Um argumento é a justificação de uma idéia, opinião, concepção, tese. Argumentar é dar razões para se pensar algo ou agir de um determinado modo. Quando argumentamos nós queremos convencer alguém de que nossas idéias ou nossa forma de agir são corretas, ou que as idéias e as formas de agir de outra pessoa são ou não corretas.
É preciso distinguir o argumento da mera explicação. Quando explico, apenas informo alguém de algo: um aluno chega atrasado em aula e diz para o professor que se atrasou porque teve que trocar o pneu do carro. O aluno está simplesmente explicando a causa do atraso. Contudo, no momento em que ele diz que, devido ao fato do atraso não ter sido causado por negligência mas por um imprevisto, o professor não deve puni-lo, então ele está argumentando.
Quando eu simplesmente informo alguém de algo, não estou querendo convencê-lo nem justificar uma idéia ou uma ação minha, não estou, portanto, argumentando.
Argumentar é ter a intenção de convencer ou justificar.
Todo argumento tem a mesma estrutura básica:
1. Aquilo que se quer justificar: que chamaremos de conclusão.
2. Aquilo que justifica a conclusão: que chamaremos de premissa.
Um argumento tem sempre apenas uma conclusão, mas pode ter uma ou mais premissas.
Exemplo:
Quem joga na loteria é uma pessoa que se ilude facilmente, porque ela se deixa levar pela promessa de ganhar muito dinheiro e se esquece do óbvio: a possibilidade de ganhar na loteria é mínima.
Premissa: "Porque ela se deixa levar pela promessa de ganhar muito dinheiro e se esquece do óbvio: a possibilidade de ganhar na loteria é mínima."
Conclusão: "Quem joga na loteria é uma pessoa que se ilude facilmente."
Como se pode notar, a premissa justifica a idéia geral do parágrafo, que está expressa na conclusão.
Quando formalizamos um argumento, sempre escrevemos primeiro a(s) premissa(s) e depois a conclusão, mas é claro que no texto que lemos ou escrevemos nem sempre é essa ordem que ocorre, como podemos ver no exemplo mais acima, onde a conclusão precede a premissa. Eventualmente, a conclusão encontra-se entre as premissas:
As espécies dependem umas das outras para sobreviverem, é por isso que precisamos preservar as outras espécies, até porque não teríamos comida caso as outras espécies desaparecessem.
Premissa 1: "As espécies dependem uma das outras para sobreviverem."
Premissa 2: "até porque não teríamos comida caso as outras espécies desaparecessem."
Conclusão: "é por isso que precisamos preservar as outras espécies."
As premissas e as conclusões desses exemplos são iniciadas por conjunções: porque e por isso. Na verdade, quando argumentamos, é freqüente o uso de palavras e expressões de ligação entre orações de dois tipos: aquelas que ocorrem nas premissas e aquelas que ocorrem na conclusão.
Algumas expressões que indicam premissa:
porque ,visto que,desde que, como ,dado que ,uma vez que ,tanto mais que ,pela razão de que
Algumas expressões que indicam conclusão:
por isso ,portanto ,logo ,assim ,conseqüentemente ,segue-se que,podemos inferir ,conclui-se
por conseguinte então.
É preciso distinguir o argumento da mera explicação. Quando explico, apenas informo alguém de algo: um aluno chega atrasado em aula e diz para o professor que se atrasou porque teve que trocar o pneu do carro. O aluno está simplesmente explicando a causa do atraso. Contudo, no momento em que ele diz que, devido ao fato do atraso não ter sido causado por negligência mas por um imprevisto, o professor não deve puni-lo, então ele está argumentando.
Quando eu simplesmente informo alguém de algo, não estou querendo convencê-lo nem justificar uma idéia ou uma ação minha, não estou, portanto, argumentando.
Argumentar é ter a intenção de convencer ou justificar.
Todo argumento tem a mesma estrutura básica:
1. Aquilo que se quer justificar: que chamaremos de conclusão.
2. Aquilo que justifica a conclusão: que chamaremos de premissa.
Um argumento tem sempre apenas uma conclusão, mas pode ter uma ou mais premissas.
Exemplo:
Quem joga na loteria é uma pessoa que se ilude facilmente, porque ela se deixa levar pela promessa de ganhar muito dinheiro e se esquece do óbvio: a possibilidade de ganhar na loteria é mínima.
Premissa: "Porque ela se deixa levar pela promessa de ganhar muito dinheiro e se esquece do óbvio: a possibilidade de ganhar na loteria é mínima."
Conclusão: "Quem joga na loteria é uma pessoa que se ilude facilmente."
Como se pode notar, a premissa justifica a idéia geral do parágrafo, que está expressa na conclusão.
Quando formalizamos um argumento, sempre escrevemos primeiro a(s) premissa(s) e depois a conclusão, mas é claro que no texto que lemos ou escrevemos nem sempre é essa ordem que ocorre, como podemos ver no exemplo mais acima, onde a conclusão precede a premissa. Eventualmente, a conclusão encontra-se entre as premissas:
As espécies dependem umas das outras para sobreviverem, é por isso que precisamos preservar as outras espécies, até porque não teríamos comida caso as outras espécies desaparecessem.
Premissa 1: "As espécies dependem uma das outras para sobreviverem."
Premissa 2: "até porque não teríamos comida caso as outras espécies desaparecessem."
Conclusão: "é por isso que precisamos preservar as outras espécies."
As premissas e as conclusões desses exemplos são iniciadas por conjunções: porque e por isso. Na verdade, quando argumentamos, é freqüente o uso de palavras e expressões de ligação entre orações de dois tipos: aquelas que ocorrem nas premissas e aquelas que ocorrem na conclusão.
Algumas expressões que indicam premissa:
porque ,visto que,desde que, como ,dado que ,uma vez que ,tanto mais que ,pela razão de que
Algumas expressões que indicam conclusão:
por isso ,portanto ,logo ,assim ,conseqüentemente ,segue-se que,podemos inferir ,conclui-se
por conseguinte então.
Nenhum comentário:
Postar um comentário