A sociedade trabalha sempre para buscar o normal o padrão e não a diversidade. Assim como qualquer outro professor ou pessoa, cheia de preconceitos, valores, e tudo mais que a sociedade nos moldou.
Se repararmos, todos nós temos nossas peculiaridades, nosso jeito próprio de aprender as coisas e as vezes nos apavoramos em enfrentar o difícil, porque já temos a idéia de que vai ser trabalhoso mesmo. É importante sabermos que alunos que possuem deficiência física ou psíquica, não é o único tipo de NEE que vamos encontrar na escola. Aquele aluno que possui algum tipo de dificuldade de aprendizagem também é, afinal ele tem dificuldades de aprender algum conhecimento, e que pode ser transitório.Também não podemos ser taxativos , pois a inclusão tão falada nas escolas hoje em dia , não é o fato de termos NEEs, físicos ou neurológicos , mas incluir a todos os alunos respeitando seu pensamento, sua forma de comunicação, de agir, de aprender de ser o que são e somos, pois uma escola que se diz incluir deverá naturalmente aceitar a todos nas suas mais diferentes peculiaridades.Quanto é complexo o processo de inclusão social. Independemente de classe social existe muito preconceito e principalmente despreparo por parte de nossa sociedade. Na maioria das situações mascara-se com soluções parciais. Infelizmente nossa sociedade não foi educada para lidar com o diferente Inspirado em Itard, Edward Seguin conceituou idiotia, desenvolveu um método educacional próprio e ainda fundou uma escola para idiotas em 1837. Ainda no início do século XIX, Maria Montessori se preocupou em desenvolver um programa de treinamento para crianças deficientes mentais através do uso de material concreto. Esses três estudiosos desenvolveram metodologias que foram utilizadas durante quase todo o século XIX para ensinar as pessoas denominadas idiotas em instituições, visando curar ou eliminar a deficiência através da educação.
O aumento de crianças com deficiência cresce tanto nas escolas normais quanto nas escolas de educação infantil. Com a política de inclusão educacional traz benefícios para todos, mas também lançam novos desafios para instituições, professores e sociedade.O número de crianças com algum tipo de deficiência na rede regular, cresce a cada ano. O impacto da nova política de inclusão também na educação infantil pode ser medido pelo crescimento de matriculas entre 2002 e 2006.
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