segunda-feira, 1 de novembro de 2010

18ª Libras

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Como esclarecem Quadros e Karnopp (2004) ao afirmarem que as línguas de sinais são tão complexas quanto outras línguas orais. Muitas vezes as pessoas acham que sabem a língua de sinais porque sinalizam alguns gestos e sinais. Também sobre a importância da inserção do surdo em uma comunidade surda que se dá em razão do convívio e das relações dentro de um mesmo objetivo, Padden e Humphires (2000, p. n5) “... uma comunidade é um sistema social geral, no qual um grupo de pessoas vivem juntas, compartilham metas comuns e partilham certas responsabilidades umas com as outras.” As raizes da história de educação dos surdos é marcada por vários fatores. Eles eram rejeitados pela sociedade, os surdos não podiam casar, eram considerados inferiores e eram isolados em asilos, para que pudessem ser protegidos, eles eram vistos como “anormais” ou “doentes”, poucos reconheciam os sujeitos surdos como cidadãos. Estamos inseridos em uma sociedade onde a cultura baseia-se na comunicação verbal. Não há uma adequação suficiente em instituições de ensino, são poucas ainda as que existem com especialização e mesmo assim não conseguem atender a todos que precisam e às vezes possuem custos muito altos, os professores, nem todos tem formação adequada em todas às áreas a serem contempladas, muitas pessoas buscam e esperam por mais apoio, mais aceitação dentro desta sociedade que procura um modelo de pessoa que não existe, pois cada pessoa é única, possui limitações, interesses próprios, necessidades e personalidade própria. A própria legislação já vem modificando nossos costumes, a inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas, foi um grande passo para isso, a obrigatoriedade na melhor formação dos professores será outro avanço. É importante conhecer a Cultura dos mesmos, através da participação e vivência na comunidade Surda, aceitação da diferença e paciência para integração nela. A escola é um lugar onde uma rede complexa de significados e comportamentos são compartilhados na convivência entre todos. Todos ganharemos com a inclusão, aprenderemos a respeitar, a conviver com as diferenças, aprenderemos a sermos mais afetuosos, deixando de lado um pouco o excesso de individualidade.

17ª Reflexão: Didática e planejamento

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O educador tem um papel muito importante na formação do aluno como agente na sociedade. Estarei eu contribuindo para a formação plena dando cópias de livros, trazendo folhas prontas, há todo um contexto por trás do verdadeiro ensinar. Não preenchendo linhas ou até mesmo realizando cópias faz com que o aluno esteja realmente aprendendo, mas fazendo com que realmente participe das atividades tanto na construção como na execução. A aula terá um verdadeiro significado.O professor precisa ser criativo em avaliar, pois é através dos resultados da avaliação que ele faz um diagnóstico das aulas, bem como ajustes nos conteúdos e estratégias a serem planejadas. Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é escolas burguesas) que ele qualificou de educação bancária, nela, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo e dócil, sua tônica fundamentalmente reside em mudar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador a criatividade. Seu método não visa apenas tornar mais rápida e acessível aprendizado, mas pretende habilitar o educando a ler o mundo trata-se de aprender a ler a realidade, conhecê-la para em seguida poder reescrever essa realidade transformá-la. Nosso papel como educadores não é falar sobre a nossa visão do mundo, ou tentar a impôr, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa. Temos de estar convencidos de que a sua visão do mundo é aquela que se manifesta de forma natural ao ambiente onde o mesmo está inserido. Planejar não é um ato mecânico que se respondem os tais questionamentos “para quê” e “como”, selecionando ferramentas, técnicas para atingir determinado objetivo. O fazer planejamento implica em etapas, sendo fundamental o conhecer os envolvidos na prática, professor e aluno, bem como seu contexto social, possibilidades, vivências. A partir de algumas destas reflexões as ações serão organizadas, executadas e revistas para sempre que necessário sejam reconstruídas. Ao planejar fazermos escolhas, anotações, elencamos prioridades e pesquisamos, por se tratar de algo trabalhoso quando bem fundamentada, encontra-se cada vez mais abandonada ou detendo-se apenas no como fazer. Quando se fala aqui em planejamento espera-se romper com aquele fazer burocrático cheio de planilhas a serem preenchidas com datas, objetivos, estratégias e metas dissociados de um verdadeiro pensar e agir em educação. Só assim se cumprirá o objetivo de planejar tornando este momento um decidir e construir um futuro melhor.

16ª Reflexão: Alfabetização e o letramento

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A alfabetização e o letramento não acontece com o ingresso das crianças na escola, como diz Freire “o ato de aprender a ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo”. Na atualidade nas classes mais populares, há uma grande quantidade de material escrito, anos atrás isso não acontecia, sendo o livro didático escolar muitas vezes um dos primeiros contatos com a escrita. O educador deve sempre levar em consideração o conhecimento prévio de cada indivíduo, desta forma partir do que cada um sabe e oferecer oportunidade de reflexão e prática até chegar a um nível de leitura, escrita e interpretação que nivele a turma, para só então partir para searas mais avançados do saber. Desta forma, é essencial o contato com textos dos mais diferentes tipos e o incentivo à escrita. Isto tudo mediado pelos temas trabalhados e suportado por materiais auxiliares. A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais segundo o texto de Trindade ( 2005 ) Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito? Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita? Pensamos sobre a aquisição da linguagem e seus usos através de vários sistemas representacionais e reconhecemos alguns desses sistemas como "verdadeiros" ou "mais verdadeiros" em determinadas épocas e contextos culturais. Assim, as representações de leitura, escrita e oralidade são construídas a partir de determinadas práticas culturais e estruturas sociais e de acordo com as demandas e necessidades da escola. Para o autor, a representação é produção de sentido através da linguagem, sendo que a linguagem não trabalha como espelho, por não existir uma simples relação de reflexo, imitação ou correspondência um-a-um entre linguagem e mundo cotidiano. Como as representações são noções que se estabelecem discursivamente, instituindo significados, interessa examinar como os discursos são construídos em meio ao uso diário e vivência, por uma política de representação na escola, na vida social, na vida familiar e na vida profissional. Os conceitos presentes no texto, refletidas através da história pedagógica do nosso país, suas bases e pensadores, levam as autoras em linha reta aos questionamentos quanto ao que é verdade em falar/escrever/ler. As inovações diante do que provavelmente seriam positivas para determinado tempo histórico - social. Em uma sociedade marcada pelas diferenças, pela desigualdade e pela complexidade das relações sociais não é tarefa fácil promover interações culturalmente positivas nas salas de aula

15ª Educação de jovens e adultos

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O tema “educação de jovens e adultos” nos remete primordialmente a uma questão de especificidade cultural. O primeiro traço cultural relevante para esses jovens e adultos é a sua condição de excluídos da escola regular. Um segundo ponto a ser mencionado é o fato de que a escola funciona com base em regras específicas e com uma linguagem particular que deve ser conhecida por aqueles que nela estão envolvidos. Por fim, o último elemento diz respeito às possíveis relações entre a cultura e a produção de diferentes modos de funcionamento intelectual, o que se organiza a partir de três formas de compreensão: a que afirma a existência da diferença entre membros de diferentes grupos culturais, a que busca negar a importância da diferença e a que recupera a idéia da diferença em outro plano. (OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nove./ Dez. 1999, n. 12, p. 59-73.)
O trabalho com EJA, sem dúvida é uma conquista social e cidadã, onde pessoas encontram a dignidade, o direito a educação, mesmo que for a do tempo tido como o correto em tenras idades, nunca é tarde para se aprender. O ser humano vive em constante aprendizado, com ideais diferenciados, desde aprimorar conhecimentos a melhorar sua condição profissional, assim como a busca pelo reconhecimento social e a confiança de viver em um mundo supostamente igual a todos. Educadores como Paulo Freire, acreditavam na educação cidadã, mesmo que houvesse grande descrença de muitos, porém nos dias de hoje, já percebemos que este tipo de educação é uma realidade. Podemos verificar que educar e aprender é um processo constante, onde se deve considerar todas as necessidades e variáveis possíveis, inclusive que nossas experiências cotidianas são elementos e ferramentas de sublime utilidade em nosso processo de aprendizagem. Aprendemos que se não considerar o cotidiano e cultura do ambiente onde o educando está inserido não será um aprendizado completo e eficaz. A alfabetização hoje além de um direito cidadão é uma forma de conquistar a dignidade como ser humano, de interagir na sociedade, não considerar esse direito fundamental é como desconsiderar a vida em sociedade e a busca pela justiça social e igualdade entre todos. Em dado momento de nossa história, a alfabetização era utilizada como capital cultural privilegiado, mantendo a grande maioria alijada das decisões e da vida econômica da sociedade, criando os grupos subalternos. Atualmente há o entendimento de que todos têm o direito fundamental à educação, conquistando sua fatia na distribuição desse tipo de moeda cultural e a inclusão na vida econômica da sociedade onde está inserido. Não somente a educação de Jovens e Adultos, como a educação como um todo, representa uma possibilidade que pode contribuir para efetivar um caminho e desenvolvimento a todas as pessoas, sem distinção de idade, raça ou condição social. Planejar esse processo é uma grande responsabilidade social e educacional, cabendo ao professor no seu papel de mediar o conhecimento, ter uma base sólida de formação. Não basta somente capacitação dos alunos para futuras habilitações nas especializações tradicionais. Trata-se de ter em vista a formação destes para o desenvolvimento amplo do ser humano, tanto para o mercado de trabalho, assim como para o viver em sociedade. Na educação de jovens e adultos precisamos contar com profissionais abertos à troca de experiências, abertos a composição de disciplinas, uma vez que no cotidiano elas se apresentam em conjunto. Integrar os alunos à vida escolar, utilizando as experiências deles em sala, fazendo com que possam interagir, respeitando as diferenças sociais, culturais e religiosas.

14ª Questões Étnico-Raciais na educação

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Questões Étnico-Raciais na educação: Sociologia e História:Trabalhar sobre a discriminação racial nas Séries Inicias é ao mesmo tempo um tema indispensável e complexo. Indispensável porque é neste momento que a criança está em formação física, cognitiva e moral, sendo assim, a intervenção pedagógica poderá contribuir para que ela venha conviver nesta sociedade, de múltiplas configurações étnicas, religiosas, culturais, compreendendo essas diferenças e como são produzidas na sociedade.Complexo, pois envolve não somente os preconceitos dos alunos/as, mas também dos próprios professores. Em função disso muitas vezes este tema ou é tratado de forma superficial, enfatizando só o sentimento de consideração por ter o negro contribuído para a construção da ‘nação brasileira’, ou é simplesmente ignorado. Sei que trabalhar com a discriminação é uma tarefa para ser construída todos os dias, pois ela é bem presente e vem sendo construída na sociedade e é nosso papel instruir nossos alunos a respeitarem raças, etnias e culturas diferentes.

13ª Aprendendo a argumentar

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Um argumento é a justificação de uma idéia, opinião, concepção, tese. Argumentar é dar razões para se pensar algo ou agir de um determinado modo. Quando argumentamos nós queremos convencer alguém de que nossas idéias ou nossa forma de agir são corretas, ou que as idéias e as formas de agir de outra pessoa são ou não corretas.É preciso distinguir o argumento da mera explicação.

12ª Educação de Pessoas com necessidades Educacionais Especiais

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Realizando um Dossiê ( Inclusão) pude compreender melhor o quanto é importante nos apropriarmos de informações diversas sobre vários tipos de Necessidades Especiais bem como a importância de termos um olhar diferenciado sobre o aluno(a) procurando oferecer a ele(a) meios , recursos, para que ele possa progressivamente apropriar-se de saberes, e que através de trocas suas relações afetivas venham a ampliar-se e que esta interação com o outro venha contribuir para o seu desenvolvimento cognitivo. Todos ganham com a inclusão, aprendemos a respeitar, a conviver com as diferenças, aprendemos ser mais afetuosos, esquecemos da individualidade.
Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos.Todos os indivíduos portadores de necessidades especiais devem ter garantido o seu direito de acesso e permanência no ensino regular, possibilitando, assim, uma vida independente e uma postura critica perante os fatos ocorridos no cotidiano. Em contrapartida o aluno que não é portador de necessidade especial terá a oportunidade, desde cedo, de conviver com as diferenças e desta maneira aceitá-las e, sobretudo respeitá-las. O conceito de deficiência não pode ser confundido com o de incapacidade, cada sujeito tem o seu ritmo próprio de aprendizagem. Não se pode aceitar que uma criança com deficiência seja simplesmente colocada no mesmo espaço que as demais, sem que a escola se preocupe em atender suas necessidades educacionais especiais. Ao mesmo tempo em que freqüentam a classe comum, os alunos têm direito a um apoio pedagógico especializado, em outro horário. Têm direito, também, aos recursos materiais e pedagógicos para facilitar e garantir o aprendizado do currículo escolar.
Um exemplo de que é possível incluir um aluno com AEE, temos uma aluna com DM, ela era copista, não produzia nada sozinha, aos poucos foi criando autonomia, agora lê e escreve pequenas frases, isso foi um grande avanço, penso que incluir um aluno de Inclusão é isso, é fazer com que ele se torne atuante em sala de aula, é cobrar, é fazer com que toda a turma aprenda com as diferenças, o professor tem um papel fundamental neste processo de aprendizagem.

11ª Escola cultura e sociedade

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Sei que não há uma valorização do Magistério, e também que a profissão docente não é nada fácil. Entrei para o curso de Pedagogia pois esta profissão sempre me fascinou. O poder que o professor exerce em sua turma, o fascínio, o carinho, a admiração que os alunos demonstram por seu mestre. Estou trabalhando com educação aproximadamente dez anos, a cada ano me deparo com novos desafios, cabeças diferentes, objetivos e metas a serem traçados.
Na medida em que um dos objetivos do professor é criar condições que possibilitem a aprendizagem de conhecimentos pelos alunos, num contexto de interação com eles, a gestão da matéria torna-se um verdadeiro desafio pedagógico. ( TARDIF, 2003 ).

Concordo, é um desafio planejar e traçar objetivos para uma mesma turma em etapas e desenvolvimento cognitivo diferente, como fazer com que todos aprendam de forma significativa? Como envolve-los pelo o assunto trabalhado e que tenham mais autonomia? O professor precisa motivar a turma antes de abordar o assunto, pois a motivação desperta a curiosidade o interesse sobre o tema, procurar despertar neles a curiosidade em aprender. Quando o assunto for abordado eles olharão com outros olhos. Precisamos dominar bem a matéria a ser trabalhada, adapta-la conforme a realidade dos alunos para que eles possam ter uma boa compreensão.
O problema principal do trabalho docente consiste em interagir com alunos que são todos diferentes uns dos outros e, ao mesmo tempo, em atingir objetivos próprios a uma organização de massa baseada em padrões gerais. Embora trabalhe em grupos, o professor deve agir sobre os indivíduos (Messeing et alli, 1995, TARDIF, Maurice 2003).
Um profissional do ensino, guiado por uma ética do trabalho é confrontado diariamente com problemas para os quais não existem receitas prontas. Trabalhamos com vidas, o que diferencia das outras profissões, aumentando ainda mais nossa responsabilidade em educar com seriedade, preparando este para atuar em uma sociedade competitiva, onde possa exercer seu direito como cidadão atuante e crítico.

10ª Desafios na relação professor-aluno

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Segundo Erickson, desenvolver relacionamentos íntimos é uma tarefa crucial para um adulto jovem, onde, tradicionalmente é neste período que as pessoas formam relacionamentos que podem se estender pela maior parte de suas vidas, baseados em amizade, amor, sexualidade e intimidade. Nesta fase é comum uma necessidade de se pertencer, firmar um relacionamento estável, íntimo e amoroso, motivando o comportamento humano, a qual afeta a mente, o corpo e o estado de espírito.
O que também acarretou muito esta mudança desenfreada de personalidade do adulto jovem foi a mídia. Ela impõe padrões, desperta desejo e busca desde a adolescência uma “cultuação” com o corpo, consumismo e preconceitos baseados em moldes sociais, que refletem muito na personalidade de nossos jovens. Adolescentes que a cada dia amadurecem mais cedo serão, aqueles adultos jovens, que não concluirão por inteiro suas etapas em sua fase. Jovens bulêmicas, que apenas pensam em satisfazer uma aquisição de um padrão estético perfeito, jovens que começam a trabalhar desde cedo, sem preocupação de adquirir uma posição na sociedade, mas apenas ter condições de financiar uma estética, padrão de beleza e de moda. Outro fator que tem mostrado muitos aspectos que desencadearam mudanças bruscas na personalidade dos adultos jovens é o uso de drogas, álcool e direção perigosa. O desejo de mostrar uma posição de força e capacidade incondicional, que levam apenas a uma triste realidade, muitas vezes sem volta. O fato é que sem rumo em sua vida, sem conseguir suprir seus desejos íntimos de estabilidade emocional, afetivo e sexual, o jovem transfere impulsos para outros mecanismos, como uma forma de defesa e de estornar estes desejos reprimidos.
Não é que o jovem de hoje, não possua mais aquela personalidade de necessitar de intimidade e estabilidade emocional, mas sim a sociedade colocou obstáculos para que ele consiga suprir suas necessidades. As cobranças são variáveis, desde da parte econômica, onde o jovem precisa trabalhar para ajudar os pais e não consegue adquirir sua própria independência, devido a falta de condições e estabilidades sociais em que vivemos, ou trabalha desde cedo, mas apenas consegue manter o padrão imposto pela sociedade capitalista e consumista a qual estamos submetidos, não conseguindo estabilizar-se entre a independência e a responsabilidade econômica, precisando ainda do apoio da família para ampará-lo materialmente.
O fato é que o jovem de hoje, é um reflexo da nossa sociedade. Ele está reprimindo seus desejos, para atender os padrões sociais. Os adolescentes estão amadurecendo mais cedo, mas nossos adultos estão amadurecendo mais tarde, como uma forma de resgate das fases que foram deixadas de lado na adolescência. O jovem tem deixado de lado o desejo de intimidade e de estabilidade de relação emocional, não por não querer, mas pelo não conseguir, devido às cobranças impostas pela sociedade. O reflexo disso tem desencadeado muitos transtornos em sua personalidade, em sua conduta, criando uma postura diferenciada do que de fato ele deveria possuir conforme a fase em que está estabelecido.
A escola tem um papel importante na educação do jovem adulto pois o trabalho com a diversidade de informações como uso de drogas, gravidez, doenças entre outros assuntos, são importantes como base na tomada de decisões. Sabemos que em muitas famílias não são falados esses assuntos por vergonha ou tabu. Ficando o jovem sem informações necessárias para a tomada de decisões, e também fica mais vulnerável em tomar caminhos errados seguindo influencias negativas. Minha escola está implantando a sétima-série, este ano recebemos um aluno de outra escola ( ele havia aprontado horrores lá, desde desrespeito e agressão ao uso de drogas), a mãe esteve em nossa escola para explicar toda situação, a mãe toma anti-depressivos fortíssimos, o pai consome álcool e agride a mãe, o aluno não tem um referencial( família), como pode os professores ajuda-lo? É bastante difícil, ele quando conversa com a gente parece que está entendendo tudo, que irá mudar de comportamento. Transformações da convivência, é constantemente aprender com elas, aceitar e conviver com as diferenças, pois é muitas vezes por elas que temos maiores aprendizagens. Também há conflitos típicos nas reuniões em minha escola, para decidirmos algo o grupo entra em atritos, geralmente são coisas simples de resolver e é complicada pela maioria.

9ª Reflexão: Gestão escolar

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Democracia onde consiste em uma forma de organização da vida em sociedade que pressupõe participação e autonomia na educação com poderes reconhecidos na tomada de decisões onde professores, juntamente com os pais e funcionários vem construindo a gestão democrática na escola.
Na atualidade os processos de descentralização da gestão escolar representa uma das mais importantes tendencias dos recursos educacionais, processos que estão contribuindo para construção de uma escola democrática.
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica, e visa romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do processo e do produto do trabalho dos educadores. (VIEGA, 1997, p. 18).
Diante da idéia de Viega (1997) podemos entender gestão democrática como um processo político através do qual as pessoas na escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola. Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões. Outro fator importante para a sustentabilidade da escola é que a relação entre as pessoas é uma relação horizontal, ou seja, uma relação entre iguais.
É importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas precisa-se dialogar com os que pensam diferentes, e juntos, negociar. Para NAVARRO (2004, p.13) a gestão democrática implica a efetivação de novos processos de organização e gestão baseados numa dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão.
A consciência e a prática democrática precisam ser exercidas dentro da Escola, a fim de que toda sociedade possa saber colocar em prática sua cidadania de forma consciente, intervindo na realidade em que se vive, e assim transformá-la. A gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional.
É importante que as escolas implementem alguns mecanismos de participação, tais como: conselhos de classe participativos, grêmios estudantis e conselhos escolares, o que vai ao encontro do que foi estabelecido no Eixo III da I Conferência Municipal de Educação. Pois, todos estes instauram uma dinâmica que se efetiva como um processo de aprendizado político fundamental para construção de uma cultura de participação e de gestão democrática na escola e, conseqüentemente, para a instituição de uma nova cultura escolar.
A seguir serão apresentadas algumas estruturas que favorecem a gestão democrática nas escolas públicas municipais incluindo Círculo de Pais e Mestres, Conselho Administrativo Pedagógico, Conselho de Classe Participativo, Grêmios Estudantis, Conselhos Escolares, Escola Aberta.
O círculo de Pais e Mestres (C.P.M) tem como objetivo contribuir com o processo educacional e a integração família-escola-comunidade. Representa uma tentativa de participação da família e da comunidade nos processos educativos que envolvem as crianças especialmente em sua vida escolar. Como a escola não tem autonomia de movimentar recursos financeiros diretamente, é através do C.P. M que recebe repasses do FNDE/MEC, Convênio com a Prefeitura Municipal e também por meio de contribuições espontâneas, eventos e promoções, projetos e doações de terceiros.
Neste sentido, não basta estatuir normas formais para democratizar a gestão da escola, é preciso democratizar as práticas de toda a comunidade escolar, e para tal, é preciso encarar a democracia como um princípio ético-político que necessita ser cultivado em todos os espaços de relações sociais. Estamos construindo uma escola democrática, sabemos que estamos dando nossos primeiros passos rumo a uma nova escola onde a tomada de decisão é descentralizada e participativa.