quarta-feira, 24 de junho de 2009
Reflexão sobre o Estudo de Caso
Não se pode aceitar que uma criança com deficiência seja simplesmente colocada no mesmo espaço que as demais, sem que a escola se preocupe em atender suas necessidades educacionais especiais. Ao mesmo tempo em que freqüentam a classe comum, os alunos têm direito a um apoio pedagógico especializado, em outro horário. Têm direito, também, aos recursos materiais e pedagógicos para facilitar e garantir o aprendizado do currículo escolar.
É importante que a escola respeite cada criança,com seu jeito próprio de aprender, respeitando,dessa forma, seus interesses.Uma escola, com um único método e
objetivos únicos para todos os alunos está mais que ultrapassada.
Adequar o processo de ensino às necessidades dos alunos é um importante fator para o sucesso da aprendizagem. Nenhum método de ensino dá conta, por si só, da variedade de experiências e comportamentos dos alunos.
Nas classes onde os trabalhos são feitos em grupo, onde os alunos colaboram uns com os outros para a construção do conhecimento, as aulas tornam-se mais interessantes, com mais possibilidades de garantir o sucesso da aprendizagem de todos os alunos.
Um exemplo de que é possível incluir um aluno com AEE, temos uma aluna com DM, ela era copista, não produzia nada sozinha, aos poucos foi criando autonomia, agora lê e escreve pequenas frases, isso foi um grande avanço, penso que incluir um aluno de Inclusão é isso, é fazer com que ele se torne atuante em sala de aula, é cobrar, é fazer com que toda a turma aprenda com as diferenças, o professor tem um papel fundamental neste processo de aprendizagem.
sábado, 20 de junho de 2009
Estudo de caso
A mãe da aluna é DM e tem além da aluna mais três filhos sendo que só o menino( Último filho) é o que mora com ela. Todos seus irmãos estão matriculados na mesma escola, todos possuem dificuldades na aprendizagem , porém não tão agravado. Seu avô está tentando aposentá-la pois preocupa-se com seu futuro pois já esta com a idade avançada e não sabe com que ficará a guarda legal da aluna, a mãe não tem nenhuma condição para ter a sua guarda.
A aluna e sua irmãs de treze e a outra de nove anos moram com o avôs maternos que são responsáveis legais pelas crianças.
Ela foi diagnosticada com "Retardo mental" frequênta nossa escola desde os sete anos e 6 meses. Começou aqui em dois mil e um na extinta primeira série. Não falava direito, pronunciava pouquissímas palavras e com muitas dificuldades na pronúncia.
No início ficava tão quieta que os colegas até mexiam em seu material e merenda. Aos poucos foi se socializando e a integração com todos é muito boa até hoje. Tem um histórico de 4 anos de repetência na 1ª série, hoje encontra-se na 4ª série, durante as aulas copia todas as atividades. Ela é uma copista e quando lhe é proposto alguma atividade diferenciada, ela não gosta de fazer. Não demonstra atitudes agressivas em aula, mas quando é solicitada a realizar algo que não lhe agrada, encolhe-se tentando esconder-se e não faz. Gosta de brincar com todos e durante as aulas conversa e provoca os colegas, mas quando é chamada a sua atenção comporta-se bem e obedece logo.
Semana passada 08/06/09 a aluna começou a ler em voz alta, com bastante dificuldades, e também começou a produzir pequenas frases agora com uma sequencia de fatos e uma lógica, é claro que ela ainda esta com a hiposeguimentação de palavras e escreve algumas de forma silábica e outras com muitos erros, ela esta super feliz que esta produzindo sozinha. Pois antes só copiava e não conseguia produzir nada sozinha.
Conversando com sua professora atribuimos este grande avanço ao fato de sentar-se ao lado de uma menina muito querida que tem todo um cuidado com a "A" auxiliando sempre que a "A" precise, o importante foi que a professora orientou a Sabrina que não era para deixar que a "A" copiasse dela, que era somente para ela explicar as suas dúvidas. Atribuo este avanço na aprendizagem ao trabalho da professora que acolheu a aluna, deu atendimentos individualizados e fez todo um trabalho com toda a turma, ela incluiu a aluna de fato em sua sala de aula. As atividades eram dadas igualmente a turma toda porém a avalição era feita com objetivos diferenciados, cobrou dela e de toda a turma um comprometimento com os estudos.
A avaliação é feita por um plano diferenciado chamado PEI (Plano de Ensino Individualizado) ele é elaborado com a professora regente em conjunto com a supervisão escolar, esta avaliação está sendo elaborado de acordo com o parecer 441/2002, sendo que a aluna apresenta defasagem cognitiva, pois ainda não acompanha os objetivos propostos da série.
Ao meu ver incluir um aluno de Inclusão é isso, é fazer com que ele se torne atuante em sala de aula, é cobrar, é fazer com que toda a turma aprenda com as diferenças, o professor tem um papel fundamental neste processo de aprendizagem.
sábado, 13 de junho de 2009
Texto Adorno X Texto Kant
A educação está em estado constante e dinâmico de aperfeiçoamento, pois cada geração lega a próxima, novos conhecimentos e parâmetros do certo e do errado, como apontado em “Adorno”, como a educação pode evitar que fatos tão cruéis sejam repetidos. O estado constante de mudança também indica que a educação é um ato da humanidade e não do indivíduo, somente a alcançaremos em conjunto. Educar é implementar conhecimento e disciplina no ser humano, desde tenra idade, condicionando o mesmo a seguir regras e ritos da vida em comunidade. As informações repassadas pela educação são um somatório de esforços entre o meio familiar, escolar e social, pois cada um tem sua participação ativa. O desenvolvimento do senso ético do viver em sociedade, facilitando ao homem definir e entender o que é certo e errado, bom e mau. Cabe ao ser humano com base na educação que recebe desenvolver sua habilidade de viver em sociedade, porém o que será ensinado é muito importante para que com o desenvolvimento do senso crítico, oriundo da cultura adquirida é que poderá fazer com que o homem possa no desenvolver de seu intelecto, posso discernir o que é certo e o que errado de acordo com a sua capacidade de entendimento.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
A verdadeira realidade dos Indios
de trabalho nos espaços educativos como a sala de aula e outros espaços de aprendizagem fora do ambiente escolar.