domingo, 28 de outubro de 2007

Hora de jogar...




Depois de jogar, eles irão levar o jogo para a casa para confeccionar mais um junto com a família, para terem dois ou mais, e irão fazer o registro de como foi confeccionar outro, quais as regras se gostaram, alguma sugestão.


A importância do jogo...


Já relizei uma postagem sobre o jogo agora irei dar mais detalhes.

Estamos aprendendo um assunto muito interessante na disciplina de Ludicidade, a importância do lúdico, do jogo na infância. Para Caillois (1986) o jogo é uma atividade livre e voluntária, fonte de alegria e diversão. Predomina a incerteza e o caráter improdutivo de não criar nem bens nem riquezas. Acredita que somente se joga quando é do desejo do sujeito: quando ele quer e o tempo que quiser. Este autor acredita que jogo é muito mais do que uma situação estruturada pelo tipo de material. Por isso, Caillois (idem) entende que a palavra jogo combina com liberdade e invenção. Trabalho com uma turma de primeiro ano, em nossa sala há bastante jogos prontos, após a leitura percebi que é importante o aluno também criar seu próprio jogo, criar regras e organização. Em minha turma ainda havia alunos que não identificavam e relacionavam os números, então criei um jogo com o objetivo dos alunos poderem relacionar e identificar os números, criarem regras e organizar-se. Também para que a família participe e interaja com o filho em suas construções.

Materias para a confecção do jogo: 1 caixa de ovos
10 tampinhas de garrafa pet
Primeiro pintamos a caixa, após seca colar os números de 1 ao dez na caixa, e colar os números de 1 ao 10 nas tampinhas( Fiz os números no computador e xeroquei ) O importante e fazer por etapas primeiro concluir a caixa recortar e colar os números, depois pedir aos alunos contarem e pegarem a quantidade de tampinhas que irão precisar, depois recortar e colar os números nas tampinhas. Depois cada aluno receberá dois dados um dos números do 1 ao 5 e passe a vez , o outro do 6 ao 10 e passe a vez. Se o jogo ficar só na sala pode ser dois dados para cada grupo, nós confeccionamos dois pois eles levarão para casa para jogar com a família. Onde irão registrar em um caderno como foi e como jogaram , se criaram novas regras e se gostaram.
Na sala criamos essas regras( que poderá ser mudada quando houver interesse:
Cada jogador joga uma vez o dado. Após jogar o dado, o participante irá pegar a tampinha com o respectivo número tirado no dado e irá colocá-la na caixa de ovos sobre o número. Se já foi tirado o número passa a vez para o colega, ganha quem preencher primeiro sua caixa. Se tirar no dado passe a vez, passa para o colega do lado. O interessante desse jogo que eles se ajudam.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Jogar ...

Estou adorando A Interdisciplina de ludicidade, pois aborda um assunto que é essêncial" O BRINCAR". É a melhor hora para avaliar o desenvolvimento dos nossos alunos. Para brincar e fantasiar basta uma pessoa, mas ao se desenvolver, a criança não quer brincar de, ela quer brincar com. Jogos sempre foram experiências de troca. Daí a importância de estabelecer contatos, fixar limites de espaço e tempo, definir objetivos, nos jogos, é possível repetir, criar regras, errar e começar de novo. Graças a isso, o outro percurso ganha sentido e passa a ser vivido com mais liberdade e responsabilidade. Jogar todo o dia, aumeta o aprendizado e garante muita diversão num contexto que reúne não só prazer e fantasia mas também trabalha com regras. Confeccionei com minha turma um jogo de matemática,(Caixas de ovos) cada um tem o seu, pintamos, escrevemos os númerais, colamos os dados, cada um pode levar para casa para brincar e jogar com sua família. Todos os dias um leva para a casa o caderno de relatos, para relatar se gostaram, quais as regras, se alteraram ou criaram novas. ( Esse caderno irá começar a funcionar no dia 19/10/2007. Pois concluimos hoje nosso jogo. Minha turma é fantástica....

Continuando... Como tornar futuros leitores...

Trabalho pela manhã com uma turma de terceira e a tarde com uma turma de primeiro ano. Mesmo antes da turma aprender a ler é importante incentivar o desenvolvimento de comportamentos leitores. Comentar ou recomendar algum texto, ler para eles os bilhetes,compartilhar a leitura de um livro, confrontar idéias e opiniões sobre notícias e textos, isso ajuda a estabelecer gostos, reconhecer finalidades dos materiais escritos. Precisamos criar esse ambiente alfabetizadores, livros de histórias, revistas, jornais, alfabeto, poesias, embalagens... Já os que não vivem cercados de letras precisam e muito da ajuda da escola. O importante é que esse trabalho seja realizado desde a educação Infantil, e continue nas séries seguintes.
Além de aproximar as crianças do mundo letrado, a leitura alimenta o imaginário e incorpora essa experiência a brincadeira, ao desenho e as histórias que todos gostam de contar.
A leitura precisa fazer parte da rotina diária. Estou realizando essa prática e estou colhendo bons frutos, os alunos do primeiro ano melhoraram na hora de contar oralmente a história, dando uma sequência, o que antes não havia lógica dos fatos. Os desenhos estão sendo elaboradoscom mais detalhes . Os alunos de terceira melhoram em suas produções e na sua oralidade.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Realizei a leitura para debater no fórum o texto era: Formação de professores/as:Reflexões sobre os saberes e fazeres na escola , autora:Doris Pires Vargas Bolsan.
A leitura me fez refletir sobre as minhas experiências com cursos de formação continuada, participo todos os anos de grupos de estudos. Este ano participo de um grupo de professores de “primeiro ano”, eles ocorrem duas vezes por mês com duração de oitenta horas, este grupo é formado por uma coordenadora, professores da rede de ensino, onde são levantados assuntos pertinentes a nossa prática escolar, sempre buscando relacionar bases teóricas / práticas, registramos os relatos, trocamos experiências e angústias, também brincamos.
No último encontro, o tema abordado foi” Violência,” o assunto foi: permitir ou não armas de brinquedo ou sua construção em sala de aula. Lemos um texto, o autor deixa a entender que é importante que a criança fantasie, algumas colegas concordaram com o autor e outras não . Sempre tive muitas dúvidas a respeito, deixar ou não.
No brinquedo livre, pude perceber que eles construiam armas com legos, pedaços de paus e outros materias, perguntava a eles o que era, eles negavam ser armas. Em uma de nossas rodinhas levantei o assunto, os perigos que a arma pode causar, quem pode usá-la, que até poderíamos brincar, porém aquilo era só brincadeira que não era real. Eles adoraram e concordaram, construiram armas de todos os tamanhos e tipos, percebi que trocavam de papéis as vezes uns eram policiais, e outros ladrões e vice versa. Após duas semanas perderam o interesse na construção. Foi trabalhado a fantasia, o simbólico, esse estudo ajudou a pensar e mudar minha postura frente a esse assunto. Eles agora demonstram estar menos agressivos uns com os outros.
O grupo tem auxiliado em muito minha prática, pois não está embasado somente em teorias, mas relaciona essas a minha prática em sala de aula, porém não é todas as colegas que pensam assim ficando sempre estagnadas em uma mesma visão, onde seu principal objetivo é adquirir um certificado. Não são todos os encontros que contribuem para o aperfeiçoamento e reflexão, os palestrantes convidados trazia um bom tema, porém não se aplicava a nossa realidade.
Para estabelecer o diálogo entre teoria e prática, os assuntos estudados precisam ser préviamente pesquizados pelos palestrantes, junto a equipe de professores, também procurando fazer relação com situações que ocorrem no dia-a-dia de sala de aula.
São oferecidos vários cursos a todo o grupo de professores, porém poucos participam e demonstram interesse. Também há uma ajuda de custo para cursar graduação, mesmo com a ajuda de custo tem professores sem cursar. Para que ocorra uma mudança escolar é imprescindível a atualização permanente do o corpo docente, bem como a valorização da criatividade, da interação entre pares, da apropriação dos conhecimentos teóricos e pedagógicos, dos recursos tecnológicos disponíveis para qualificação do processo de escolarização.
Há quatro reuniões pedagógica por mês, onde são trazidos textos de reflexão, e conversamos a respeito dos alunos, conteúdos, apresentações, trocas, oficinas de atividades, onde são bastante ricas trazendo todo um suporte para que possamos fazer um trabalho junto aos alunos.
Hoje um assunto que fico bastante apreensiva é como trabalhar com alunos de inclusão, como fazer com que ele do ritmo dele supere suas dificuldades, pois não basta coloca-lo dentro da sala e deixa-lo lá sem interferências necessárias. Por essa razão participo de um outro grupo de Inclusão, onde trabalhamos vários temas o tema da semana passada foi surdez, também busco ajuda junto a minhas colegas, procuramos encontrar soluções a conflitos que ocorrem no dia-a-dia de sala de aula. A todo um embasamento teórico, para que junto com minha prática irão contribuir para um desenvolvimento cognitivo do meu aluno.
Para construção do saber docente é preciso uma reflexão sobre o saber e o saber fazer pedagógico. Para que isso ocorra é preciso uma construção do conhecimento de forma compartilhado. O professor ao refletir sobre a interação com seus pares e com os alunos constrói conhecimento, para que esse processo possa ocorrer é preciso que o professor considere os conhecimentos prévios que os alunos trazem para a escola, afim de estabelecer com clareza saberes a serem explorados e desenvolvidos nos currículos escolares.
É fundamental que o professor tenha uma atitude reflexiva. Para isso é importante uma formação contínua, pois ela contribui para esse processo de reflexão. A autora ainda destaca a importância de uma construção compartilhada do conhecimento entre professores e seus pares e principalmente para a reogarnização da ação docente.
Nesse sentido é que a autora destaca que mudanças na formação futura dos professores é imprescindível que haja uma construção compartilhado do conhecimento, relacionando teoria e prática. Não basta dominar só o conhecimento científico, ter a vivência da sala de aula, é preciso ligar esses dois aspectos, ou seja, o fundamental para que o professor melhore sua ação pedagógica é o processo de reflexão se faz sobre esses dois pólos relacionando-se.

Arte na escola


Chegamamos na temática 3 e 4 de Artes "O ensino da arte numa perspectiva Multicultutralista"e "Cultura visual.
Porque selecionar esse conhecimento e não outro? Quais interesses fazem com esse conhecimento e não o outro esteja no currículo? Por que privilegiar um determinado tipo de identidade ou subjetividade e não outro?
Ao selecionarmos os conteúdos e privelegiar um tipo de conhecimento de arte, nós professores exercemos uma relação de poder, determinando também uma concepção de arte.
Muitas vezes nós professores, sem querer trabalhamos obras, atividades artísticas de nossas preferências pessoais, como postei no fórum: Muitas vezes trabalhamos obras em que nos identificamos e que gostamos. Mas precisa ser mais abrangente, é preciso abrir o leque trabalhar em um novo contexto,descrição de imagens, obras, pintores, escultores entre outros para que eles possam analizar ampliar seus conhecimentos em artes.
Na educação escolar é necessário realizar essa empreitada a partir de um cruzamento de olhares. Os do passado e os do presente, que se refletem e se projetam nas imagens objetos e tema de pesquisa sempre em grupo e em relação, nunca isolados da época ou da sociedade, para organizar os diferentes olhares a partir de conceitos-chave. Não se trata de formarmos leitores e receptores, mas sim construtores e intérpretes que interajam com os objetos mediante seus próprios referenciais a realidade atual. Não se trata de formarmos leitores ou receptores, mas sim construtores e intérpretes que interajam.
Trabalho com uma turma de terceira série, confesso que estava trabalhando muito pouco "Artes" com meus alunos, após realizar leitura das temáticas, tive uma injeção de animo, comecei então a abordar e integrar todas as disciplinas a artes, resultado sairam aulas incríveis, cada aluno contribuiu com criativos trabalhos. Resumi algumas atividades que realizei com minha turma.
Para explorar o jornal em sala de aula, foi solicitado com uma certa antecedência para que os alunos fizessem reconte dos desenhos das charges do jornal, então na data programada todos trouxeram várias charges. Foi sugerido que escolhessem um, onde fizeram colagem na parte superior da folha de desenho. Abaixo realizaram uma releitura, onde saíram trabalhos incríveis, uns colocaram exageros nas imagens dando um toque bem particular, os trabalhos ficaram bem diferentes uns dos outros uns usaram só as cores preto e branco, outros usaram várias cores, uns usaram de traçados fortes e uns usaram traçados suaves.
Meus alunos adoram carros, para trabalhar o tema, trouxe para a aula vários tipos de carros e imagens diferentes, recortes de jornais, revistas, álbuns, carros antigos e atuais. Realizamos um estudo aprofundado sobre o tema, desde da época antiga até os dias. Trabalhei o tema em todas as áreas do conhecimento( Português- tipos de carros, ortografia, textos, leitura. Matemática-gráficos, histórias matemáticas, cálculos, estatísticas, história –evolução e criação dos carros, tipos, em artes- a estética, forma, cores tamanhos, releituras), Realizamos desenhos, formamos novos carros juntando dois ou mais modelos, conclusão: Foi uma aula agradável onde saíram trabalhos super criativos e inovadores.
Com a chegada da primavera trouxe para a sala um pôster Os Girassóis de van Gogh, e um folder com uma plantação de girassóis, pedi que observassem por algum tempo, e perguntei o que é girassol, o porque do nome. Contei um pouco das obras de Vang Gogh, sua bibliografia, depois fomos a biblioteca onde pesquisamos mais sobre os girassóis, produzimos um texto coletivo onde cada um colocou alguma informação.
Depois aplicamos em uma folha grossa pasta de dente, procurando criar formas de girassóis, depois pintamos com tinta acrílica diluída um com um pouco de água. O resultado ficaria melhor em uma tela, com massa acrílica. Os trabalhos ficaram lindos.
Trabalhamos a poesia de:
Vinícius De Moraes
O Girassol
Sempre que o sol
Pinta de anil
Todo o céu
O girassol
Fica um gentil
Carrossel.
O girassol é o carrossel das abelhas.
Pretas e vermelhas
Ali ficam elas
Brincando, fedelhas
Nas pétalas amarelas.
— Vamos brincar de carrossel, pessoal?
— "Roda, roda, carrossel
Roda, roda, rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor".
— Marimbondo não pode ir que é bicho mau!
— Besouro é muito pesado!
— Borboleta tem que fingir de borboleta na entrada!
— Dona Cigarra fica tocando seu realejo!
— "Roda, roda, carrossel
Gira, gira, girassol
Redondinho como o céu
Marelinho como o sol".
E o girassol vai girando dia afora . . .
O girassol é o carrossel das abelhas.
Quero trabalhar a obra ” as meninas” de Diego Velásquez, quero abordar o assunto ( faremos um roteiro de pesquisa): quais as brincadeiras, roupas, brinquedos que as crianças de antigamente e usavam. Como é hoje. Irei ampliar a foto do quadro e varemos uma análise individual e coletiva do quadro. Depois iremos fazer modelagem em argila de crianças., e depois de seco iremos pintare iremos confeccionar alguns brinquedos (Bilboquê, pé de lata, cinco Marias,)e faremos algumas brincadeiras( gato e rato, pimponeta, escravos de jô...).
Estou encantada pela disciplina de artes. Há muitos trabalhos e leitura. Nesse semestre apertou ainda mais o tempo, estou precisando ficar muitas horas, para relizar todos os trabalhos. Mas tenho certeza que vale a pena dedicar-me para tornar-me uma profissional com qualificações.

A importância da música


Quando na aula presencial a professora sugeriu a atividade onde teríamos que criar um ritmo para aquela poesia ficamos preocupadas, dá um medinho, mas como foi bom. O interessante foi o fato que cada grupo apresentou melodias diferentes.
E também quando foi sugerido em que pensássemos em uma música que marcou nossa vida e o que ele transmitia para o grupo, pedimos para cantar uma preferida por todos do grupo. Parecia que éramos crianças foi uma festa. A música faz isso com o ser humano, trabalha os sentimentos, afetividade, emoções...
Em minha infância lembro de minha avó cantar lindas músicas que foram ensinadas por sua mãe, que sua mãe cantava e assim por diante, dando uma continuidade nas gerações, onde quando terei meu filho(a) também irei cantá-las.
Quando estava no ensino fundamental, pude ter o privilégio de participar do grupo de danças e teatro da escola, lembro que era preciso muitas horas de ensaio e dedicação, pois no começo errávamos os passos, as pausas, mas quando chegava o hora da apresentação era uma festa e um nervoso, como foi mágico para mim aqueles momentos, esse é um dos motivos que acho importante o trabalho com música e teatro em sala de aula.
Costumo trabalhar com minha turma vários estilos musicais, onde posso constatar que quando estamos realizando uma tarefa onde os alunos são estimulados ao desenho quando coloco música, eles produzem com mais criatividade, eles ficam calmos, quando não coloco eles parecem inquietos, relaxam na pintura e seus desenhos ficam inacabados. Eles próprios pedem :_ Profe. Coloque a música dos animais, cd. Da Xuxa entre outras.
Uma vez por semana, os alunos escolhem grupos de apresentação musical, onde pegam baldes (tambor), guitarra, paus(microfone), latas com pedras, escolhem a música que irão cantar e fazem um pequeno ensaio, todos participam e gostam muito, nessas aulas eles criam seu ritmo, melodia e entonação, agora eles cuidam para que seus instrumentos não faça um som mais alto que suas vozes. Também costumo trabalhar interligando as histórias com uma música. Esse tipo de atividade trabalha uma questão bem importante que é a oralidade e também a desinibição.
Sempre quis aprender violão, fiquei por dois anos indo em aulas particulares, aprendi um pouco dá para se defender, as notas sei fazer as seqüências, porém minha dificuldade fica em fazer as batidas. Meus gostos musicais são bem variados gosto de músicas de estilo gospel, cantigas, clássicas, mpb, não gosto de música do estilo Fank .
Mais do que a possibilidade de escutá-la, a música é a maneira que nos permite sentir que somos escutados, em um ponto onde a mensagem do outro se torna nossa própria palavra. Por isso, em momentos em que nos sentimos solitários ou entristecidos, é tão comum recorrermos à música como companheira que nos entende.
A música pensada não somente como uma forma artística, mas também como sonoridade, faz parte de nossa vida.
Como autora Ana Paula Melchiors Stahlschmidt relata que atividade musical tem variadas funções, entre as quais o prazer estético e lúdico, a representação corporal, a adaptação aos valores sociais e a contribuição para a continuidade da tradição cultural. A atividade musical é importante como fim em si mesma. Ouvir música, dançar, inventar melodias e canções ou simplesmente cantar.

domingo, 7 de outubro de 2007

Hora do conto-Como tornar a criança em um futuro leitor?


Na formação de uma criança, ouvir histórias é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho infinito de descobertas e compreensão do mundo!O contador trabalha a linguagem oral abrindo caminhos para que aprendamos a falar, escrever, ler e pensar melhor. Nas palavras de Fanny Abramovich:*O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver, o escrever...* [ABRAMOVICH, Fanny, 1995:23].
Como escrevi em uma participação do Fórum /contação de Histórias:" Contar histórias é viajar e levar os ouvintes em um mundo mágico da imaginação e fantasia, e a possibilidade de descobrir o mundo. Trabalha os medos, angústias, conflitos, impasses, soluções que todos vivemos e atravessamos, através dos problemas que vão sendo defrontados enfrentados ou não, resolvidos ou não pelas personagens da história. E assim, esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho para a resolução dela".
Para contar histórias o narrador precisa estar familiarizado com o assunto, fazer com que o ouvinte crie expectativas sobre o livro, ter uma entonação de voz adequada aos relatos, é estar elevar os alunos a fazerem parte da história.Na minha opinião contar histórias deve ser um momento prazeroso e levá-lo a imaginar e entar no mundo da fantasia.
Fiz uma observação em minha turma de primeiro ano, a maioria trazia balas, doces, salgadinhos para o lanche. Preocupada, dei início a um Projeto"Alimentação ", iniciei perguntando o que gostavam de comer, depois de uma longa conversa, perguntei o que é importante comer para ter uma boa saúde. Surgiu vários alimentos, uns diziam que comiam outros não. Contei a Hitória "O sanduiche da Maricota", comentamos, será que aquele sanduíche ficou bom? Ficou combinado entre a turma de fazer o próprio sanduíche. Foi uma aula maravilhosa, uns diziam professora vou colocar tomate, mas não garanto que irei gostar... resumindo. Todos provaram tudo... e gostaram. O mais importante é que eles tiveram a oportunidade de vivenciar a história.
A bastante tempo não lia para a turma da terceira, porém após a leitura do capítulo 1 e 5 do livro: “Literatura Infantil: gostosuras e bobices” de Fanny Abramovich, me dei conta que era importante também ler para os maiores, eles também gostam de histórias, e lendo para eles eu iria estimular a leitura. Iniciei contando a história do pequeno Príncipe, onde conto uma parte e paro quando a história fica para acontecer algo. Eles esperam anciosos para que chegue no outro dia, para saber o que aconteceu. Houve um estímulo para a leitura, agora quando eles terminam as atividades pegam um livro da biblioteca da sala.

Mais um semestre...

Iniciamos mais uma jornada de aprendizagens. Com bastante leituras e trabalhos a serem realizados, onde será preciso muita dedicação e apertar ainda mais o horário. Já iniciou mudando minha vida pessoal e profissional. Estou encontrando dificuldades para realizar o planejamento das aulas, pois trabalho 40 horas, 20 com o primeiro ano e vinte com uma turma de terceira série, e com o início das aulas na faculdade, e reuniões a noite, ficou quase impossível conciliar tudo, mas irei fazer o possível para vencer essa dificuldade.Estou gostando muito das Interdisciplinas, estão com boas temáticas, bem pertinente a nossa prática com educadoras, já pude aplicar o que aprendi na interdisciplina de Literatura... Onde irei realizar uma nova postagem relatando.