quinta-feira, 27 de novembro de 2008

TEMÁTICA: Diretrizes Curriculares



PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

No ano de 2006 foi aprovada a Lei nº 11.274 que instituiu o EF de nove anos de duração, sendo que todas as crianças que obtiverem 6 anos completados ate o inicio do ano letivo deverão ser matriculados.
Para a realidade de nossa comunidade escolar/local esta LEI foi de muita valia, pois tornou esta mais inclusiva, cidadã e com qualidade social para todos, abrindo mais vagas, oportunizando a estas um tempo maior de convívio escolar e também melhores oportunidades de aprendizagem.
Também quero ressaltar algumas considerações sobre o avanço no primeiro ano do EF de nove anos:

O avanço escolar é, portanto, uma estratégia de progresso individual e continuo no crescimento de cada aluno. Alguns apresentam comportamentos desejados, antes que decorra um certo tempo previsto [...].isto acontece porque apresentam ritmo de aprendizagem diferentes, e este progresso não pode ser tolido, amarrado e espaços – tempo estanques.(Parecer CEED/Rs nº 740/1999,p.20-1)

O CME/SL em seu Parecer nº 001/2008 recomenda que a criança permaneça preferencialmente ao longo do 1º trimestre no 1 º ano a fim de possibilitar uma avaliação criteriosa que leve em conta todos os aspectos do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança, o que implica conhecimento e respeito as suas características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas, bem como a responsabilidade com o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem no ano/serie no ano subseqüente.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Conforme o Eixo I estabelecido na I Conferência Municipal de Educação, que trata do acesso e construção de uma educação inclusiva, entendemos que a instituição de ensino tem função indispensável e insubstituível de sociabilizar, inserir, introduzir, interagir, promover, proporcionar e sensibilizar no processo de educação das pessoas, pois é um espaço privilegiado de formação do educando, porém estas articulações não cabem so a escola e sim a um grupo onde envolva as politicas publicas, particularmente com os responsáveis pela distribuiçao de recursos financeiros onde tenham programas de saúde, nutrição, bem estar familiar, trabalho e emprego, transportes, desporto e lazer.
No entanto inserir esses alunos nas escolas, sem que tenhamos antes pensado e discutido uma transformação pedagogica, estaremos distribuindo entre as turmas aprendizes apenas como figurantes , que além de injusto não corresponde ao que de fato seria uma escola inclusiva, então temos aqui na escola todo o cuidado de não oferecer ao aluno somente o espaço fisico, e sim garantirmos sua ativa participaçção em todas as atividades do processo ensino aprendizagem, principalmente na sala de aula.

Referência Bibliográfica
SILVA, Maria Beatriz Gomes da- Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental: Articulações e Interfaces com Educação Especial, Educação Indígena,
Educação Básica no Campo e Educação de Jovens e Adultos.1. OS SISTEMAS DE ENSINO E A ARTICULAÇÃO ENTRE AS DIRETRIZES CURRICULARES

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