sexta-feira, 25 de abril de 2008

Seleção, classificação, funcionamento e avaliação






Seleção e classificação do Software:

Zoombinis -O resgate na montanha
Classificação : Jogo Educativo, ele permite a aprendizagem pela exploração
.

Software educacional segundo Lucena, é todo aquele que possa ser usado para algum objetivo educacional, pedagogicamente defensável por professores e alunos, qualquer que seja a natureza e a finalidade para a qual tenha sido criado. Entretanto para que um software seja utilizado com finalidade educacional, qualidade, interface e pertinência pedagógica necessitam ser avaliados.
O software apresentado é um jogo para ser realizado entre o usuário e o próprio programa. Este software pode ser jogado a partir dos sete anos, nele há três graus de dificuldades fácil, médio e difícil.
Ele é aberto e boa qualidade técnica. Se bem orientado pelo educador é capaz de gerar um rico ambiente de aprendizagem, pois ele permite a interação, criação e escolha do aluno raciocínio e reflexão, ele enquadra-se como uma software dentro da concepção construtivismo, o mesmo não garante que isso vá ocorrer, sendo que a utilização dada ao mesmo é que irá determinar sua eficácia na construção do conhecimento.
Ele é ótimo também para trabalhar a cooperação, pois em grupo é mais fácil de encontrar soluções e desenvolver estratégias de jogo.
Para iniciar a partida o jogador coloca seu nome em uma tela onde aparece o espaço indicado para tal ( isso permite que o participante possa retornar ao jogo no ponto onde havia parado anteriormente.
O jogador pode partir escutando a aventura, ou ir direto ao jogo. Há sempre palavras de motivação. Os cenários onde ocorrem o jogo são ricos de efeitos visuais e há sempre uma música de fundo.
Há nove atividades no software Zoombinis, e cada uma apresenta um problema que exige observação e raciocínio para descobrir a lógica. Cada atividade desafia a criança a empregar habilidades de resolução de problemas: identificar o problema ou objetivo, desenvolver hipóteses que possam ser provadas usando experimentação sistemática e encontrar uma solução. As crianças podem interagir em diversos níveis: simples tentativa e erro; desenvolver algumas explicações sobre como a atividade se comporta; escolher ativamente o movimento a ser feito para encontrar a melhor evidência.
Em todos esses níveis, o jogador aplica suas habilidades de raciocínio e recebe um retorno das atividades.
O nível mais elevado (buscando estratégias para a melhor evidência) é de verdadeiro raciocínio científico.
Este jogo cria um ambiente onde este tipo de raciocínio é encorajado.
A instalação deste software é simples, basta inseri-lo no drive D, e seguir as dicas dadas pelo programa. Ele só funciona com o cd no drive. È um software aberto, no qual a criança interage com ele e tem liberdade para escolher caminhos. Começa assim...Era uma vez, não muito longe daqui, uma terra encantadora, com lindas florestas e águas cintilantes. E, neste lugar maravilhoso, vivia um grupo de criaturas felizes conhecidas como Zoombinis. Cada um tinha algo diferente - cabelos, olhos, narizes ou pés. Mas essas diferenças não significavam nada para eles. Eles viviam em paz e prosperidade na cidade de Zoombiniville.
Uma manhã, depois de uma forte tempestade, um Zoombini chamado Binky entrou correndo na cidade e contou uma história alarmante. Binky estava colhendo morangos com um grupo de amigos. Quando voltavam para casa, trazendo consigo morangos maduros e deliciosos, foram surpreendidos por uma grande tempestade. Então, os Zoombinis correram até uma caverna próxima. Enquanto a tempestade caía e relâmpagos iluminavam o céu, os Zoombinis assustaram-se ao descobrir que estavam cercados por criaturas estranhas. Mas quem poderiam ser? Tomado pelo medo, Binky saiu correndo da caverna. Assim que saiu, um raio atingiu a porta mecânica da caverna. Com um ruído agudo, a porta fechou-se completamente, prendendo os amigos de Binky no interior da caverna ... junto com as misteriosas criaturas! Binky tentou com toda a força abrir a porta, mas ela era muito pesada. Exausto e preocupado com seus amigos, Binky voltou correndo para Zoombiniville para buscar ajuda. E o aluno fará parte desse resgate.Atividades:
O Rio da Tartaruga: comparação, classificação, observação, seqüência, elaboração e experimentação de hipóteses. Esta primeira atividade é uma introdução ao tema classificar e ordenar Zoombinis segundo seus atributos.
Os Canos de Paloo: observação, classificação, comparação, mapeamento. Em seu nível mais fácil, esta atividade requer que o participante classifique segundo os atributos e combine-os de acordo com suas características comuns.
O Cubo Submarino: tentativa e erro, raciocínio espacial, formação e testes de hipótese, seqüência e predição. Esta é a primeira atividade que não requer que o participante considere os atributos específicos dos Zoombinis. Ela apresenta um elemento "adivinhe minha regra", que desafia o participante a descobrir a função de cada alavanca.
A Caverna dos Escaravelhos:exame de permutações, seqüência, raciocínio espacial e mapeamento. Esta atividade assemelha-se a uma versão simplificada de um cubo lógico. Ela desafia o jogador a tomar decisões com base em trocas ou mudanças na ordem de um conjunto de objetos.
A Aldeia dos Norfs: comparação, instruções orais, inferências, organização de informações e uso da tabela de lógica.
A Lanchonete dos Norfs é uma atividade de lógica que desafia o participante a empregar suas habilidades de audição, reunir dados e fazer inferências para chegar a uma solução.
O Pântano Místico: observação, seqüência, classificação por atributos e predição. A grade mostrada nesta atividade é similar ao que poderia ser usado em um fluxograma de um programa de computação e os Zoombinis são como bits de "dados" que se movimentam pela grade e reagem e se movem de acordo com seus elementos.
A Sala dos Espelhos: observação, comparação, reconhecimento de conjuntos, formulação e testes de hipóteses e classificação. Esta atividade diz respeito à classificação e organização de Fleens em conjuntos de acordo com suas características.
A Pista de Esqui: observação, classificação e ordenação, organização de dados, formulação e testes de hipóteses e mapeamento. A atividade A Pista de Esqui apresenta um elemento "adivinhe minha regra" e encoraja os participantes a testarem estratégias para encontrar a solução. O desafio do participante nesta atividade é deduzir as regras de classificação ocultas e mapear essas regras nas trilhas.
O Fliperama dos Boolies:adição binária, observação, organização de dados, formulação e testes de hipóteses e investigação de causa e efeito. É uma atividade de lógica que utiliza a adição binária, um conceito matemático fundamentado em um sistema "base 2", que usa combinações dos algarismos 0 e 1 para representar todos os valores numéricos.
Ele foi criado em parceria com professoras e especialistas em educação. Enquanto brinca a criança estará resolvendo vários problemas, organizando informações, testando hipóteses e desenvolvendo estratégias.
Avaliação:

O software avaliado se enquadra dentro da categoria satisfatório como programa educativo e pode ser utilizado somente em cpu com windows. Em Linux não roda. Não pode ser aplicado em rede, pois o acesso ao jogo só é permitido quando o cd está inserido no drive d, de cada máquina.
Este jogo oferece ao jogador um ambiente bastante motivador, ele envolve ao participante ter bastante atenção, desenvolve a criatividade e memorização.
Quando o participante termina um caminho, os Zoombinis vibram com o desempenho, e mesmo quando a criança erra o computador estimula com palavras de incentivo e apoio.
Não requer conhecimentos de computação, apenas ter habilidades para usar o mouse. O mesmo pode ser jogado a partir dos sete anos de idade.
Ele é aberto e boa qualidade técnica, na qual a criança interage com ele e tem liberdade para escolher os caminhos. Trabalha a cooperação, pois em grupo é mais fácil de encontrar soluções e desenvolver estratégias de jogo.
Os cenários onde ocorrem o jogo são ricos de efeitos visuais e há sempre uma música de fundo. O jogador pode partir escutando a aventura, ou ir direto ao jogo. Há sempre palavras de motivação..
Em todos esses níveis, o jogador aplica suas habilidades de raciocínio e recebe um retorno das atividades.
O nível mais elevado (buscando estratégias para a melhor evidência) é de verdadeiro raciocínio científico.
Este jogo cria um ambiente onde este tipo de raciocínio é encorajado.

domingo, 20 de abril de 2008

Campo aditivo



Aprender adição e subtração não se restringe a fazer contas de "mais" ou de "menos". Essas operações são da mesma natureza e podem ser usadas para resolver problemas que envolvem ganhar, perder, acrescentar, tirar e comparar, de acordo com a chamada teoria dos campos conceituais.


Operações irmãs
Teoria do campo aditivo estimula o aluno a pensar na complexidade da adição e da subtração e a entendê-las como operações complementares. Os alunos ficam aflitos sem saber que operação usar para resolver os problemas matemáticos.O importante é variar o lugar em que a incógnita é colocada.Da mesma forma como há um leque de situações matemáticas, também o aluno pode buscar variados caminhos para encontrar o resultado. Colocar um número em cima do outro e fazer a conta armada é apenas uma forma de resolver essa questão porém não é a única.As estratégias encontradas, a maneira como defendem ou validam o que fizeram e a comparação com as soluções dos colegas têm tanto valor que o resultado certo. O importante é socializar com a classe as soluções encontradas pelos alunos, essa prática ajuda as crianças a perceber as diferentes formas de encontrar a solução e permite que elas façam as escolhas e os procedimentos mais práticos e econômicos.

Problemas complexos, mas não impossíveis
Ao colocar a incógnita em lugares diferentes, os enunciados ficam mais complexos, o que obriga a turma a trabalhar dentro dos conceitos de campo aditivo.
Algumas crinças não percebem que conservar a quantidade já obtida e a partir dela acrescentar novos elementos facilita o processo. O importante é ensinar diferentes caminhos para chegar a um resultado.

sábado, 19 de abril de 2008

Módulo 1




“Como esta atividade pode auxiliar na introdução de temas científicos a serem estudados pelas crianças”

A atividade proposta em aula presencial, levou ao grupo a desenhar, analisar e comparar as produções. A proposta era desenhar as palavras sugeridas pelo professor. As mais semelhantes eram representações que faziam parte do nosso cotidiano, já as palavras mais difíceis eram as palavras abstratas, muitas não acessível ao olho humano. Outras palavras foram representadas de outras maneiras, pois poderiam ter várias formas de representação.
Este ano estou trabalhando no laboratório de informática, pedi a minha colega de terceira série para que eu aplicasse a atividade com sua turma. Dividi a turma em grupos de quatro alunos. Expliquei a proposta e iniciaram a atividade. A maioria escreveu que os desenhos mais difíceis de desenhar foram as palavras que não conheciam raiva e saudade.
As mais semelhantes foram: coração, rio, chuva, força, luz, flor, nuvem, pé. E os mais diferentes foram rua, estrada e água.
Esse tipo de atividade proporciona ao professor conhecer os conhecimentos prévios dos alunos, onde é possível uma análise e seleção de metodologias e conteúdos a serem desenvolvidos em ciências para a turma.
Como menciona o autor Russel, a história da ciência pode, alertar-nos para diferentes formas de ver e explicar o mundo. Podemos procurar, na história, representações alternativas às explicações científicas válidas atualmente e, assim, tomarmo-nos atentos para formas alternativas de pensamento de nossos alunos.
Muitas vezes é colocado aos alunos conteúdos, onde eles não demonstram nenhum interesse, lembro o ano passado quando trabalhava com uma turma de terceira série, como estávamos trabalhando animais, trouxe um texto sobre os animais vertebrados e invertebrados. Lembro de não ter primeiro feito uma investigação de que já conheciam sobre o assunto. Tenho certeza que o rumo da aula poderia ter sido bem diferente, poderia ter sido mais produtivo, pois iria partir dos conhecimentos trazidos por eles, e juntos procurar mais informações desse assunto. E não simplesmente trazer tudo mastigado e pronto onde eles não contribuíram, não sendo significativo na aprendizagem.
Cabe a nós educadores buscar alternativas de investigação prévias junto a nossos alunos, para que juntos possamos buscar respostas a tantas questões que surgem no dia-a-dia de sala de aula.

Memórias e Educação





Realizando a leitura do texto: Do acaso à intenção em Estudos Sociais, concordo com a autora, quando diz que o planejamento em estudos sociais, mais do que em qualquer outra área de conhecimento, deve ser flexível, para incorporar, em seu processo, não apenas o imprevisto daquilo que pode ser encontrado no caminho singular de cada aluno, das perguntas que cada um elabora, das formulações diferenciadas daquilo que havíamos imaginado, já que a diversidade do funcionamento humano está implícita no processo. Mas, esse planejamento deverá ser, por princípio, flexível e aberto, porque deve incorporar a dinâmica sociocultural do processo histórico, da história presente, que se mostra no dia-a-dia, inundando-o de informações, muitas vezes confusas.
À escola cabe dar conta de elaborar, de implementar uma leitura crítica, de tornar esse presente mais claro, de instrumentalizar progressivamente os alunos com ferramentas necessárias para compreender e se posicionar diante dessa complexidade.
Quando estudante, na quinta série lembro de um teatro sobre o Descobrimento do Brasil, foi bem significativo, nunca mais esqueci este acontecimento. Na quarta-série lembro até da minha professora chamava-se Nilva, trabalhamos o Rio Grande do Sul e o livro “Gente, Terra verde céu azul”. Não havia os recursos tecnológicos que hoje tem, antes os recursos eram quadro e giz, mas as aulas eram alegres e gostosas a professora atraia nossa atenção. Motivar os alunos para aprender depende da maneira que professor trabalha, como ele atrai a atenção da turma.
Os alunos do currículo participam mais das propostas de trabalho, já os de área são mais desligados, sem interesse, nesse aspecto acho que não é só culpa do educador, mas também dos alunos que nada atrai, é preciso estar sempre cobrando uma participação mais efetiva no processo, também a família não está mais tão presente na escola como nos primeiros anos do filho na escola. Minha escola está promovendo reuniões, apresentações, eventos com o propósito dos pais se fazerem mais presentes e acompanharem a aprendizagem dos filhos.
Quando realizo meu Planejamento, procuro realizar uma investigação prévia com meus alunos para saber o que já conhecem e sabem a respeito de determinado tema, a partir dessas informações seleciono os conteúdos de acordo com a necessidade da turma, busco trabalhar com sua realidade.
No ano passado estava com uma turma de terceira série. No currículo escolar na lista de conteúdos a serem trabalhados, constava trabalhar o município de São Leopoldo. Por onde iria começar? Sentamos em uma rodinha, comecei fazendo alguns questionamentos: Localização, história, imigrantes, comidas, hino, museus...e anotei tudo.
Muitos diziam:_ Profª Hoje eu vou lá em São Leopoldo! Porém ele estava em São Leopoldo. Não conseguiam localizar-se. Então elaboramos uma ficha de pesquisa contendo perguntas referente à cidade do nascimento até chegar em São Leopoldo, reunimos informações e construímos gráficos para melhor visualização. No mapa, a turma localizou onde cada um tinha nascido. Utilizei caixas para ensinar a organização geográfica do País. A menor representava o bairro, foi colocada em uma maior, que representava o município. As duas foram, então parar dentro de uma outra o estado e tudo foi posto em uma maior ainda o Brasil.
Fizemos um caça ao tesouro, com um mapa detalhado. Colocamos um pequeno objeto, que serviria de tesouro, e lancei o desafio: escondê-lo e fazer um mapa para os colegas o localizarem. Os alunos teriam que desenhar um mapa partindo do portão de entrada da escola até chegar à biblioteca. Expliquei que o mapa precisaria de pontos de referência, nomes dos lugares, posição correta dos locais e instruções claras. Foram divididos em quatro grupos. Enquanto trabalhavam, eu fazia as intervenções necessárias, o tamanho correto dos corredores, mais largo, mais estreito, direita, esquerda. Depois de finalizado, os grupos trocaram os mapas entre si. E saíram à caça e encontraram rapidinho.
Realizamos um passeio pelas quadras da escola, e pedi a eles que desenhassem um mapa partindo da sua casa até a escola, salientei para não esquecerem de colocar o nome das ruas. Fizemos comparações, distância ( quem morava mais longe, mais perto da escola), nº de quadras, quantas ruas preciso dobrar, que tempo levo para chegar a escola. Parti meu trabalho a partir do conhecimento deles.
Realizamos um passeio turístico pela cidade, onde eles puderam vivenciar os fatos históricos, eles colocaram em prática tudo que haviam aprendido em aula. Interagiram com os professores dos Museus e dos lugares em que passávamos.
Trabalhei com Estudos Sociais o ano todo, intercalando com as demais disciplinas, tenho certeza que eles nunca irão esquecer deste aprendizado, eles participaram junto na construção do mesmo.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Linha do tempo- História da Informática Educativa no Brasil relacionando com fatos da minha vida



Até que enfim minha linha do tempo ficou concluida. Iniciei minha linha fazendo meu cadastro até ai tudo bem. Achei difícil editar os eventos. Mas depois de muito tentar e investigar consegui publicar.

Procurei incerir imagens em todos os eventos e detalhar bem os fatos. Comparando minha linha com das colegas, ficaram todos bem parecidos com o meu.

domingo, 6 de abril de 2008

sábado, 5 de abril de 2008

Classificação e Seriação

Classificar envolve mais de uma idéia. Para saber classificar é preciso observar as semelhanças, estipular critérios. (Mesma cor, objeto, forma, ...).
Observando, investigando, analisando, comparando, experimentando e aprendendo.
No mês de março, os alunos do 1º ano tiveram a oportunidade de conversar, analisar, comparar, realizar experimentos e aprender sobre os tipos de solo: arenoso e argiloso. O estudo do solo envolve conhecimento sobre sua formação e sobre os componentes que estão associados ou relacionados a ele. Observando e investigando a natureza. Por meio do tato, puderam observar a textura, o tamanho dos grãos, a cor, a relação com a água e outros materiais misturados. Os alunos compararam, observaram as diferenças, levantaram hipóteses e fizeram os registros necessários e finalizando, modelaram bonecos.