terça-feira, 27 de abril de 2010

Trabalhando com PA

Estamos dando andamento em nossos "PA" e nesta terça-feira fizemos o refinamento das certezas Provisórias e Dúvidas temporárias, solicitei que em grupo entre os participantes, lessem novamente suas questões descartando algumas e incluindo outras, depois de pronto pedi para que cada grupo lessem depois fiz a listagem no quadro.
O Grupo das Proteinas ficaram admirados pois as certezas e as dúvidas ficaram bem melhores e no grupo dos carboidratos tinha uma certeza iniciando eu não sei... quando a K Leu de imediato disse:
K_" Profe mas esta parecendo uma dúvida esta minha certeza!".
P_" É verdade! O que podemos então fazer?"
I_ " Colacá-la nas dúvidas, porque a dúvida dela é a mesma que a minha!"
Fiquei observando os integrantes falando entre si, organizando-se, esta coloca, esta esta igual, vamos escrever assim, aos poucos foram refazendo suas certezas e suas dúvidas.
Perguntei a eles por qual motivo eu coloquei certezas provisórias e dúvidas temporárias, o que quer dizer " Provisória" e "Temporária". Ficaram pensando por alguns segundos o M disse:
M_" Temporária vem de tempo"
P_" Isso mesmo, será que é porque teríamos estas dúvidas por pouco tempo?
E_" É profe. nos estamos tentando descobrir as respostas pesquisando".
Adorei a resposta dada por eles.
Provisória não souberam responder então falei que certezas provisórias porque estávamos pesquisando e aprendendo mais sobre o assunto e que poderá mudar nossas certezas.
Quando o último grupo falou para ser registrado no quadro, pedi que todos comparassem com as primeiras dúvidas e certezas que haviam escrito em aula anterior. Disseram que havia ficado muito melhor agora. Em grande grupo eles mostraram as novas questões mais elaboradas e refinadas.
Passamos para a construção dos nossos mapas conceituais. Expliquei que era para eles poderem organizar melhor as dúvidas e certezas, este foi criado através de papel pardo, solicitei para que primeiramente fizessem de lápis pois se errar é possível apagar. Eles ficaram encantados com a ídéia deles fazeres cartazes pra expor suas idéias, uns fizeram com letras desenhas, pintaram as bordas, desenharam, colaram gravuras, usaram da criatividade para ilustrar e organizar.
Provoquei a turma a pensar, nos estamos registrando aos poucos nossas pesquisas no computador certo! Mas só a nossa turma irá conhecer o que descobrimos, todos ficaram pensando, o que poderiamos fazer para que todos da escola conhecesse nossa pesquisa depois de pronta?
S_" Trazendo eles aqui, para lerem!"
P_" Boa idéia! Mas será que todos cabem aqui no evam?"
S_"  Uma turma de cada vez".
P_" Sim, mas acho que poderímos fazer ainda melhor, vocês sabem que podemos imprimir nossa pesquisa e poderíamos encaderná-la para fazermos um livro,  em um dia poderímos apresentar nossas descobertas para todas pessoas da nossa escola e inclusive para os pais, vocês estão pesquisando algo em que muitos não sabem e irão aprender atráves do livro de vocês."
Os olhinhos brilharam e imediatamente responderam que legal, é mesmo profe.
A partir do momento que valorizamos a produção de nossos alunos estamos incentivando o seu desenvolvivento na aprendizagem.
O professor não precisa trazer tudo mastigado e pronto, onde muitas vezes os alunos não entedem nada, fazem macanicamente, trabalhar com PA nos possibilita um trabalho diferenciado, onde eles todos os dias trazem novas novidades, eles buscam, pesquisam, contribuem com a aprendizagem de todo o grupo e todos aprendem realmente.

domingo, 25 de abril de 2010

Base 10

Trouxe para a aula o material Base 10. Este material ajuda na aprendizagem da construção do número. Primeiro as crianças manusearam livremente o material brincando como se fossem peças de montar. Elas empilharam as barrinhas e as placas formando casinhas e garagem, pegaram até os carrinhos que "J" trouxe para brincar na hora do recreio. Havia cinco caixas do material e as crianças brincaram em grupos. Penso ser importante deixar as crianças explorarem o material para conhecê-lo em suas características. Esse momento é bem prazerozo para elas e é difícil convencê-las a parar a brincadeira. Solicitei que colocassem todas as peças de volta na caixa e comecei a direcionar as atividade. Apresentei as peças dizendo o nome de cada uma delas. Pedi que pegassem dez cubinhos e uma barrinha. Aqui pude perceber quem ainda não domina bem a contagem, uma pegaram cubinhos a mais.
Enquanto auxiliava percebi que algumas crianças estavam relacionando a quantidade de cubinhos com a barrinha, colocando-as lado a lado ou em cima. Outras colocavam as peças de maneira dispersa. Perguntei:
P_ " Vocês, que colocaram os cubinhos junto com a barrinha o que descobriram?
S_ "Que ficou do mesmo tamanho". Falei para todas alinharem os cubinhos com a barrinha e perguntei:
P_ "Vocês concordam com o colega"?
Crianças_"Sim ".
As crianças concordaram que havia dez nos dois grupos.
Mostrei o numeral "1" e disse que era para me mostrar essa quantidade. Todas acertaram mostrando o cubinho. Mostrei o numeral 15 como eles poderiam representá-lo. Uns pegaram 15 cubinhos, outros pegaram uma barrinha e cinco cubinhos. Pedi que representassem o número 39. Uns pegaram trinta e nove cubinhos e perguntei se teria outra maneira de representa-lo então pegaram três barrinhas e nove cubinhos, e o L Formou o número trinta e nove( o número) pedi a ele como poderia mostrar atráves das peças o número trinta e nove, então ele pegou trinta e nove cubinhos, tem outra maneira perguntei, ele pensou e pegou duas barrinhas e nove cubinhos pedi a ele que contasse, ele falou que estava faltando então acrescentou mais uma barrinha.
é preciso fazer as intervensões necessárias para que o educando resolva os conflitos que surgem no decorrer das atividades.

Trabalho com pesquisa

Estamos trabalhando sobre alimentos, pensei em uma pesquisa envolvendo rótulos, que fornecessem informações importantes e que muitos não observam, envolvendo rótulos dos alimentos (alimento, validade, valor nutricional e tipo de embalagem), conversamos sobre o cuidado de cuidarmos a validade dos alimentos e conservação dos mesmos (latas amassadas, enferrujadas). Já com a pesquisa em mãos fizemos uma roda para tirarmos nossas dúvidas. Perguntaram o que queria dizer as letras acompanhadas das palavras "g-grama", " kcal- energia" "mg-miligrama", falamos sobre o açúcar que o consumo em exesso é prejudicial para a saúde, nas informações nutricionais da massa havia gordura saturada e gordura trans. Gordura saturada é tipo de gordura encontrada principalmente em produtos de origem animal encontramos nas carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves), leite e derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata).
O consumo aumenta o colesterol ruim (LDL), que se deposita nas artérias, elevando o risco de problemas no coração. A Gordura trans é um tipo de gordura formada por um processo químico encontramos nas margarina, biscoitos, batatas fritas, sorvete e salgadinhos de pacote ela não faz nada bem à saúde: aumenta o colesterol ruim e, ao mesmo tempo, reduz o bom. Em todos os alimentos apresentou o plástico como embalagem, falamos sobre a decomposição deste material que demorava muitos anos para desaparecer.
A_ Profe no lixo lá de casa, é colocado bastante plásticos! Para onde vai estas sacolas?
P_ Para o lixão, já imaginaram que em nossa sala há vinte e três famílias e que produzimos lixo todos os dias!
J_ Nossa professora o lixão deve ser bem grande!
P_ Já fui até lá. Tem pessoas que trabalham em esteiras para separar plásticos, garrafas, vidros, alimentos, é bastante importante separarmos nosso lixo em casa, irá facilitar o trabalho destas pessoas.
D_ Mas como separar?
P_ Lixo orgânico, podemos fazer um buraco nos fundos de casa e enterra-lo, como aprendemos na palestra com o professor João da horta, ele produzirá adubo, as garrafas, os papéis coloca-los separados os catadores recolhem para vender, os vidros armazená-los em volta de jornais para outras pessoas não se machucarem.
Este tema é ótimo para ser trabalhado com os alunos, quero trazer mais informações em outros dias e que sabe até marcar uma visita no lixão.

domingo, 18 de abril de 2010

REFLEXÃO SEMANAL: 12/04 À 16/04

Avaliar a aprendizagem nem sempre é um ato fácil de ser executado pelo professor. Independente dos instrumentos e critérios de avaliação utilizados, sempre há “em jogo” uma operação de poder que conduzirá a uma determinada tomada de decisão. É um grande desafio. Diante disso, penso o que irei avaliar, como, que instrumentos irei utilizar para avaliar, que indicadores segerem que meu aluno realmente tenha aprendido, alcancei meus objetivos propostos. Conforme Luckesi (2000 p. 11)“A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!”
Ao trabalhar uma receita de bolo tive por objetivo trabalhar a escrita e o reconhecimento de palavras de rótulos de embalagens conhecidas por eles.
P"Como se chama aquilo que explica como se faz um bolo?"
Crianças-" Igredientes"
P-"não. Isso é o que usamos."
Crianças-"Receita."
P-"Irei ler a receita do nosso bolo de cenoura."
Fiz a leitura para a turma, escrevi no quadro a lista de compras e perguntei:
P- "O que precisamos comprar para fazermos o bolo conforme a receita?"
E as crianças começaram a responder. Conforme iam dizendo, eu colocava os ingredientes em cima de uma mesa bem a vista das crianças e elas escreviam em uma folha o nome do ingrediente. Essa atividade foi feita sem ajuda com a intenção de verificar o grau de conhecimento da escrita de cada criança. Conforme iam terminando, eu recolhia as folhas para avaliá-las posteriormente. Alguns olhavam para a escrita dos colegas e eu pedi para eles tentarem fazer sozinhos. Todos escreveram conforme suas hipótese de escrita. Constatei que uma aluna ainda encontra-se no nível pré silabico, irei fazer intervenções de escrita e leitura individualmente.
Escrevemos a receita e o modo de preparo. Descemos novamente ao refeitório e perguntei:
P_" Em quantas fatias precisamos partir o bolo?"
crianças_ "veio 10 meninos e 10 meninas, vinte profe".
P_ Certo.
Repartimos e comemos o bolo. Esta atividade possibilitou o cálculo mental de possibilidades de divisão dos pedaços. Como é uma atividade que possibilita a criança visualizar a distribuição concreta e não abstrata, todos da turma responderam aos questionamentos. Esta avaliação foi feita oralmente com eles.
Na biblioteca a professora Ivanir da biblioteca solicitou que os três alunos leitores se preparassem a primeira em ler foi a "G", leu com uma boa entonação e leitura, depois foi a vez da "D" também leu bem sua história, a "E" leu com dificuldades nas palavras de encontros consonatais (ela começou a ler a poucos dias, a professora titular disse que era incegura).
O incentivo a leitura é prioridade na escola, pois desde o primeiro ano até a oitava série as crianças saõa atendidas na biblioteca e levam livros para casa. O projeto da biblioteca visa incentivar ao hábito da leitura tanto dentro como fora da escola, oferecendo momentos de contato com os livros através da hora do conto e empréstimo de livros de seu acervo. Assim, leitura deve ser ensinada acompanhada de um objetivo claro e significativo demonstrando sua prática social. Conforme os Pârametros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997, vol.2 p.57) " a leitura, como prática social, é sempre um meio, nunca um fim. Ler é a resposta a um objetivo, a uma nescessidade pessoal". Não lemos para aprender a ler, lemos para buscar uma resposta imediata a um questonamento, a uma curiosidade ou somente por prazer. Mostrar para as crianças que através da leitura entramos em contato como conhecimento é uma proposta que deve ser incorporada nas escolas para a verdadeira aprendizagem.
Como prática da leitura, o professor também deve realizar leituras para as crianças. Essa prática também desenvolvida pela professora da biblioteca lendo histórias e poesias e por mim, que lerei vários textos durante o meu estágio. Segundo os pârametros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997, vol 2), a leitura feita pela professora possibilita aos alunos o acesso a textos mais longos, podendo ser lida por capítulos, eo encantamento das histórias para quem não consegue ler sozinho. A prática de leitura na escola é necessária pelas seguintes razões: ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada; permitir a compreensão do funcionamento comunicativo da escrita: escrever-se para ser lido; aproximar o leitor de textos e os tornar familiares.
O papel do professor é essencial para despertar o interesse da leitura nas crianças que deve opoturnizar diversos momentos de leitura e oferecer variados tipos de textos. Com esta proposta pedagógica o professor estará contribuindo para que a escola efetive sua função de formadora de leitores.
No EVAM Como a turma desconhece as funções do teclado, resolvi trabalhar com um software que veio junto com as mesas da positivo chamado oficina do escritor pois ele pocibilita que aprendam de uma forma mais interativa e lúdica a digitação, nesta mesa os alunos trabalham de forma coletiva, expliquei a proposta que seria eles se passarem por uma rádio local na qual teriam que digitar o texto para eles falarem posteriormente, a principio foi difícil pois alguns integrantes do grupo não queriam deixar os outros integrantes digitarem, então tive que intervir explicando que cada um precisaria participar da escrita do texto, terminado o texto, cada um fez a narração eles acharam o máximo escutar sua vozes no computador. O Interessante foi quando pedi a eles que parassem de falar para cada grupo fazer a narração, e todos escutaram com atenção coisa que para esta turma não é coisa fácil, todos falam ao mesmo tempo, sem esperar a sua vez.
Fiz a distribuição de encartes do supermercado onde solicitei que eles encontrassem os ingredientes do nosso bolo, o preço deveria ser recortado junto, então eles recortaram e colaram em seus cadernos, faltaram o fermento, e o ovos então solicitei que eles fizessem o desenho e falei o preço aproximado.
M_ Prof. esta certo?
Ele havia colocado R$ 4,00 para cada cenoura então questionei:
P_ Mas será que não esta muito carro uma cenoura custar R$ 4,00?
M_ Acho que tá errado, mas não sei o preço!
P_ A Profe não disse para olhar no encarte?
M_ Mas eu olhei!
P_Tem certeza?
Ele me olhou com aquele olhar. Percebi que ele queria livrar-se logo, terminar primeiro.
Através desta atividade, possibilitei que as crianças realizassem cálculos mentais somando os preços dos ingredientes como auxílio dos encartes. Uma menina pecebeu que seu número era elevado utilizo-se dos dedos para resolver seu cálculo. No momento de registrar sua resposta inverteu a ordem dos numerais. Para corrigi-la lembrei-a do valor que os numerais tem sua posição, mesmo sem falar isso claramente e ela corrigiu sem precisar dizer como era.
Se a criança conseguir utilizar o que aprendeu em situações diversas ela está conseguindo pensar, contextualizar e refletir sobre o conhecimento que está adquirindo. A atitude da menina demostrou que ela está aprendendo a construção do número e a utilizar o que aprendeu em situações que requerem esse conhecimento.
Para que haja aprendizagem é necessário que o professor saiba atender de modo a levar a criança a buscar a resposta e não da-la sem a devida reflexão. Assim, o professor torna-se, conforme os Pârametros Curriculares nacionais (BRASIL, 1997, vol. 3), em consultor que fornece aos alunos as informações necessárias para obter a resposta. Minha atitude foi deixa-la pensar sobre o número, relembrado da outra atividade para fazê-la relacionar a situação desejada ao invês de fazer uma correção de cópia e reprodução. O que relmente é importante não é a resposta correta imediata e sim o processo que ele percorreu até encontrá-la.
Penso ser muito importante a atuação do profissional para promover um ensino que priorize o pensamento e a reflexão, pois essas são aspectos para a criança construir seu conhecimento.
Pedi a eles que escrevessem em um papel algo que gostariam de aprender fiquei surpresa quando iniciamos a ler nossas perguntas para formamos os grupos de pesquisa PA, as perguntas escritas eram relacionadas ao que aprenderam na horta, grande maioria dos meus alunos frequentam no período da manhã o Programa Mais educação, participam de uma oficina chamada "Horta Escolar" tendo como monitoras (Maria Helena Hartz e Ketlyn Ferreira) e temos como parceiros a UPAN (União Protetora do Ambiente Natural, o Lions Clube Imigrante, a Escola Técnica Visconde de São Leopoldo da Feitoria (cursos: Agropecuária e Técnico em Florestamento). A Upan foi fundada em 1971 e atua em projetos do meio ambiente com seu lema: “pensar globalmente e agir localmente”; o Lions Imigrante fundado em 1980 atua na área da saúde, meio ambiente e educação. Os objetivos do projeto horta escolar: proporcionar conhecimento sobre educação ambiental, preparação dos canteiros e manejo de hortaliças. Nesta semana tiveram palestras no turno do programa, plantaram, regaram, e também o jornal VS foi até nossa escola para conhecer nossa horta, eles ficaram bem envolvidos com a palestra e também com a visita do jornal. Penso que quando conseguimos trazer para nosssos alunos conhecimentos e experiencias que podem ser uteis para o seu dia-a-dia, como nos trás a reportagem do jornal VS em que um de nossos alunos encentivou ao pai para fazerem uma horta em sua casa, mais do que fazer a horta o aluno passou a ter conhecimento dos benefícios de uma refeição saudável com hortaliças que ele mesmo pode cultivar. Formamos os grupos por aproximidade de perguntas, solicitei a eles para que formulassem uma só pergunta em que iriamos pesquisar, também descrever nossas dúvidas e o que já temos certeza, registramos.
Dentre as atividades propostas para as crianças o momento de brincar é um dois mais esperados. Elas brincam com os brinquedos trazidos por eles na quinta-feira e com os jogos da sala. O espaço para brincar deve entrar na escola proporcionando aprendizagens e prazer aos educandos e nãodeixá-lo para trás quando a criança sai da educação infantil. Maluf (2007, p.30), afirma que "o brincar, enquanto promotor da capacidade e potencialidade da criança, deve ocupar um lugar especial na prática pedagógica, tendo como espaço privelegiado a sala de aula. A brincadeira e o jogo precisam vir à escola". O educador deve organizar seu tempo e incluir em sua proposta pedagógica o espaço para o brinquedo e brincadeiras promovendo aprendizagens atráves do lúdico.
Durante o brincar as crianças estão desenvolvendo a socialização e a capacidade de relacionamento e comunicação e conforme Maluf (2007) podemos identificar diferentes tipos de brincadeiras baseados nessas aprendizagens: solitárias, em paralelo, juntar-se à brincadeira, brincadeira coletiva e cooperação complexa. Na brincadeira cooperativa é muito importante pertencer ao grupo onde ela toma parte das atividades compartilhadas divide brinquedos, espera sua vez e trabalha com os outros.
A formação integral da criança passa pela construção de sua sociabilidade e não apenas na aquisição de conhecimentos específicos. Sendo assim, este espaço deve estar presente nas escolas favorecendo a interação e o relacionamento entre as crianças.
A aluna fez o relato de como foi levar a sacola de leitura para casa, falou que levou os livrinhos, gostou mais do livro da Tartaruga e a Lebre e o do livro de dobraduras, sua mãe leu as revistas, gostou de levar a sacola para casa. Pensei em desenvolver esta atividade com meus alunos pois será um meio em que possibilitará que todos da família possam construir o ato de ler, Braga (2002,p.20) confirma a importancia da escola formar leitores dizendo "Para tornar bons leitores, a escola terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler exige esforço. É preciso torná-los confiantes para aceitar desafios mais complexos e aprender fazendo."
Contei para eles a história "O grande rabanete Tatiana Belinky", primeiramente fiz uma preparação antes, aquele suspense, mostrei o livro para eles e questionei se já conheciam a história, qual seria o assunto, escutaram atentamente, vidrados em mim, conforme ia contando dramatizava as cenas, chegou perto de terminar eles entenderam a sequencia dos fatos, começaram a narrar juntos comigo, percebi que eles adoram escutar histórias. Os alunos dramatizaram e riram muito, pois entenderam a sequencia da história, um puxa o outro até que o rabanete sai da terra, eles caem no chão. Como descreve (Kaercher, pág.1) "Ler histórias para crianças, sempre, sempre... É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a idéia do conto ou com o jeito de escrever dum autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento... "
Fomos até a horta para observarmos o crescimento dos rabanetes que eles mesmos plantaram junto com outras turmas que participam do pograma mais educação no contra turno.
A_ Profe. podemos arranca-los da terra?
P_Ainda não ele precisa crescer mais.
Em sala o ajudante fez a distribuição dos personagens da história onde eles pintaram, recortaram e colaram no caderno, ao lado de cada personagem descreviam os fatos. Realizei esta atividade para avaliar a escrita e leitura de cada um, conforme iam terminando eu fazia a intervensões necessárias de escrita, será que foi isso mesmo que aconteceu, será que não esta faltando letrinhas nesta palavra, leia novamente.

Referencias

KAERCHER, Gládis Elise Pereira da Silva, * Capítulo 1 do livro “Literatura Infantil: gostosuras e bobices”, de Fanny Abramovich.

BRAGA, Regina Maria. Construindo o leitor competente. São Paulo- Peirópolis, 2002

MALUF, Ângela Cristina Munhos. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, Brasília: MEC/SEF, 1997.v2.

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, Brasília: MEC/SEF, 1997.v3.


LUCKESI, Cipriano. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?, Revista Pátio, ano3, n° 12, p.11, 2000.

KAERCHER, Gládis Elise Pereira da Silva, * Capítulo 1 do livro “Literatura Infantil: gostosuras e bobices”, de Fanny Abramovich.

BRAGA, Regina Maria. Construindo o leitor competente. São Paulo- Peirópolis, 2002

sábado, 17 de abril de 2010

O incentivo a leitura é prioridade em minha escola, pois desde o primeiro ano até a oitava série as crianças são atendidas na biblioteca e levam livros para casa. O projeto da biblioteca visa incentivar ao hábito da leitura tanto dentro como fora da escola, oferecendo momentos de contato com os livros através da hora do conto e empréstimo de livros de seu acervo. Assim, leitura deve ser ensinada acompanhada de um objetivo claro e significativo demonstrando sua prática social. Conforme os Pârametros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997, vol.2 p.57) " a leitura, como prática social, é sempre um meio, nunca um fim. Ler é a resposta a um objetivo, a uma nescessidade pessoal". Não lemos para aprender a ler, lemos para buscar uma resposta imediata a um questonamento, a uma curiosidade ou somente por prazer. Mostrar para as crianças que através da leitura entramos em contato como conhecimento é uma proposta que deve ser incorporada nas escolas para a verdadeira aprendizagem.
Como prática da leitura, o professor também deve realizar leituras para as crianças. Essa prática também desenvolvida pela professora da biblioteca lendo histórias e poesias e por mim, que lerei vários textos durante o meu estágio. Segundo os pârametros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997, vol 2), a leitura feita pela professora possibilita aos alunos o acesso a textos mais longos, podendo ser lida por capítulos, eo encantamento das histórias para quem não consegue ler sozinho. A prática de leitura na escola é necessária pelas seguintes razões: ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada; permitir a compreensão do funcionamento comunicativo da escrita: escrever-se para ser lido; aproximar o leitor de textos e os tornar familiares.
O papel do professor é essencial para despertar o interesse da leitura nas crianças que deve opoturnizar diversos momentos de leitura e oferecer variados tipos de textos. Com esta proposta pedagógica o professor estará contribuindo para que a escola efetive sua função de formadora de leitores.
Nesta quarta-feira fomos ao EVAM. Como a turma desconhece as funções do teclado, resolvi trabalhar com um software que veio junto com as mesas da positivo chamado oficina do escritor pois ele pocibilita que aprendam de uma forma mais interativa e lúdica a digitação, nesta mesa os alunos trabalham de forma coletiva, expliquei a proposta que seria eles se passarem por uma rádio local na qual teriam que digitar o texto para eles falarem posteriormente, a principio foi difícil pois alguns integrantes do grupo não queriam deixar os outros integrantes digitarem, então tive que intervir explicando que cada um precisaria participar da escrita do texto, terminado o texto, cada um fez a narração eles acharam o máximo escutar sua vozes no computador. O Interessante foi quando pedi a eles que parassem de falar para cada grupo fazer a narração, e todos escutaram com atenção coisa que para esta turma não é coisa fácil, todos falam ao mesmo tempo, sem esperar a sua vez.
Trabalhamos com encartes do supermercado onde solicitei que eles encontrassem os ingredientes do nosso bolo, o preço deveria ser recortado junto, então eles recortaram e colaram em seus cadernos, faltaram o fermento, e o ovos então solicitei que eles fizessem o desenho e falei o preço aproximado.
M_ Prof. esta certo?
Ele havia colocado R$ 4,00 para cada cenoura então questionei:
P_ Mas será que não esta muito carro uma cenoura custar R$ 4,00?
M_ Acho que tá errado, mas não sei o preço!
P_ A Profe não disse para olhar no encarte?
M_ Mas eu olhei!
P_Tem certeza?
Ele me olhou com aquele olhar. Percebi que ele queria livrar-se logo, terminar primeiro. Como eram vários ingredientes a conta ficou grande e para eles ainda é muito complexo o raciocínio principalmente trabalhando com vírgulas, então expliquei como armava a conta no quadro, eles tiveram bastante dificuldade em fazer o cálculo, então resolvi optar pelo atendimento em minha mesa, porém o tempo foi curto para esta atividade então ficou de tema de casa.
Na aula de hoje, possibilitei que as crianças realizassem cálculos mentais somando os preços dos ingredientes como auxílio dos encartes. Uma menina pecebeu que seu número era elevado utilizo-se dos dedos para resolver seu cálculo. No momento de registrar sua resposta inverteu a ordem dos numerais. Para corrigi-la lembrei-a do valor que os numerais tem sua posição, mesmo sem falar isso claramente e ela corrigiu sem precisar dizer como era.
Se a criança conseguir utilizar o que aprendeu em situações diversas ela está conseguindo pensar, contextualizar e refletir sobre o conhecimento que está adquirindo. A atitude da menina demostrou que ela está aprendendo a construção do número e a utilizar o que aprendeu em situações que requerem esse conhecimento.
Para que haja aprendizagem é necessário que o professor saiba atender de modo a levar a criança a buscar a resposta e não da-la sem a devida reflexão. Assim, o professor torna-se, conforme os Pârametros Curriculares nacionais (BRASIL, 1997, vol. 3), em consultor que fornece aos alunos as informações necessárias para obter a resposta. Minha atitude foi deixa-la pensar sobre o número, relembrado da outra atividade para fazê-la relacionar a situação desejada ao invês de fazer uma correção de cópia e reprodução. O que relmente é importante não é a resposta correta imediata e sim o processo que ele percorreu até encontrá-la.

Penso ser muito importante a atuação do profissional para promover um ensino que priorize o pensamento e a reflexão, pois essas são aspectos para a criança construir seu conhecimento.

BiBliografia:

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, Brasília: MEC/SEF, 1997.v2.

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, Brasília: MEC/SEF, 1997.v3.

Horta Escolar


Iniciou no mês de março de 2010, em minha escola o Programa Mais Educação que foi implementado com apoio dos Ministérios da Educação, Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social. As atividades têm como foco a melhoria do rendimento do aluno e do aproveitamento do tempo escolar e serão realizadas no contra turno. Com a idéia, pretende-se reduzir evasão, reprovação e distorções de idade-série. São ações educativas, artísticas, culturais, esportivas e de lazer atendem alunos no contra turno. Neste ano contamos com a Horta escolar tendo como monitoras (Maria Helena Hartz e Ketlyn Ferreira)e temos como parceiros a UPAN (União Protetora do Ambiente Natural, o Lions Clube Imigrante, a Escola Técnica Visconde de São Leopoldo da Feitoria (cursos: Agropecuária e Técnico em Florestamento). A Upan foi fundada em 1971 e atua em projetos do meio ambiente com seu lema: “pensar globalmente e agir localmente”; o Lions Imigrante fundado em 1980 atua na área da saúde, meio ambiente e educação. Os objetivos do projeto horta escolar: proporcionar conhecimento sobre educação ambiental, preparação dos canteiros e manejo de hortaliças, plantas medicinais e árvores nativas.
Penso que quando conseguimos trazer para nosssos alunos conhecimentos e experiencias que podem ser uteis para o seu dia-a-dia, como nos trás a reportagem do jornal VS em que um de nossos alunos encentivou ao pai para fazerem uma horta em sua casa, mais do que fazer a horta o aluno passou a ter conhecimento dos benefícios de uma refeição saudável com hortaliças que ele mesmo pode cultivar.

domingo, 11 de abril de 2010

Educação transformadora




Nesta segunda-feira 12/04 irei iniciar como estagiaria da turma, estou com bastante espectativas com a turma, é uma turminha bastante falante, que gosta de participar e contribuir isso facilitará bastante pois todos nós estaremos constrUindo juntos nossos conhecimentos. Paulo Freire , é para nós educadores uma fonte inspiradora.Quando iniciamos a ler suas trajetórias na educação o quanto foi criticado, quando delineou uma pedagogia da libertação, das classes oprimidas e não privelegiadas, na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente, onde a alfabetização não se embasava em um sistema tradicional como o uso da cartilha. Sabemos que muitos educadores ainda estão enraizados nesse processo de ensino.
O método de alfabetização proposto por Freire, é relacionar o aluno com o objeto de estudo, é o trabalho com a compreensão da sua realidade, pelo compromisso social com a mudança, adotando como mecanismo de intervenção o conhecimento. Isso implica uma relação horizontal entre professor e aluno, uma vez que, de acordo com Freire, além de o homem situar-se num espaço-tempo, é inerente a ele a “vocação de ser sujeito” (p. 34). Por isso, o processo educativo escolar necessita auxiliar o ser humano a tornar-se sujeito, estabelecendo contrapontos com os fatos diários que lhe permitam ler e reler o contexto social em que está inserido.
O processo de mudança da realidade, certamente, passa pelo processo de conscientização do ser humano, possibilitando-lhe desmistificar a compreensão do mundo, que, muitas vezes, lhe é passada como algo dado, estático, acabado, fatalista. A educação, enquanto “ação política como prática da liberdade”, não pode ser desenvolvida descolada da realidade dos sujeitos que a constituem, tampouco, por meio de práticas narrativas, práticas da “educação bancária”, que reforçam as contradições na sociedade de classes. De outro modo, Freire refere a “educação problematizadora” como contraponto à “educação bancária”, que se refaz continuamente pela práxis, isto é, parte da relação homem-mundo em que “o diálogo impõe-se como o caminho pelo qual os homens encontram seu significado enquanto homens; o diálogo é, pois, uma necessidade existencial” (p.82-83). Precisamos nos libertar de ser conteúdistas, é fácil dar o que está pronto, porém será que é só isso que nossos alunos precisam, é preciso uma avaliação e seleção do que é realmente importante para seu desenvolvimento cognitivo.
Há alguns anos alcançamos uma clara consciência política, em que percebemos o poder que tínhamos em mãos e o quanto um currículo, determinado pelo poder público, podia manipular a formação da sociedade.Uma coisa é termos um currículo manipulador, determinista, que desenvolve cidadãos acríticos e passivos diante dos ditames da política e do poder capitalista, outra é termos um currículo que pode e deve formar o cidadão critico, mas que se molde e desenvolva as competências necessárias para poder competir e sair-se bem no mercado de trabalho, conquistando assim um emprego que lhe permitirá um digno sustento.
Trabalhar os conteúdos de forma procedimentar parece ser uma das alternativas de auxiliar os alunos no desenvolvimento das múltiplas competências, que hoje é tão exigidas pela sociedade, além é claro de ser a forma de desenvolver atitudes e mudanças de comportamentos nos alunos. É preciso selecionar o que pode ser descartado na lista de conteúdos, pois muitas vezes é repetido ano após ano sem trazer nenhum significado para o aluno.
O professor sem dúvida nenhuma tem uma grande missão, uma grande responsabilidade em suas mãos, já que ele precisa primeiramente ter um comprometimento com o que faz, sendo que ele instiga a consciência de seu aluno, fazendo-o despertar para que se torne um sujeito crítico, que consiga refletir sobre o meio em que vive, buscando melhorá-lo, encontrando suas necessidades a serem supridas, avançando para um futuro mais justo e consciente.
referêcias Bibliográficas :
FREIRE, Paulo : uma presença, uma experiência
SARTORI, Jerônimo e KRAHE: Conscientização com base em Paulo Freire
GIROUX, HENRY: Professores como intelectuais transformadores.

domingo, 4 de abril de 2010

Melhorar a leitura e escrita dos educandos























As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as histórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos educandos com os textos, desde cedo, e de sua participação freqüente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática e a escola, o principal espaço para isso.
Pensando em melhorar a pratica de leitura e escrita da turma na qual irei realizar meu estagio, estive esta semana leventando algumas questões que nortearão meu planejamento futuro.
Como criar espaços convidativos para a leitura; convidar a familia a participar da leitura junto com os educandos; trabalhar junto com a professora da biblioteca; o que esta pratica ira contribuir na formação do educando.