quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Aula presencial...


Nossa a aula presencial de literatura foi muito boa, pena que não conseguimos assistir as apresentações das colegas do grupo que foi deslocado para a aula de teatro.
A organização do nosso grupo foi por e-mail , onde as idéias foram criando forma, foi sugerida a história onde ela não seria narrada e sim cantada: Chuá, Chuá, Chuá, a princípio achei que seria um pouco difícil pois nem todas do grupo conhecia a melodia, e assim foi confeccionamos o cenário, as sugestões de atividades para distribuir para as colegas e tudo ficou muito bom.

Trabalhei com minha turma essa história musical eles adoraram. Como a professora falou na aula presencial, trabalhamos o semestre todo em cima de teorias e práticas sobre a Literatura, acho que não seria tão significativo se não tivesse a" hora do conto", tudo aquilo que aprendemos em uma aula prática e prazeroza.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Visão da arte...

Essa visita à Bienal, abriu um leque de informações, onde tudo que havíamos aprendido anteriormente criou um significado. Oferecer aos nossos alunos oportunidades de vivênciar e conhecer obras de artes.
Sempre fui apaixonada pela a pintura, acredito que nossos alunos não podem ficar somente: em cópias, desenho livre, ou pintura de um desenho pronto, é preciso e urgente ir além. O que essas atividades irão contribuir para o aprendizado dos meus alunos? Em nada.
Aprendemos que fazer uma releitura de uma obra não é fazer uma cópia, mas é trazer para o papel, ou outro recurso escolhido, o que essa obra quis transmitir, qual o sentimento que ela passou...
Trabalhamos a obra ” as meninas” de Diego Velásquez, fiz emos um roteiro de pesquisa: quais as brincadeiras, roupas, brinquedos que as crianças de antigamente e usavam. Como é hoje. Foi ampliado a foto do quadro, fizemos uma análise individual e coletiva do quadro. Modelamos com argila crianças, quando e secou pintamos. Na semana foi solicitado alguns materiais para a confecção de alguns brinquedos (Bilboquê, pé de lata, cinco Marias,) realizamos algumas brincadeiras( gato e rato, pimponeta, escravos de jô...). Algumas escolheram confeccionar seus bonecos com sucatas e retalhos de tecidos.
Eles envolveram-se, participaram, contribuiram com idéias, a aula foi divertida e siguinificativa.

Bienal

City Glow
Adorei a visita a Bienal, gostei de uma artista em especial, a forma pela qual ela dá vida e brilho a cidade. Trazendo as imagens e lembranças de sua infância para a atualidade.
Chiho Aoshima, nascida em Tokio, freqüentou a B.Ec, Hosei University, de Tóquio. Foi artista residente na Art Pace em San Antonio, Texas, EUA, em 2006. Atualmente vive e trabalha em Tóquio. Aoshima expõe individualmente há cinco anos. Algumas dessas exposições são: Chiho Aoshima: City Glow, Museum of Fine Arts, Houston, Texas, EUA (2007); Galerie Emmanuel Perrotin, Paris, França (2007); e Asleep. Dreaming of reptilian glory, Blum & Poe, Los Angeles, Califórnia, EUA (2005). Entre sua intensa participação em coletivas, estão: Disorder in the House, Vanhaerents Art Collection, Bruxelas, Bélgica (2007); Like Color in Pictures, Aspen Art Museum, Aspen, Colorado, EUA (2007); e Spank The Monkey, Baltic Center for Contemporary Art, Gateshead, Inglaterra (2006). Seu trabalho é encontrado nas seguintes coleções públicas: Museum of Contemporary Art, Chicago, EUA e Seattle Art Museum, Seattle, WDC, EUA.
City Glow, nasceu da sensação de liberdade que a autora sentiu ao contemplar a baia de Hong Kong. Um espírito vive nos prédios enquanto eles flutuam suavemente no céu estrelado. Ela que foi cercada de verde até os seis anos de idade, e quando aos sete mudou para uma parte da cidade, ficou deprimida com a falta da natureza a sua volta. Ela aprendeu que a vida do homem tem uma vida similar a natureza e ela na realidade é um belo ser.
Imagina um dia em que cidades vão ruir e vão ser tomadas pela natureza, isso trás sentimentos de amor pelas criações do homem.
Suas obras e instalações soam como um convite ao lúdico e claro, a arte japonesa contemporânea...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Músicas com letras significativas, inteligente...

A experiência do brincar...

Por que uma experiência marcada pela ludicidade pode ser muito significativa para o sujeito que brinca?
Piaget dizia : para a criança o seu trabalho é o brinquedo, e quando nos tornamos gente grande para muitos de nós o nosso modo de brincar é trabalhando, inverte-se essa relação que quando pequenos nós trabalhamos enquanto brincamos, pena que em poucas profissões tem esse experimento, de conciliar, divertir-se, animar-se com o trabalho. O brincar é algo sério, percebemos isso quando observarmos alguma criança brincando ela está compenetrada. A brincadeira tem uma de suas características como ela é nos conecta com o mundo, uma experiência marcada com a ludicidade é uma experiência significativa, uma experiência que adquire importância e significado, consegue estabelecer para o sujeito que aprende e para aquele que ensina, um clima de desafio e surpresa , que faz o sujeito que participe desta situação participe e sinta-se pleno, conectado com o mundo e com ele mesmo é uma aula que contribui para aprendizagem efetiva deste aluno. Brincar e o trabalhar podem estar relacionados.
Brincar é uma atividade transgeracional ela tem uma propriedade de poder de dar um sentimento, de sermos um só, ao longo do tempo quando nos tornamos grandes, nós lembramos das brincadeiras e jogos, nós percebemos aquilo que permanece em nós.
O brincar termina quando a infância acaba?
Como Tânia coloca em sua entrevista, não para a criança o seu trabalho é o brinquedo, e quando nos tornamos gente grande para muitos de nós o nosso modo de brincar é trabalhando, inverte-se essa relação que quando pequenos nós trabalhamos enquanto brincamos, pena que em poucas profissões tem esse experimento, de conciliar, divertir-se, animar-se com o trabalho. Freud, coloca que o humor é um dos herdeiros do brincar, o brincar não morre ele permanece e cria novas formas, anuncia novos mundos, brincando nós construimos uma cena que ainda não existe ou ainda possa ainda existir.
Proporcionar esses momentos do brincar, trazer para a sala de aula momentos prazerosos, divertidos, onde a criança demonstre vontade em aprender, onde não só elas divertem-se, mas nós também nos apropriamos destes momentos de construção.
Gosto muito de confeccinar jogos, procuro colar em uma cartolina ou papelão, e para dar durabilidade plastifico. Tenho vários tipos memória, matemática, palavras x desenhos entre outros. Também confeccionamos bilboques, pés de latas, cinco marias.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Atividades Musicais

A disciplina de Música em uma das propostas, foi realizarmos uma pesquisa sobre as preferências musicais, quais os cds mais vendidos, quais as músicas mais procuradas. Não tinha idéia de como as lojas de cds compravam e selecionavam seus produtos para a venda. Tudo depende do momento, temas de novelas, programas do momento, é como se fosse uma febre onde pode durar pouco ou alguns meses.
Realizei uma entrevista com um dos integrantes da Banda da Brigada Militar de Novo Hamburgo,eles executam músicas: Litúrgicas, Clássicas, Populares, Dobrados Militares, Canções Militares, Hinos Nacionais e Internacionais, Bandinha, Sertanejo (Dependendo do Público Alvo e Região). Utilizam instrumentos musicais: Sopro: Trombone, trompete, bombardino, sax, clarinete, flauta transversal, baixo tuba, bombardão, bateria, tarol, pratos, bombo, não há vocal, só instrumental já tocam juntos 15 anos, o que fiquei surpresa foi com o tempo e dedicação nos ensaios eles ocorrem todos os dias. 1º ensaio com os naipes (um instrumento de cada vez), 2º ensaio geral toda banda, em média são oito horas diárias. Realizam em média 202 apresentações por ano.( percorrem todo o estado).
Pude perceber que na loja pesquisada o que mais está vendendo no momento são músicas sertanejas e Bandinhas. Como o gerente havia informado e também o integrante da Banda da Brigada de Novo Hamburgo, depende o público alvo, qual são as músicas do momento, as preferidas pelo público. Esse tipo de atividade abre o leque de informações, ajudando a compreender as preferências musicais de nossos alunos, como podemos nos apropriar dessas informações para trabalhar mais em sala de aula os gostos musicais.

domingo, 4 de novembro de 2007

Teatro

Resumo dos textos:TEXTO1: Formas de abordagem dramática na educaçãoDentro da escola o teatro possui diversas abordagens que foram mudando conforme a transformação da própria educação. A principio ele foi usado como instrumento em várias áreas e conteúdos e só mais tarde sendo reconhecido como disciplina. Este conhecimento possibilitou o desenvolvimento da operatoriedade. O teatro faz com que o indivíduo crie uma maior compreensão de si e do mundo. Há diversas formas de abordar o teatro no ambiente escolar, entre elas: ·Play Way ou Método Dramático: é o uso do teatro como recurso para outras aprendizagens. Esta forma se fundamentou em três princípios: a) a experiência b) o fazer c) a ação.
Este método ainda hoje é usado nas escolas.·Teatro Criativo: tem como base o jogo dramático e considera que o teatro deve ser considerado uma disciplina. Neste método há uma pesquisa importante feita por Peter Slade (1954) que explica como o jogo que a criança apresenta promove uma liberação emocional e autoconhecimento. A cada faixa etária há um tipo de jogo e quanto mais velha a criança, mais condições ela terá de compreender a linguagem do corpo. Foi precursor deste método Winifred Ward. ·
Teatro Escolar: No começo do século era a única atividade dramática nas escolas. Basicamente consiste na apresentação de espetáculos por alunos em suas escolas. Nos dias de hoje as apresentações se desenvolvem a partir de jogos criativos e de trabalhos de improvisação. É necessário salientar que na apresentação de espetáculos, especialmente envolvendo alunos crianças pequenas é preciso ter cuidado, pois podem tanto tornar-se inibidas ou exibicionistas. Da mesma forma com crianças mais velhas. · Movimento Criativo: ênfase no movimento expressivo, principalmente dança e teatro. Seu precursor foi Rudolf Labam que pesquisou as características do movimento como base para a experiência. Alan Garrand desenvolveu uma técnica de teatro dança onde o movimento espontâneo da criança evolui para o teatro criativo.· Jogos teatrais: também uma abordagem do teatro na educação, porém de forma mais individual. Seu método inclui jogos que propõem um desafio a ser resolvido e que inclui a relação entre quem improvisa e quem assiste. Nele o aluno constrói o seu próprio fazer e o do grupo num trabalho dinâmico. · Jogo Dramático: já citado antes, se mantém como uma abordagem contemporânea do teatro na escola, porém mais voltado para a subjetividade, está ligado ao faz de conta infantil. É uma prática lúdica individual ou coletiva e não precisa necessariamente de platéia. Teatro é um recurso rico para a aprendizagem de outras disciplinas, bem como transformar jogos e brincadeiras em espetáculos. Jogo dramático e jogo teatral se mesclam igualmente como representação e brincadeira. Utilizar uma abordagem não exclui a outra. TEXTO 2: Aula de teatro é teatro?O texto aborda principalmente se numa aula de teatro, os exercícios dos alunos podem ser classificados como ato teatral? Inicialmente, a autora afirma que o ensino artístico tem sido tratado com uma nova abordagem, com a finalidade de ser reconhecido como matéria escolar. Neste ponto de vista, a Arte se apresenta como disciplina autônoma e não como instrumentos de outras disciplinas, como já se afirmou no texto anterior. A Arte em si ajuda a desenvolver a sociabilidade e a coordenação motora ou ainda auxilia na alfabetização. No Brasil, os PCNs referentes ao Ensino Médio estabelecem três conjuntos de competências e habilidades a serem desenvolvidas: a) a representação e a comunicaçãob) a investigação e a compreensãoc) a contextualização socioculturalTambém a Arte tem o objetivo de promover uma experiência expressiva e propiciar noções básicas da linguagem, além disso investigar a natureza do fenômeno artístico estético. Também há uma questão sobre quais condições que tornam um fenômeno (som, linha, movimento...) em evento artístico. Isto significa que não importa ver se o aluno é ou não um artista e sim transformar aula de teatro em TEATRO. A primeira condição para isso é haver uma intenção de ser teatro e saber que apesar de muitas situações parecerem teatro, não o são. Numa aula de teatro há a presença de exercícios de improvisação, jogos teatrais, dramáticos ou trabalhos que envolvam o corpo como movimento expressivo. Porém, só a intencionalidade do teatro não basta. O teatro é o encontro de alguém que assume um papel e comunica algo e outro que aceita e assiste. Há elementos teatrais necessários, conforme Guinsburg. São eles: a) textob) atorc) públicoTEXTO: vai muito além dele. Pode ser gestos, musicas, entonação de voz, etc... ASSUNÇAO DA MÁSCARA (ATOR): é quando o ator se difere de si. Pode ser também algo uma idéia, um animal... Daí também vem a divisão entre os que atuam e os que assistem.PRESENÇA DO PÚBLICO: é aquele que aceita dividir do mundo criado pelo ator.Alguns atores afirmam que a encenação só é completa quando há a presença do público. Na sala de aula alunos se revezam entre atores e platéia. E pode haver um momento em que cada um contribui com idéias, sugestões, enfim, discussões. Concluindo, um professor tem papel fundamental no sentido de oferecer experiências teatrais no próprio exercício da criação. Improvisação para o teatro:A intuição gera através da espontaneidade, atuando, interagindo, inter-relacionando e envolvendo-se com um mundo que se transforma, isso tudo através de uma expressão criativa.

Registro das atividades :
Fomos a sala de vídeo onde não há mesas e a sala é mais ampla. Expliquei que iríamos fazer algumas atividades, no início a turma estava bastante agitada, pensei em desistir naquele momento e deixar para executá-las no outro dia. Alguns alunos mostraram-se resistentes debochando e rindo dos demais, mas continuamos. Outros mostravam-se bastante tímidos e retraídos, após a execução das atividades o resultado foi mudando, parecia que a turma estava integrada. Todos participaram e não encontraram dificuldades em seguir os comandos, primeiro eu comandava, depois passava para algum aluno comandar as atividades.
Voltamos para a sala cada aluno recebeu uma sinopse (onde cada um seria autor do seu filme assustador). A professora explica como completar, então iniciam a escrita, onde todos ficaram super concentrados, dando gargalhadas de sinopse:

Depois a turma foi dividida em cinco grupos, onde fariam uma nova sinopse agora criada pelo grupo (cada grupo criou a sua). Todos contribuiram, auxiliaram na elaboração do filme.
O texto Improvisação para o teatro, procura mostrar a importância de não interferir no planejamento dos ensaios , figurino, papéis. Eles próprios elaboraram o roteiro e execução do filme, em um dos grupos eram quatro meninas, escolheram em não fazer um filme espantomania e sim realizar um filme recontando uma história infantil Rapunzel.
Desde o início do ano minha turma fez duas apresentações de teatro, onde fiz várias interferências, não permitindo a turma que criassem espontaneamente. A leitura deste material nós faz pensar, e mudar nossa postura em relação ao fazer teatro, também que o fazer teatro trabalha várias áreas do conhecimento. Quero proporcionar mais momentos como esse. Como escrevi no início, no começo é bastante cançativo, muitas vezes peansamos em desistir destes momentos.

Os alunos ensaiaram quatro vezes em aula, e o grupo combinaram ensaiar na casa dos colegas. Uma história foi diferente da outra, rica em detalhes.