sábado, 29 de maio de 2010

Fruta no palito (degustação de frutas)

Meu objetivo em trazer esta proposta era de trazer várias frutas para aos alunos provarem, pois alguns não gostam de comer frutas e legumes. Fomos ao refeitório para fazer a degustação das frutas. Comprei as frutas e os espetinhos, a tia Marli encarregou-se de lavar, descascar e retirar os talos. Pedi a colaboração da turma para que colaborassem, pois estavam agitados e ansiosos. Cortamos e conforme íamos colocando as frutas nos pratos comentávamos sobre as propriedades nutricionais das frutas. Depois de todas as frutas picadas as crianças começaram a se servir. Cada uma pegou um espetinho e espetou as fruta, tinham frutas que alguns nunca haviam provado como o Kiwi, pêra, abacaxi. Todos comeram, repetiram e gostaram muito.

sábado, 22 de maio de 2010

Sanduíche da Maricota


Fiz a leitura do livro: O sanduiche da Maricota, de Avelino Guedes. Depois da leitura oral da história, realizada por mim, as crianças sentiram vontade de contá-la também o fizeram, repetindo as expressões e gestos que eu havia feito. Em tais momentos, contribui-se para o desenvolvimento da linguagem e também expressão oral das crianças. Assim como os jogos e as atividades artísticas, a literatura infantil é de extrema importância para o seu desenvolvimento cognitivo.
Após a leitura do livro, propus uma atividade de seqüência de fatos, desafiando as crianças a reconstituírem o texto relembrando todos os “ingredientes”que cada animal apresentado na história sugeria à Dona Maricota para que fosse em que iam dizendo o próximo alimento que seria colocado no sanduíche, as crianças relacionavam-no com o animal que o trazia. Quando falou na raposa ( ...” a raposa disse que o sanduiche ficaria mais gostoso se a galinha fizesse parte dele”)., o "J" _ Ressaltou:
"J “_ É porque a raposa come galinha!”
“J” _ relacionou o animal com o alimento preferido por ele, assim como outras crianças.
Perguntei a eles quais eram os ingredientes que mais gostavam, quando faziam sanduiches, uns falaram em queijo, mortadela, alface, tomate.
Comprei os ingredientes para fazer o sanduíche, convidei a turma para irmos a horta para cortarmos alface, depois fomos ao refeitório para prepararmos os ingredientes para fazermos nossos sanduiches. Primeiramente colocamos para cozinhar sete ovos e a galinha para ser desfiada. Lavamos os tomates e alface e picamos, ralamos duas cenouras, cortamos os ovos, colocamos o queijo e o presunto em pratos, a batata palha em potinhos com colheres, abrimos o pote de margarina e maionese, o Maurício preparou o suco. Os ajudantes do dia entregaram as fatias de pão e o guardanapo, o objetivo era que cada um preparasse o seu, desenvolvendo a autonomia na seleção dos ingredientes e preparo do seu lanche.
Cada criança comentava o que havia colocado em seu sanduiche. A atividade proposta causou grande satisfação, e isso foi percebido através da alegria demonstrada por todos durante o tempo em que estavam preparando e comendo o lanche feito por elas próprias. Ajudamos na limpeza dos pratos e das mesas. Os alunos ficaram comentando que haviam comido demais e quase não conseguiram fechar seus sanduiches e que foi muito divertido.
Em sala em um varal, ordenamos o aparecimento dos personagens e de seus respectivos alimentos conforme o texto, classificando em duas categorias “ bichos e alimentos”. Para a efetivação da seriação e da classificação foram utilizadas ilustrações dos personagens e dos alimentos. As ilustrações foram coloridas posteriormente pelo grupo, por sugestão dos alunos. Nesse momento, o grupo reconstituiu o texto pela verbalização. A reconstrução verbal foi transcrita pela professora em forma de livro, sendo que cada página continha um episódio significativo com o espaço ilustrado pelo grupo.
Segundo Piaget (1977), “ a autonomia é um poder que só se conquista de dentro e que só se exerce no seio da cooperação”.(p.312). Partindo desta obra da literatura infantil estiveram envolvidos aspectos referentes às diferentes áreas do conhecimento lógico matemático, ciências. Da forma buscou-se favorecer o desenvolvimento moral das crianças, de sua autonomia a partir da tomada de decisões próprias nas atividades desenvolvidas e relações de reciprocidade necessárias à realização dessas atividades.


Referencias

PIAGET, Jean. O julgamento moral da criança. São Paulo, Mestre Jou, 1977

domingo, 16 de maio de 2010

Sistema monetário

Nesta semana fizemos um brecho em nossa sala, os alunos trouxeram os itens para vendermos. Esta proposta desenvolve o cálculo metal, hípoteses de troco, soma do dinheiro, perceber várias formas de agrupar as notas para o pagamento.
Brechó na sala de aula: Explicação de que é um brechó – uma loja que vende objetos usados. Separamos tudo em dois grupos: brinquedos, gibis/livros. Definimos os valores e escrevemos em etiquetas. Fiz a distribuição de folhas, lápis e borracha para que quem precise fazer anotações.
Dividimos a turma em dois grupos: em vendedores que receberão notas de 2 e 1 real (para o troco), e para os compradores, todos com o mesmo valor em cédulas de 5, 10 , 20, 50 e 100.
Sentei ao lado dos alunos que ficaram no caixa onde somavam as compras e diziam o total, o comprador pagava, procurei não interromper as compras, para descobrir o raciocínio feito pelas crianças e até solucionar dúvidas sem apresentar as respostas diretamente, incentivando a utilização de outras estratégias. As questões e os comentários foram apresentados individualmente e em pequenos grupos, comparamos as maneiras encontradas para comprar os objetos.

domingo, 9 de maio de 2010

Sistema monetário

Montamos em nossa sala um mercado nele colocamos produtos/ embalagens vazias utilizadas em sua casa, para a montagem do mesmo. Depois fazemos uma pesquisa de preços, através de encartes de jornais ou folhetos entregues nas ruas, combinei que colocarímos valores redondos R$ 1,00, R$ 2,00 ... e colocam os preços nos produtos que levaram para a sala de aula. Simulamos que estávos comprando, a principio estipulei o valor que poderia ser ser gasto. Escolhemos quem iria a principio comprar e quem seria o caixa do mini mercado, para que todos possam trabalhar de forma integrada e fazendo cálculos.
A partir dos produtos expostos em nosso mini mercado, o poderíamos comprar com 20 reais, de modo a gastar o máximo deste dinheiro? Qual seria o troco?
Fizemos várias hipoteses de compra, valores e troco.
I_ "Profe deu 30 reais minhas compras, tenho duas notas de dez e uma de cinco, vai dar"?
P_ " Vamos somar o valor que tu tens então".
I_" Profe dez mais dez dá vinte mais cinco dá vinte e cinco".
P_" Vinte e cinco é maisor ou menor que trinta".
I_" Vinte e cinco vem antes do trinta, é menor, então falta dinheiro".
P_"Quanto será que falta"?
I_ "Vinte e cinco, vinte e seis..."
Ele contou nos dedos até chegar no trinta, o interessante foi que ele partiu do vinte, ele já tem a concervação dos números.
I_ " Cinco"
P_ Tu poderas levar tudo então"?
I _ "Terei que deixar alguns produtos".
P_ " O que tu poderias deixar"?
I_ " Vou deixar este que custa dois reais, este que custa três reais, dois mais três da cinco"
P_ "Irá sobrar troco"?
I_" Não".
Adorei fazer esta proposta com meus alunos, trabalhar com sistema monetário pode ser uma atividade bem atrativa para os alunos, não necessariamente tendo que ficar presos aos livros didáticos, mas podendo trabalhar de forma ativa, com cálculos mentais e ao mesmo tempo aprendendo através da diversão.