Realizando a leitura do texto: Do acaso à intenção em Estudos Sociais, concordo com a autora, quando diz que o planejamento em estudos sociais, mais do que em qualquer outra área de conhecimento, deve ser flexível, para incorporar, em seu processo, não apenas o imprevisto daquilo que pode ser encontrado no caminho singular de cada aluno, das perguntas que cada um elabora, das formulações diferenciadas daquilo que havíamos imaginado, já que a diversidade do funcionamento humano está implícita no processo. Mas, esse planejamento deverá ser, por princípio, flexível e aberto, porque deve incorporar a dinâmica sociocultural do processo histórico, da história presente, que se mostra no dia-a-dia, inundando-o de informações, muitas vezes confusas.
À escola cabe dar conta de elaborar, de implementar uma leitura crítica, de tornar esse presente mais claro, de instrumentalizar progressivamente os alunos com ferramentas necessárias para compreender e se posicionar diante dessa complexidade.
Quando estudante, na quinta série lembro de um teatro sobre o Descobrimento do Brasil, foi bem significativo, nunca mais esqueci este acontecimento. Na quarta-série lembro até da minha professora chamava-se Nilva, trabalhamos o Rio Grande do Sul e o livro “Gente, Terra verde céu azul”. Não havia os recursos tecnológicos que hoje tem, antes os recursos eram quadro e giz, mas as aulas eram alegres e gostosas a professora atraia nossa atenção. Motivar os alunos para aprender depende da maneira que professor trabalha, como ele atrai a atenção da turma.
Os alunos do currículo participam mais das propostas de trabalho, já os de área são mais desligados, sem interesse, nesse aspecto acho que não é só culpa do educador, mas também dos alunos que nada atrai, é preciso estar sempre cobrando uma participação mais efetiva no processo, também a família não está mais tão presente na escola como nos primeiros anos do filho na escola. Minha escola está promovendo reuniões, apresentações, eventos com o propósito dos pais se fazerem mais presentes e acompanharem a aprendizagem dos filhos.
Quando realizo meu Planejamento, procuro realizar uma investigação prévia com meus alunos para saber o que já conhecem e sabem a respeito de determinado tema, a partir dessas informações seleciono os conteúdos de acordo com a necessidade da turma, busco trabalhar com sua realidade.
No ano passado estava com uma turma de terceira série. No currículo escolar na lista de conteúdos a serem trabalhados, constava trabalhar o município de São Leopoldo. Por onde iria começar? Sentamos em uma rodinha, comecei fazendo alguns questionamentos: Localização, história, imigrantes, comidas, hino, museus...e anotei tudo.
Muitos diziam:_ Profª Hoje eu vou lá em São Leopoldo! Porém ele estava em São Leopoldo. Não conseguiam localizar-se. Então elaboramos uma ficha de pesquisa contendo perguntas referente à cidade do nascimento até chegar em São Leopoldo, reunimos informações e construímos gráficos para melhor visualização. No mapa, a turma localizou onde cada um tinha nascido. Utilizei caixas para ensinar a organização geográfica do País. A menor representava o bairro, foi colocada em uma maior, que representava o município. As duas foram, então parar dentro de uma outra o estado e tudo foi posto em uma maior ainda o Brasil.
Fizemos um caça ao tesouro, com um mapa detalhado. Colocamos um pequeno objeto, que serviria de tesouro, e lancei o desafio: escondê-lo e fazer um mapa para os colegas o localizarem. Os alunos teriam que desenhar um mapa partindo do portão de entrada da escola até chegar à biblioteca. Expliquei que o mapa precisaria de pontos de referência, nomes dos lugares, posição correta dos locais e instruções claras. Foram divididos em quatro grupos. Enquanto trabalhavam, eu fazia as intervenções necessárias, o tamanho correto dos corredores, mais largo, mais estreito, direita, esquerda. Depois de finalizado, os grupos trocaram os mapas entre si. E saíram à caça e encontraram rapidinho.
Realizamos um passeio pelas quadras da escola, e pedi a eles que desenhassem um mapa partindo da sua casa até a escola, salientei para não esquecerem de colocar o nome das ruas. Fizemos comparações, distância ( quem morava mais longe, mais perto da escola), nº de quadras, quantas ruas preciso dobrar, que tempo levo para chegar a escola. Parti meu trabalho a partir do conhecimento deles.
Realizamos um passeio turístico pela cidade, onde eles puderam vivenciar os fatos históricos, eles colocaram em prática tudo que haviam aprendido em aula. Interagiram com os professores dos Museus e dos lugares em que passávamos.
Trabalhei com Estudos Sociais o ano todo, intercalando com as demais disciplinas, tenho certeza que eles nunca irão esquecer deste aprendizado, eles participaram junto na construção do mesmo.
À escola cabe dar conta de elaborar, de implementar uma leitura crítica, de tornar esse presente mais claro, de instrumentalizar progressivamente os alunos com ferramentas necessárias para compreender e se posicionar diante dessa complexidade.
Quando estudante, na quinta série lembro de um teatro sobre o Descobrimento do Brasil, foi bem significativo, nunca mais esqueci este acontecimento. Na quarta-série lembro até da minha professora chamava-se Nilva, trabalhamos o Rio Grande do Sul e o livro “Gente, Terra verde céu azul”. Não havia os recursos tecnológicos que hoje tem, antes os recursos eram quadro e giz, mas as aulas eram alegres e gostosas a professora atraia nossa atenção. Motivar os alunos para aprender depende da maneira que professor trabalha, como ele atrai a atenção da turma.
Os alunos do currículo participam mais das propostas de trabalho, já os de área são mais desligados, sem interesse, nesse aspecto acho que não é só culpa do educador, mas também dos alunos que nada atrai, é preciso estar sempre cobrando uma participação mais efetiva no processo, também a família não está mais tão presente na escola como nos primeiros anos do filho na escola. Minha escola está promovendo reuniões, apresentações, eventos com o propósito dos pais se fazerem mais presentes e acompanharem a aprendizagem dos filhos.
Quando realizo meu Planejamento, procuro realizar uma investigação prévia com meus alunos para saber o que já conhecem e sabem a respeito de determinado tema, a partir dessas informações seleciono os conteúdos de acordo com a necessidade da turma, busco trabalhar com sua realidade.
No ano passado estava com uma turma de terceira série. No currículo escolar na lista de conteúdos a serem trabalhados, constava trabalhar o município de São Leopoldo. Por onde iria começar? Sentamos em uma rodinha, comecei fazendo alguns questionamentos: Localização, história, imigrantes, comidas, hino, museus...e anotei tudo.
Muitos diziam:_ Profª Hoje eu vou lá em São Leopoldo! Porém ele estava em São Leopoldo. Não conseguiam localizar-se. Então elaboramos uma ficha de pesquisa contendo perguntas referente à cidade do nascimento até chegar em São Leopoldo, reunimos informações e construímos gráficos para melhor visualização. No mapa, a turma localizou onde cada um tinha nascido. Utilizei caixas para ensinar a organização geográfica do País. A menor representava o bairro, foi colocada em uma maior, que representava o município. As duas foram, então parar dentro de uma outra o estado e tudo foi posto em uma maior ainda o Brasil.
Fizemos um caça ao tesouro, com um mapa detalhado. Colocamos um pequeno objeto, que serviria de tesouro, e lancei o desafio: escondê-lo e fazer um mapa para os colegas o localizarem. Os alunos teriam que desenhar um mapa partindo do portão de entrada da escola até chegar à biblioteca. Expliquei que o mapa precisaria de pontos de referência, nomes dos lugares, posição correta dos locais e instruções claras. Foram divididos em quatro grupos. Enquanto trabalhavam, eu fazia as intervenções necessárias, o tamanho correto dos corredores, mais largo, mais estreito, direita, esquerda. Depois de finalizado, os grupos trocaram os mapas entre si. E saíram à caça e encontraram rapidinho.
Realizamos um passeio pelas quadras da escola, e pedi a eles que desenhassem um mapa partindo da sua casa até a escola, salientei para não esquecerem de colocar o nome das ruas. Fizemos comparações, distância ( quem morava mais longe, mais perto da escola), nº de quadras, quantas ruas preciso dobrar, que tempo levo para chegar a escola. Parti meu trabalho a partir do conhecimento deles.
Realizamos um passeio turístico pela cidade, onde eles puderam vivenciar os fatos históricos, eles colocaram em prática tudo que haviam aprendido em aula. Interagiram com os professores dos Museus e dos lugares em que passávamos.
Trabalhei com Estudos Sociais o ano todo, intercalando com as demais disciplinas, tenho certeza que eles nunca irão esquecer deste aprendizado, eles participaram junto na construção do mesmo.
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