http://peadportifolio164255.blogspot.com/2009/09/leitura-escrita-e-oralidade-como.html
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A alfabetização e o letramento não acontece com o ingresso das crianças na escola, como diz Freire “o ato de aprender a ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo”. Na atualidade nas classes mais populares, há uma grande quantidade de material escrito, anos atrás isso não acontecia, sendo o livro didático escolar muitas vezes um dos primeiros contatos com a escrita. O educador deve sempre levar em consideração o conhecimento prévio de cada indivíduo, desta forma partir do que cada um sabe e oferecer oportunidade de reflexão e prática até chegar a um nível de leitura, escrita e interpretação que nivele a turma, para só então partir para searas mais avançados do saber. Desta forma, é essencial o contato com textos dos mais diferentes tipos e o incentivo à escrita. Isto tudo mediado pelos temas trabalhados e suportado por materiais auxiliares. A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais segundo o texto de Trindade ( 2005 ) Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito? Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita? Pensamos sobre a aquisição da linguagem e seus usos através de vários sistemas representacionais e reconhecemos alguns desses sistemas como "verdadeiros" ou "mais verdadeiros" em determinadas épocas e contextos culturais. Assim, as representações de leitura, escrita e oralidade são construídas a partir de determinadas práticas culturais e estruturas sociais e de acordo com as demandas e necessidades da escola. Para o autor, a representação é produção de sentido através da linguagem, sendo que a linguagem não trabalha como espelho, por não existir uma simples relação de reflexo, imitação ou correspondência um-a-um entre linguagem e mundo cotidiano. Como as representações são noções que se estabelecem discursivamente, instituindo significados, interessa examinar como os discursos são construídos em meio ao uso diário e vivência, por uma política de representação na escola, na vida social, na vida familiar e na vida profissional. Os conceitos presentes no texto, refletidas através da história pedagógica do nosso país, suas bases e pensadores, levam as autoras em linha reta aos questionamentos quanto ao que é verdade em falar/escrever/ler. As inovações diante do que provavelmente seriam positivas para determinado tempo histórico - social. Em uma sociedade marcada pelas diferenças, pela desigualdade e pela complexidade das relações sociais não é tarefa fácil promover interações culturalmente positivas nas salas de aula
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