei que eles fizessem o desenho e falei o preço aproximado.
M_ Prof. esta certo?
Ele havia colocado R$ 4,00 para cada cenoura então questionei:
P_ Mas será que não esta muito carro uma cenoura custar R$ 4,00?
M_ Acho que tá errado, mas não sei o preço!
P_ A Profe não disse para olhar no encarte?
M_ Mas eu olhei!
P_Tem certeza?
Ele me olhou com aquele olhar. Percebi que ele queria livrar-se logo, terminar primeiro.
Através desta atividade, possibilitei que as crianças realizassem cálculos mentais somando os preços dos ingredientes como auxílio dos encartes. Uma menina pecebeu que seu número era elevado utilizo-se dos dedos para resolver seu cálculo. No momento de registrar sua resposta inverteu a ordem dos numerais. Para corrigi-la lembrei-a do valor que os numerais tem sua posição, mesmo sem falar isso claramente e ela corrigiu sem precisar dizer como era.
Se a criança conseguir utilizar o que aprendeu em situações diversas ela está conseguindo pensar, contextualizar e refletir sobre o conhecimento que está adquirindo. A atitude da menina demostrou que ela está aprendendo a construção do número e a utilizar o que aprendeu em situações que requerem esse conhecimento.
Para que haja aprendizagem é necessário que o professor saiba atender de modo a levar a criança a buscar a resposta e não da-la sem a devida reflexão. Assim, o professor torna-se, conforme os Pârametros Curriculares nacionais (BRASIL, 1997, vol. 3), em consultor que fornece aos alunos as informações necessárias para obter a resposta. Minha atitude foi deixa-la pensar sobre o número, relembrado da outra atividade para fazê-la relacionar a situação desejada ao invês de fazer uma correção de cópia e reprodução. O que relmente é importante não é a resposta correta imediata e sim o processo que ele percorreu até encontrá-la.
Penso ser muito importante a atuação do profissional para promover um ensino que priorize o pensamento e a reflexão, pois essas são aspectos para a criança construir seu conhecimento.
Pedi a eles que escrevessem em um papel algo que gostariam de aprender fiquei surpresa quando iniciamos a ler nossas perguntas para formamos os grupos de pesquisa PA, as perguntas escritas eram relacionadas ao que aprenderam na horta, grande maioria dos meus alunos frequentam no período da manhã o Programa Mais educação, participam de uma oficina chamada "Horta Escolar" tendo como monitoras (Maria Helena Hartz e Ketlyn Ferreira) e temos como parceiros a UPAN (União Protetora do Ambiente Natural, o Lions Clube Imigrante, a Escola Técnica Visconde de São Leopoldo da Feitoria (cursos: Agropecuária e Técnico em Florestamento). A Upan foi fundada em 1971 e atua em projetos do meio ambiente com seu lema: “pensar globalmente e agir localmente”; o Lions Imigrante fundado em 1980 atua na área da saúde, meio ambiente e educação. Os objetivos do projeto horta escolar: proporcionar conhecimento sobre educação ambiental, preparação dos canteiros e manejo de hortaliças. Nesta semana tiveram palestras no turno do programa, plantaram, regaram, e também o jornal VS foi até nossa escola para conhecer nossa horta, eles ficaram bem envolvidos com a palestra e também com a visita do jornal. Penso que quando conseguimos trazer para nosssos alunos conhecimentos e experiencias que podem ser uteis para o seu dia-a-dia, como nos trás a reportagem do jornal VS em que um de nossos alunos encentivou ao pai para fazerem uma horta em sua casa, mais do que fazer a horta o aluno passou a ter conhecimento dos benefícios de uma refeição saudável com hortaliças que ele mesmo pode cultivar. Formamos os grupos por aproximidade de perguntas, solicitei a eles para que formulassem uma só pergunta em que iriamos pesquisar, também descrever nossas dúvidas e o que já temos certeza, registramos.
Dentre as atividades propostas para as crianças o momento de brincar é um dois mais esperados. Elas brincam com os brinquedos trazidos por eles na quinta-feira e com os jogos da sala. O espaço para brincar deve entrar na escola proporcionando aprendizagens e prazer aos educandos e nãodeixá-lo para trás quando a criança sai da educação infantil. Maluf (2007, p.30), afirma que "o brincar, enquanto promotor da capacidade e potencialidade da criança, deve ocupar um lugar especial na prática pedagógica, tendo como espaço privelegiado a sala de aula. A brincadeira e o jogo precisam vir à escola". O educador deve organizar seu tempo e incluir em sua proposta pedagógica o espaço para o brinquedo e brincadeiras promovendo aprendizagens atráves do lúdico.
Durante o brincar as crianças estão desenvolvendo a socialização e a capacidade de relacionamento e comunicação e conforme Maluf (2007) podemos identificar diferentes tipos de brincadeiras baseados nessas aprendizagens: solitárias, em paralelo, juntar-se à brincadeira, brincadeira coletiva e cooperação complexa. Na brincadeira cooperativa é muito importante pertencer ao grupo onde ela toma parte das atividades compartilhadas divide brinquedos, espera sua vez e trabalha com os outros.
A formação integral da criança passa pela construção de sua sociabilidade e não apenas na aquisição de conhecimentos específicos. Sendo assim, este espaço deve estar presente nas escolas favorecendo a interação e o relacionamento entre as crianças.
A aluna fez o relato de como foi levar a sacola de leitura para casa, falou que levou os livrinhos, gostou mais do livro da Tartaruga e a Lebre e o do livro de dobraduras, sua mãe leu as revistas, gostou de levar a sacola para casa. Pensei em desenvolver esta atividade com meus alunos pois será um meio em que possibilitará que todos da família possam construir o ato de ler, Braga (2002,p.20) confirma a importancia da escola formar leitores dizendo "Para tornar bons leitores, a escola terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler exige esforço. É preciso torná-los confiantes para aceitar desafios mais complexos e aprender fazendo."
Contei para eles a história "O grande rabanete Tatiana Belinky", primeiramente fiz uma preparação antes, aquele suspense, mostrei o livro para eles e questionei se já conheciam a história, qual seria o assunto, escutaram atentamente, vidrados em mim, conforme ia contando dramatizava as cenas, chegou perto de terminar eles entenderam a sequencia dos fatos, começaram a narrar juntos comigo, percebi que eles adoram escutar histórias. Os alunos dramatizaram e riram muito, pois entenderam a sequencia da história, um puxa o outro até que o rabanete sai da terra, eles caem no chão. Como descreve (Kaercher, pág.1) "Ler histórias para crianças, sempre, sempre... É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a idéia do conto ou com o jeito de escrever dum autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento... "
Fomos até a horta para observarmos o crescimento dos rabanetes que eles mesmos plantaram junto com outras turmas que participam do pograma mais educação no contra turno.
A_ Profe. podemos arranca-los da terra?
P_Ainda não ele precisa crescer mais.
Em sala o ajudante fez a distribuição dos personagens da história onde eles pintaram, recortaram e colaram no caderno, ao lado de cada personagem descreviam os fatos. Realizei esta atividade para avaliar a escrita e leitura de cada um, conforme iam terminando eu fazia a intervensões necessárias de escrita, será que foi isso mesmo que aconteceu, será que não esta faltando letrinhas nesta palavra, leia novamente.

Referencias

KAERCHER, Gládis Elise Pereira da Silva, * Capítulo 1 do livro “Literatura Infantil: gostosuras e bobices”, de Fanny Abramovich.

BRAGA, Regina Maria. Construindo o leitor competente. São Paulo- Peirópolis, 2002

MALUF, Ângela Cristina Munhos. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, Brasília: MEC/SEF, 1997.v2.

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, Brasília: MEC/SEF, 1997.v3.


LUCKESI, Cipriano. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?, Revista Pátio, ano3, n° 12, p.11, 2000.

KAERCHER, Gládis Elise Pereira da Silva, * Capítulo 1 do livro “Literatura Infantil: gostosuras e bobices”, de Fanny Abramovich.

BRAGA, Regina Maria. Construindo o leitor competente. São Paulo- Peirópolis, 2002