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Irei iniciar falando da Interdisciplina de Literatura: Relendo os registros pude perceber o quanto é importante resgatar o gosto pela leitura, contagiar os alunos em querer ler mais e mais. Abaixo esta uma postagem feita por mim:
... "A bastante tempo não lia para a turma da terceira, porém após a leitura do capítulo 1 e 5 do livro: “Literatura Infantil: gostosuras e bobices” de Fanny Abramovich, me dei conta que era importante também ler para os maiores, eles também gostam de histórias, e lendo para eles eu iria estimular a leitura. Mesmo antes da turma aprender a ler é importante incentivar o desenvolvimento de comportamentos leitores. Falar ou recomendar algum texto, ler para eles os bilhetes,compartilhar a leitura de um livro, confrontar idéias e opiniões sobre notícias e textos, isso ajuda a estabelecer gostos, reconhecer finalidades dos materiais escritos. Criar um ambiente alfabetizador, livros de histórias, revistas, jornais, alfabeto, poesias, embalagens... Com o avanço tecnológico,abreviações na escrita, muitos estão desaprendendo a escrever corretamente. A escola precisa oferecer material escrito variado para aproximar as crianças do mundo letrado, a leitura alimenta o imaginário e incorpora essa experiência a brincadeira, ao desenho e as histórias que todos gostam de contar. Ela precisa fazer parte da rotina diária.
Escola, Projeto pedagógico e Currículo
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http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/12/ppp-currculo-didtica-e-avaliao.html
O texto Formação de professores/as:Reflexões sobre os saberes e fazeres na escola , autora:Doris Pires Vargas Bolsan, me fez refletir sobre as minhas experiências com cursos de formação continuada, em grupos de estudos na qual participo, tem auxiliado em muito minha prática, pois não está embasado somente em teorias, mas relaciona essas a minha prática em sala de aula, porém não é todas as colegas que pensam assim ficando sempre estagnadas em uma mesma visão, onde seu principal objetivo é adquirir um certificado. Não são todos os encontros que contribuem para o aperfeiçoamento e reflexão, os palestrantes convidados trazia um bom tema, porém não se aplicava a nossa realidade.
Para estabelecer o diálogo entre teoria e prática, os assuntos estudados precisam ser previamente pesquisados pelos palestrantes, junto a equipe de professores, também procurando fazer relação com situações que ocorrem no dia-a-dia de sala de aula.
Para construção do saber docente é preciso uma reflexão sobre o saber e o saber fazer pedagógico. Para que isso ocorra é preciso uma construção do conhecimento de forma compartilhado. O professor ao refletir sobre a interação com seus pares e com os alunos constrói conhecimento, para que esse processo possa ocorrer é preciso que ele considere os conhecimentos prévios que os alunos trazem para a escola, afim de estabelecer com clareza saberes a serem explorados e desenvolvidos nos currículos escolares.
Ludicidade:
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http://peadportifolio164255.blogspot.com/2007/10/hora-de-jogar.html
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" O BRINCAR", é importante para o desenvolvimento dos nossos alunos. Para brincar e fantasiar basta uma pessoa, mas ao se desenvolver, a criança não quer brincar de, ela quer brincar com. Jogos sempre foram experiências de troca. Daí a importância de estabelecer contatos, fixar limites de espaço e tempo, definir objetivos, nos jogos, é possível repetir, criar regras, errar e começar de novo. Graças a isso, o outro percurso ganha sentido e passa a ser vivido com mais liberdade e responsabilidade. Se o jogo fazer parte da rotina diária irá contribuir com o aprendizado e irá garantir muita diversão num contexto que reúne não só prazer e fantasia mas também trabalha com regras. Aprendemos um assunto muito interessante, a importância do lúdico, do jogo na infância. Para Caillois (1986) o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão. Predomina a incerteza e o caráter improdutivo de não criar nem bens nem riquezas. Acredita que somente se joga quando é do desejo do sujeito: quando ele quer e o tempo que quiser. Este autor acredita que jogo é muito mais do que uma situação estruturada pelo tipo de material. Por isso, Caillois (idem) entende que a palavra jogo combina com liberdade e invenção. Por que uma experiência marcada pela ludicidade pode ser muito significativa para o sujeito que brinca?
Piaget dizia : para a criança o seu trabalho é o brinquedo, e quando nos tornamos gente grande para muitos de nós o nosso modo de brincar é trabalhando, inverte-se essa relação que quando pequenos nós trabalhamos enquanto brincamos, pena que em poucas profissões tem esse experimento, de conciliar, divertir-se, animar-se com o trabalho. O brincar é algo sério, percebemos isso quando observarmos alguma criança brincando ela está compenetrada. A brincadeira tem uma de suas características como ela é nos conecta com o mundo, uma experiência marcada com a ludicidade é uma experiência significativa, uma experiência que adquire importância e significado, consegue estabelecer para o sujeito que aprende e para aquele que ensina, um clima de desafio e surpresa , que faz o sujeito que participe desta situação participe e sinta-se pleno, conectado com o mundo e com ele mesmo é uma aula que contribui para aprendizagem efetiva deste aluno. Brincar e o trabalhar podem estar relacionados.
Brincar é uma atividade transgeracional ela tem uma propriedade de poder de dar um sentimento, de sermos um só, ao longo do tempo quando nos tornamos grandes, nós lembramos das brincadeiras e jogos, nós percebemos aquilo que permanece em nós.
Freud, coloca que o humor é um dos herdeiros do brincar, o brincar não morre ele permanece e cria novas formas, anuncia novos mundos, brincando nós construímos uma cena que ainda não existe ou ainda possa ainda existir.
Proporcionar esses momentos do brincar, trazer para a sala de aula momentos prazerosos, divertidos, onde a criança demonstre vontade em aprender, onde não só elas divertem-se, mas nós também nos apropriamos destes momentos de construção. “Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.” (Carlos Drummond de Andrade).
A sala de aula precisa ser um espaço onde a criança possa ser criança, possa brincar, inventar,criar e sonhar. O jogo, está relacionada a movimento, jogar, portanto responde à necessidade de garantir uma posição ativa, de ser sujeito de uma experiência, dominando-a.
As interações requeridas no jogo possibilitam a internalização do real e promovem o desenvolvimento cognitivo. Outro fator de grande importância é que jogo deve ser realizado de forma tão livre e espontânea que à escola não cabe intervir, mesmo que durante o jogar o aluno demonstre dificuldades de aprendizagem. O objetivo do jogo nada mais é, antes de mais nada, jogar.
Brincadeira, aprendendo com o brincar, para aprender brincando, a brincadeira é vista ora como ação livre, ora como atividade supervisionada pelo adulto. Brincadeira pode ser dirigida ou livre. A brincadeira livre possibilita a criança a interagir mais, inventar e criar outras possibilidades.
Brinquedo, através do simbolismo do brinquedo transfere interesses,fantasias ansiedades e sentimentos de culpa. Brincar, então é um meio de compreender e relacionar-se com o meio. O brinquedo expressa qualquer objeto que serve de suporte para brincadeira livre ou fica atrelado ao ensino de conteúdos escolares, cabendo à criança manipulá-lo livremente.
Ludicidade,uma aula lúdica não é aquela que ensina conteúdos com jogos, mas aquela em que as características do brincar estão presentes, é livre , imprevisível, capaz de absorver a pessoa que brinca, não centrada na produtividade. É preciso aprender a brincar para aprender a viver.
Um comentário:
Olá, Ceres, muito bem colocados a teoria, bem explicada, mas gostaria de saber o que mudou na tua pratica quando lestes estes teoricos e te mostraram a importâncoa do brincar.
Abraços
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