domingo, 31 de maio de 2009

Os índios no Brasil quem são e quantos são

Todos os anos se repete a mesma coisa índio é trabalhado em apenas uma semana no mês de abril. É visível a forma pela qual é trabalhado o tema, é confeccionado cocares de penas de galinha, pintamos os rostos, ensinamos algumas músicas, e fica nisso mesmo e no próximo ano os alunos aprendem as mesmas coisas dos anos anteriores nada é acrescentado de novo, hoje refletindo sobre minha prática de sala de aula, que aulas mais chatas, como é importante reformular nosso currículo escolar para que este tema seja trabalhado todo ano letivo em todas as disciplinas, pois há assuntos diversos que podem ser trabalhados desde a educação infantil até as séries finais sempre agregando conhecimentos novos.

Bibliografia:
Texto extraído do Livro “O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje” – Brasília, 2006.Autor: Gersen dos Santos Luciano – Baniwa Site: http://www.trilhasdeconhecimentos.etc.br/

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Alunos com NEE




Crianças que não fazem os registros das aulas, como fazer avaliação desses alunos que não copiam nada? Tive a oportunidade de ir a uma palestra sobre alunos com NEE em São Leopoldo, a palestrante é mestre em inclusão (Elaine Milmann). Ela relatou que a escola precisa adaptar-se e não os alunos, o professor quer que todos os alunos aprendam de um mesmo jeito, mas não é o que acontece, principalmente quando temos um aluno com NEE em nossa turma, ela criticou muito a copia, e que é possível adaptar uma mesma atividade dada para a turma porém com um grau de dificuldade menor, para que ele possa executá-lo. A avaliação precisa ter objetivos diferenciados, e ser descritiva e não por nota.
Concordo com ela, devemos nos adptar a realidade do nosso aluno, caso contrário não conseguimos nada. Hoje com tantas diferenças, tantas realidades distintas em sala de aula, nem falo apenas de diferenças no aprendizado, mas em diferenças de pensamentos, de etnia, de realidade social, que se não andamos conforme o andar da carruagem é impossível educarmos.
Sei que cada ano é um novo desafio e que cada aluno é único com suas particulariedades e que não existem receitas prontas para atende-los, mas através de estudos sobre casos especificos de NEE irei estar mais preparada para auxiliar meu aluno.
A proposta de educação escolar inclusiva é um desafio, que para ser efetivada faz-se necessário considerar que os alunos têm direito de acesso ao conhecimento, à acessibilidade, bem como ao Atendimento Educacional Especializado.

sábado, 23 de maio de 2009

Método Clínico Piagetiano

O Método Clínico Experimental de Jean Piaget possibilita ao professor a investigar em qual nível de pensamento a criança encontra. O que mais chamou a atenção na aplicação da da conservação da massinha foi o fato dela ficar em dúvida quando foi esticado a massinha, mas ela respondeu corretamente pois afirmou que eu não fora retirado nenhum pedaço conseguindo estabeler relações, ela já consegue conservar quantidades. Ela apresenta caracetrísticas do estágio operatório concreto relacionadas por Piaget como:-raciocínio passar a ser concreto;-realizar a construção das operações lógicas de classificação e seriação, ordenação e construção de ideia de número e quantidade.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Relato de experiência e Estudo de caso

Em minha escola temos uma menina que irei chamá-la de “A”. Teve ingresso na escola no ano de 2001. Tem um histórico de 4 anos de repetência na 1ª série, hoje encontra-se na 4ª série. Em minha escola recebemos Mesas educacionais da Positivo, o trabalho coletivo é essencial para o desenvolver das propostas com o uso dos softwares.Tive a oportunidade de atende-la no laboratório de informática, ela necessitava de auxílio para realizar as propostas. O grupo a qual ela estava, auxiliava quando tinha dificuldades de compreensão, também ela tinha dificuldades na motricidade fina, não conseguindo utilizar o mouse, como era constantes as tentativas ela aparentemente mostrava-se zangada. Mas aos poucos foi adapatando-se e aprendendo. Procurava propor softwares que auxiliam assililação de conceitos básicos a aprendizagem (simples), e também com mais dificuldades. Ela necessita de muita ajuda para compreender ordens simples. Muitas vezes fiquei frustada pois parecia que nada contribuia para sua melhora cognitiva.
Falei com a professora de informática deste ano ela disse que aos poucos está tornando-se mais autônoma na tomada de decisões, (porém a professora precisa sempre questiona-la solicitando que ela opine, caso contrário ela passa a sua vez para o colega.
A aluna “A” apresenta Necessidades Educacionais Especiais ( Retardo Mental) e iniciou os atendimentos em abril de 2008 na sala de recursos Multifuncionais ( no contra turno). Esse atendimento ocorre em outra escola , ela é atendida por uma psicopedagógica, e com uma fonoaudióloga, o trabalho realizado é com questões da aprendizagem escrita e leitura, como recurso é utilizado o computador e jogos didáticos. A professora da aluna relatou que há pouco retorno destes profissionais, as reuniões ocorrem somente três vezes ao ano para troca de informações sobre a aprendizagem da aluna.
Foi encaminhada por apresentar déficit de aprendizagem. Faz acompanhamento com uma neurologista, e as crises convulsivas são controladas por medicamento. Atualmente está fazendo tratamento dentário.
Ela apresenta dificuldade de oralidade, ainda não lê, não realiza cálculos, sabe contar até 10, mas desconhece as quatro operações. Não compreende histórias contadas verbalmente. Em sala ela mostra-se feliz no ambiente escolar, tem um bom relacionamento com seus colegas, porém no recreio ela procura isolar-se. É proporcionado a ela atividades diferenciadas (adapadas com grau de dificuldade menor) para que ela possa avançar em sua aprendizagem, precisa de constante ajuda para a realização dos exercícios. A comunicação é muito pouca. (Iniciou a falar muito tarde por volta dos 9 anos e com sérias dificuldades). Houve um avanço em seu diagnóstico, pois agora ela consegue solicitar ajuda, pede para ir ao banheiro, fala com dificuldades mas quando ingressou a escola não falava nada e também não interagia ficando isolada dos demais, hoje ela brinca, corre, dramatiza peças de teatro, procura dar sua participação o legal é que os colegas não dão risadas quando ela erra, mas a incentivam a tentar novamente. Acho que o papel da sua professora foi fundamental na questão da aceitação das diferenças.
Tem facilidade em vincular-se com quem esta a sua volta. Tem omissões na fala, necessitando de mediações fonoarticulatórias, mas não se inibe em função disto. Gosta de atividades realizadas no computador, mantém atenção devida e manifesta-se contrária quando não quer um determinado jogo, demonstrando assim sua iniciativa quanto às atividades. Nas atividades motoras desloca-se bem nos espaços e com os materiais oferecidos.
Ela faz diferenciação de alguns conceitos matemáticos (grande-pequeno, pouco-muito, etc), mas tem limitações nos numerais.
Logo que entrou na escola foi encaminhada ao CEACA, (SERVIÇO REALIZADO COM PROFISSIONAIS NO POSTO DE SAÚDE), para atendimento com neurologista e psicólogo, mas a família não comparecia para realizar os exames e consultas. Quando surgiu o SEI(SERVIÇO ESPECIALIZADO DE INCLUSÃO- HOJE O NOME FOI ALTERADO PARA NAPPI-Núcleo de Apoio e Pesquisa ao Processo de Inclusão), foi encaminhada para os atendimentos, houve um tempo em que freqüentava semanalmente, se ausentou por algum tempo, depois de muita insistência da escola a família retomou as consultas.
Ela é avaliada pelo PEI (Plano de Ensino Individualizado) ele é elaborado com a professora regente em conjunto com a supervisão escolar, esta avaliação está sendo elaborado de acordo com o parecer 441/2002, sendo que a aluna apresenta defasagem cognitiva, pois ainda não acompanha os objetivos propostos da série.
Ela está sendo promovida, mesmo não estando alfabetizada, a professora procura fazer um atendimento diferenciado auxiliando-a na execução das tarefas esclarecendo as dificuldades apresentadas, também elabora algumas atividades extras porém surte pouco efeito. Ela precisa de muita ajuda para executar as atividades.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Método Clínico Piagetiano

1-Dados de Identificação:
Nome: D
Idade da criança: 6 anos e 6meses
Série: 1° Ano
Data da prova: 04/05/09
Duração: 30 minutos
Prova: “A CONSERVAÇÃO DA MASSA (QUANTIDADES CONTÍNUAS)”
2. Descrição do contexto da aplicação da prova (onde foi realizada a aplicação, condições do local, etc):
A prova foi realizada pela professora Patrícia, na escola em que ela trabalha no turno da manhã e tarde, no município de Araricá. A professora escolheu um aluno da turma do primeiro ano para realizar a prova, na sala da orientação da escola, sendo um espaço bastante tranqüilo, com uma mesa bem grande, com bastante sossego para a realização da prova. A professora colocou para o aluno que se tratava de uma brincadeira, para que ele não ficasse tímido, ou ansioso.

3. Relato da aplicação da prova (dialogado):
1° Passo: A professora mostrou ao aluno duas massinhas, sendo ambas do mesmo tamanho. Depois pediu que o aluno comparasse ambas e que respondesse qual a que tinha a maior quantidade. O aluno respondeu que ambas tinham o mesmo tamanho, porque tinham o mesmo tamanho e peso.
2° Passo: A professora pegou uma das massinhas e transformou-a em bolinha, e devolveu ao aluno, questionando, se agora havia mudado alguma coisa, se ainda as massinhas tinham o mesmo tamanho. Agora o aluno demonstrou um pouco de dúvida e depois disse que não sabia, mas que achava que tinham o mesmo tamanho, já que não tinha sido tirado nenhum pedaço.
3° Passo: A professora retorna a forma normal das massinhas e pede para que o aluno novamente responda se elas têm ainda o mesmo tamanho e o aluno compara colocando que sim que ambas possuem o mesmo tamanho.
4° Passo: A professora agora transforma uma das massinha em uma bolacha e entrega ao aluno para que compare e responda se ambas têm o mesmo tamanho. O aluno ainda demonstra um pouco de dúvidas, achando não saber, mas com orientação da professora de que não precisa se preocupar em errar, ele resolve responder que acha que os dois têm o mesmo tamanho, porque não foi retirado nenhum pedaço.
5° Passo: Novamente a professora transforma na forma original as massinha e pede que o aluno observe e responda se ainda elas possuem o mesmo tamanho e a resposta novamente é positiva.
6° Passo: Agora a professora transforma as massinhas em dois grupos diferentes, construindo com uma delas um grupo de três bolinhas e outro com quatro bolinhas e questiona o aluno, qual dos grupos têm mais massinha. Neste momento pude perceber que o aluno ficou preocupado em errar, primeiro disse que não sabia, depois resolveu contar as bolinhas e apostou no grupo que tinha mais bolinha o que tinha quatro.
7° Passo: Novamente a professora volta as massinhas na forma original e questiona se ambas possuem o mesmo tamanho e ao comparar o aluno diz que sim, então o professor novamente questiona que ante ele achava que a massinha que deu origem as quatro bolinhas era a que tinha mais, então o aluno coloca, que sim aquela massinha é a que têm mais.
4. Análise:
Ao analisar a prova realizada com o aluno D, pudemos verificar que ele está entre o estágio pré-operacional, mas entrando no operatório concreto, pois ele ainda consegue confundir-se entre a aparência e a realidade, mas também consegue observar e fazer associações entre um problema, suas características e soluções possíveis, sabendo utilizar a contagem (abstrato), mas utilizando recurso concreto para isso.
4.1- Quanto às condutas da criança
Quanto ao aluno ao realizar a prova, como ele já havia sido aluno da professora Patrícia no ano anterior, ele sentiu-se bem à vontade para realizar a prova, achando na verdade que se tratava de uma brincadeira, como essa havia mencionado. O que o aluno deixou transparecer em muitos momentos durante a prova foi o medo de errar. Era visível que ele achava que a resposta era algo, mas que não confiava totalmente, deixando suas dúvidas fluírem para uma incerteza e ao mesmo tempo ao medo de errar.

4.2 Quanto às intervenções do experimentador:
Ao realizar a prova à professora tentou deixar o aluno bastante à vontade, deixando bem claro se tratar de uma brincadeira, o que resultou muito certo. Depois como foi vendo que o aluno, mesmo temendo errar, com alguma insegurança e colocar as suas respostas a professora foi tentando dar-lhe confiança, para que não temesse errar, por se tratar de uma brincadeira, como a aluno saiu-se muito bem durante a prova, mostrando conseguir classificar quantidades de massa, a professora resolveu aplicar um questionamento a mais transformando as bolinhas em grupo diferentes números, mas de mesma quantidade de massa, percebendo que além do aluno ter um bom entendimento de quantidade, ainda está começando a associar quantidades a números, mas por isso ainda está um pouco confuso com muita informação. Devido ao aluno ficar um pouco confuso a professora resolveu encerrar a prova, já tendo dados suficientes para analisá-lo.

Bibliografia:
(PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].p. 11)

Flme: O clube do Imperador

A história começa em um colégio interno de meninos, havia um professor de história chamado Hundert, ele tenta moldar a personalidade dos alunos, usando os bons exemplos dos personagens da história. O professor entra em choque, quando recebe um aluno chamado Sedgewick Bell, filho de um Senador sem escrúpulos, logo que entra faz pirasas. A rebeldia do garoto era clara e muito complexa, violando as regras da escola, contudo o professor insiste em investir nele.
Sabendo-se que tal rebeldia ou até mesmo estupidez através de certas atitudes do aluno, sendo claro a ausência do afeto ou até mesmo um pouco de atenção do pai. O professor tenta ser o mais objetivo que pode que pode em relação a princípios de ensino.
Princípios em que o professor debate com o aluno. “ A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, porém a estupidez dura para sempre.”
O professor repreende o aluno Sr. Bell e marca uma visita com o pai do aluno, chegando lá o professor tenta falar de princípios de ensino ou até mesmo de caráter de um homem e o pai de Sr. Bell o senador indaga sobre os valores de ensino para com os alunos, que ele só tem obrigação em ensiná-lo a tabuada ou coisa assim e moldá-lo pode deixar com ele mesmo.
O professor estava correto em tentar investir no aluno, mesmo sabendo das complicações em que viria a sofrer. Veio a prova do concurso Sr. Júlio Cesar que era anual e escolheria o melhor aluno do colégio. Nesse desafio, o professor acaba, desonestamente, forjando uma classificação, desviando-se de seu caráter reto, para tentar aproximar-se do aluno e passar-lhe seus conceitos. Percebendo que apesar de alguns poucos avanços, não consegue mudar o caráter do aluno, o professor entra em conflito interno sobre o que são vitórias e derrotas. No dia final o Sr. Bell trapaceou, o professor viu e indagou baixinho para o diretor, ele disse para ignorar, esse conflito se torna mais profundo quando se decepciona, ao perceber que, mesmo entre os mestres da escola, a malandragem se sobrepõe à retidão de caráter e a honestidade, o professor seguiu com as perguntas alterando a última, pois sabia que o Sr. Bell não saberia responder nem trapacear sendo derrotado.
Passaram-se vinte e cinco anos e o aluno Sr. Bell viera a pedir uma revanche sobre o concurso Júlio Cesar, na qual viera a trapacear novamente. A decisão do professor foi correta em tentar acreditar no aluno embora esse não esforçou-se em ter um ensinamento com princípios morais. O valor de uma vida não é determinado por um único fracasso ou um processo solitário. Por mais que tropecemos o fardo de um professor é sempre esperar que o aprendizado possa mudar o caráter de um aluno e assim mudar o destino de um homem.