domingo, 29 de novembro de 2009

Avaliar

A avaliação classificatória é aquela em que o professor avalia seus alunos através de testes e notas ela determina se os educandos avançam ou não para a série posterior, penso que este método de avaliação não é eficaz pois como descreve o texto, não sabemos como meu aluno esta emocionalmente, eles muitas vezes sabem o assunto em que fora estudado mais na hora de descreverem o que sabem ficam nervosos e erram. A avaliação mediadora é aquela que irá partir do que meus alunos já sabem, seus avanços na aprendizagem , suas dificuldades o professor poderá auxiliar os educandos em avançar em seus conhecimentos, penso que a avaliação é compreendida como um procedimento pedagógico pelo qual se verifica continuamente o desenvolvimento da aprendizagem e se decide, caso necessário, sobre os meios alternativos de estudos de recuperação ou reforço. A avaliação precisa ser contínua e qualitativa e deve ser capaz de colocar à disposição do professor informações mais precisas sobre os processos de aprendizagem, crescimento do aluno. É preciso avaliar o educando sob diferentes aspectos: cognitivo, relacional e social. Esse tipo de avaliação permite também que um problema de aprendizagem seja prontamente percebido, de modo que possamos tomar as providencias necessárias para superá-lo, na medida do possível.
  Na maioria das escolas, o professor ainda ocupa papel de destaque na dinâmica do processo ensino aprendizagem, que se efetiva em um espaço privilegiado, instituído pela sociedade - a escola. É nesse espaço que o professor concretiza sua prática pedagógica determinada pela sua experiência, seus valores, seu comprometimento, seu contexto social e onde vivência múltiplas interações. Com base nas abordagens cognitivista e humanista, expressas em Mizukami (1986), o professor é aquele que: • assume o papel de orientador. Ele conduz e orienta o processo, cria condições para que o aluno analise seu contexto e produza cultura, conduz o processo de forma participativa, através do diálogo e da cooperação. Trata o aluno como pessoa concreta, determinada pelo seu contexto histórico e que o torna um ser individual; • assume o papel de facilitador da aprendizagem. Não é meramente um transmissor de conhecimentos. Referindo-se à função diagnóstica de avaliação. Mediano, citado por Candau (1988, p. 137), diz que a avaliação tem "como principal objetivo diagnosticar as dificuldades do processo de transmissão/aquisição do conhecimento, buscar as falhas tanto na transmissão, como na aquisição, para tomar decisões acerca da próxima etapa do processo".
Como trabalho com turma de Educação Infantil não utilizamos notas e conceitos fazemos de forma descritiva sempre abordando o que foi trabalhado no semestre bem como os avanços na aprendizagem, tando nos aspectos cognitivos, relacionais, participação.
Avalio continuamente minha turma, quando estão realizando alguma tarefa, trabalhos em grupos, pracinha observo a laterialidade, motricidade fina e ampla, para planejar atividades diferenciadas para trabalhar estas habilidades.
Como utilizo parecer descritivo fica difícil por exemplo relatar atitudes com colegas agressividade, falta de limites, atitudes, mordidas, egocentrismo.
Utilizo os resultados da avaliação para fazer um diagnóstico de meu planejamento se estou alcançando os objetivos, o que preciso rever estratégias para chegar se os educandos estão desenvolvendo habilidades. Acredito que estamos sempre aprendendo sobre como avaliar, posso aperfeiçoar minha prática pedagógica em relação avaliação realizando constantemente uma auto avaliação das minhas aulas, se estou conseguindo transmitir conhecimentos ao educando de forma eficaz.
De acordo com a abordagem humanista, o professor desenvolverá suas próprias estratégias de ensino e usará sua capacidade e criatividade para a avaliação. Rogers (1985) nos diz que o educador eficiente desenvolverá seu estilo próprio para facilitar a aprendizagem dos seus alunos e por inferência acrescentamos, para facilitar o processo de avaliação. Ainda que seja em uma postura tradicional, quando se exacerba o uso do instrumento prova, segundo Carvalho (1987, p.347) "o bom senso do professor o levará, então a optar por este ou por aquele meio de verificar a aprendizagem, e sua criatividade irá impulsioná-lo a imaginar novos meios, ou a conjugar, em uma prova, dois ou mais recursos".
O professor precisa ser criativo em avaliar, pois é através dos resultados da avaliação que ele faz um diagnóstico das aulas, bem como ajustes nos conteúdos e estratégias a serem planejadas.

Um comentário:

Melissa disse...

Ceres,
uma dúvida: porque em um "parecer descritivo fica difícil por exemplo relatar atitudes com colegas agressividade, falta de limites, atitudes, mordidas, egocentrismo"?
Beijos
Melissa