sábado, 17 de abril de 2010

O incentivo a leitura é prioridade em minha escola, pois desde o primeiro ano até a oitava série as crianças são atendidas na biblioteca e levam livros para casa. O projeto da biblioteca visa incentivar ao hábito da leitura tanto dentro como fora da escola, oferecendo momentos de contato com os livros através da hora do conto e empréstimo de livros de seu acervo. Assim, leitura deve ser ensinada acompanhada de um objetivo claro e significativo demonstrando sua prática social. Conforme os Pârametros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997, vol.2 p.57) " a leitura, como prática social, é sempre um meio, nunca um fim. Ler é a resposta a um objetivo, a uma nescessidade pessoal". Não lemos para aprender a ler, lemos para buscar uma resposta imediata a um questonamento, a uma curiosidade ou somente por prazer. Mostrar para as crianças que através da leitura entramos em contato como conhecimento é uma proposta que deve ser incorporada nas escolas para a verdadeira aprendizagem.
Como prática da leitura, o professor também deve realizar leituras para as crianças. Essa prática também desenvolvida pela professora da biblioteca lendo histórias e poesias e por mim, que lerei vários textos durante o meu estágio. Segundo os pârametros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997, vol 2), a leitura feita pela professora possibilita aos alunos o acesso a textos mais longos, podendo ser lida por capítulos, eo encantamento das histórias para quem não consegue ler sozinho. A prática de leitura na escola é necessária pelas seguintes razões: ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada; permitir a compreensão do funcionamento comunicativo da escrita: escrever-se para ser lido; aproximar o leitor de textos e os tornar familiares.
O papel do professor é essencial para despertar o interesse da leitura nas crianças que deve opoturnizar diversos momentos de leitura e oferecer variados tipos de textos. Com esta proposta pedagógica o professor estará contribuindo para que a escola efetive sua função de formadora de leitores.
Nesta quarta-feira fomos ao EVAM. Como a turma desconhece as funções do teclado, resolvi trabalhar com um software que veio junto com as mesas da positivo chamado oficina do escritor pois ele pocibilita que aprendam de uma forma mais interativa e lúdica a digitação, nesta mesa os alunos trabalham de forma coletiva, expliquei a proposta que seria eles se passarem por uma rádio local na qual teriam que digitar o texto para eles falarem posteriormente, a principio foi difícil pois alguns integrantes do grupo não queriam deixar os outros integrantes digitarem, então tive que intervir explicando que cada um precisaria participar da escrita do texto, terminado o texto, cada um fez a narração eles acharam o máximo escutar sua vozes no computador. O Interessante foi quando pedi a eles que parassem de falar para cada grupo fazer a narração, e todos escutaram com atenção coisa que para esta turma não é coisa fácil, todos falam ao mesmo tempo, sem esperar a sua vez.
Trabalhamos com encartes do supermercado onde solicitei que eles encontrassem os ingredientes do nosso bolo, o preço deveria ser recortado junto, então eles recortaram e colaram em seus cadernos, faltaram o fermento, e o ovos então solicitei que eles fizessem o desenho e falei o preço aproximado.
M_ Prof. esta certo?
Ele havia colocado R$ 4,00 para cada cenoura então questionei:
P_ Mas será que não esta muito carro uma cenoura custar R$ 4,00?
M_ Acho que tá errado, mas não sei o preço!
P_ A Profe não disse para olhar no encarte?
M_ Mas eu olhei!
P_Tem certeza?
Ele me olhou com aquele olhar. Percebi que ele queria livrar-se logo, terminar primeiro. Como eram vários ingredientes a conta ficou grande e para eles ainda é muito complexo o raciocínio principalmente trabalhando com vírgulas, então expliquei como armava a conta no quadro, eles tiveram bastante dificuldade em fazer o cálculo, então resolvi optar pelo atendimento em minha mesa, porém o tempo foi curto para esta atividade então ficou de tema de casa.
Na aula de hoje, possibilitei que as crianças realizassem cálculos mentais somando os preços dos ingredientes como auxílio dos encartes. Uma menina pecebeu que seu número era elevado utilizo-se dos dedos para resolver seu cálculo. No momento de registrar sua resposta inverteu a ordem dos numerais. Para corrigi-la lembrei-a do valor que os numerais tem sua posição, mesmo sem falar isso claramente e ela corrigiu sem precisar dizer como era.
Se a criança conseguir utilizar o que aprendeu em situações diversas ela está conseguindo pensar, contextualizar e refletir sobre o conhecimento que está adquirindo. A atitude da menina demostrou que ela está aprendendo a construção do número e a utilizar o que aprendeu em situações que requerem esse conhecimento.
Para que haja aprendizagem é necessário que o professor saiba atender de modo a levar a criança a buscar a resposta e não da-la sem a devida reflexão. Assim, o professor torna-se, conforme os Pârametros Curriculares nacionais (BRASIL, 1997, vol. 3), em consultor que fornece aos alunos as informações necessárias para obter a resposta. Minha atitude foi deixa-la pensar sobre o número, relembrado da outra atividade para fazê-la relacionar a situação desejada ao invês de fazer uma correção de cópia e reprodução. O que relmente é importante não é a resposta correta imediata e sim o processo que ele percorreu até encontrá-la.

Penso ser muito importante a atuação do profissional para promover um ensino que priorize o pensamento e a reflexão, pois essas são aspectos para a criança construir seu conhecimento.

BiBliografia:

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, Brasília: MEC/SEF, 1997.v2.

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, Brasília: MEC/SEF, 1997.v3.

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